Aparato do Entretenimento: Onze (11) motivos para você assistir ‘Amar a Muerte’ no Globoplay
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Onze (11) motivos para você assistir ‘Amar a Muerte’ no Globoplay

Angelique Boyer e Michel Brown, os protagonistas de 'Amar a Muerte'. Créditos: TelevisaUnivision / W Studios

Após longos meses desde a primeira chamada na TV aberta, o Globoplay finalmente estreou no dia (04 de abril) em seu catálogo de streaming a novela mexicana ‘Amar a Muerte’ (Amar a Morte) - considerada um grande êxito, tanto no México, como nos Estados Unidos, a trama ganhadora de 14 Premios TVyNovelas aborda de forma ampla a transmutação de almas, um tema complexo e que foi poucas vezes abrangido em produções televisivas, principalmente na América Latina.

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Pôster promocional da novela 'Amar a Muerte'. Créditos: Atresmedia / TelevisaUnivision / W Studios

Adaptação da novela ‘En Cuerpo Ajeno’ do escritor Julio Jimenez, a parceria da Televisa com as produtoras Lemón Studios e W Studios, foi sagaz ao reconstruir uma obra original de 1992, agora sob uma perspectiva completamente diferente em 2018, onde o melodrama se mescla com o suspense e ação, criando uma nova narrativa folhetinesca, diferente aos olhares mais saudosistas e desconhecido do público brasileiro.

Se você estava pesquisando sobre o romance e chegou nesta matéria, significa que ‘Amar a Muerte’ é de seu interesse e te conquistou por algum motivo; ou ainda gera dúvidas. Para te ajudar nesse processo, elencamos 11 (onze) motivos para você acompanhar ‘Amar a Morte’ no Globoplay. Aproveite e leia também:

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Angelique Boyer em cena da novela 'Amar a Morte'. Créditos: TelevisaUnivision / W Studios

Toda boa novela mexicana que honra o seu histórico deve ter uma protagonista de caráter doce, extremamente jovial, amorosa e casta, agora que você leu isso, esqueça tudo. Lucía Borges foge à regra. Interpretada por Angelique Boyer, no papel da sua carreira, a personagem é justamente o oposto do ‘padrão’ estipulado para uma mocinha melodramática de novela mexicana. Carregada de drama, suspense e muito sex appeal, durante os 88 capítulos de ‘Amar a Muerte’ Lucía joga com o telespectador, no sentido de apresentar diversas facetas, que vão do amor ao ódio, e tudo mesclado ao amor extraconjugal, estopim que a leva a outro patamar: o de uma mocinha anti-heroína.

Michel Brown em foto promocional da novela 'Amar a Muerte'. Créditos: TelevisaUnivision / W Studios

Embora não seja uma obra original, ‘Amar a Morte’ é considerada uma adaptação livre de Leonardo Padrón baseando-se na criação de Julio Jimenez, ou seja, o clímax central é preservado, e novos enlaces ao seu redor são formados para constituir a versão moderna da trama. O que acaba diferenciando-se das anteriores, seja pela temática, enredo ou ainda pelo teor que a produção almeja alcançar.

Cena da novela 'Amar a Muerte'. Créditos: TelevisaUnivision / W Studios

Enredo: Criar uma novela não é tarefa fácil, pois além de conduzir um diálogo aberto com o público sobre o drama do casal protagonista, seus núcleos adjacentes e coadjuvantes, toda boa novela com N maiúsculo também carrega consigo o gene diferencial, um toque, que tem a função de fidelizar o espectador. Durante vários anos de telenovelas na América Latina, diversos temas foram abordados, revividos, até em demasia, o que acabou criando uma certa barreira do “produto” com o público final. É neste sentido que o gênero precisou se reinventar. ‘Amar a Muerte’ é o resultado desse discurso. Criada durante a mudança de gestão da Televisa, a obra é uma releitura de um clássico colombiano dos anos 90, porém com ambientação de série e corpo de novela.

Angelique Boyer e Michel Brown em cena da novela 'Amar a Muerte'. Créditos: TelevisaUnivision / W Studios

Uma pareja caliente: Nas novelas latinas, os casais protagonistas tem a função de deter grande parte do enredo para si, são eles que alimentam a trama, gerem subtemas para os núcleos diretamente ligados aos seus, entre outros fatores. Isso não é uma regra, mas geralmente acontece. Desta forma, o público saudosista, logo nota quando foge do trivial e é neste momento que o “circo está armado”. Neste sentido, para contornar essa situação, os envolvidos numa produção do porte de ‘Amar a Morte’ precisam sempre criar meios para fidelizar o telespectador de outra maneira, seja criando enredos que fomentem intrigas, alusões ao folhetinesco ou ainda fugindo totalmente do óbvio, porém com o pé no clássico. Em ‘Amar a Muerte’ o casal protagonista é muito disso, não são clássicos, tampouco demasiadamente contemporâneos. O viés saudosista é preservado no quesito romance, intrigas e reviravoltas - enquanto, o modus operandi nupérrimo pode ser notado com a inserção de novas tecnologias, plots de ação, suspense e dramas que fujam do convencional, como a transmutação de almas. E para que tudo isso caminhe corretamente, a escalação deve ser bem assertiva. O que de fato é. Michel Brown e Angelique Boyer, compõem com cautela as várias facetas e nuances de seus personagens dúbios, questionadores e altamente vulneráveis. São várias camadas de drama, que exigem de ambos uma carga autoral extremamente precisa, situação completamente coerente com o visto em tela, como resultado final: o encaixe perfeito entre enredo, roteiro e direção. Uma boa entrega, uma excelente atuação.

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Juliana e Valentina, um dos casais de 'Amar a Muerte'. Créditos: TelevisaUnivision / W Studios

Todas as formas de amar na televisão aberta: ‘Amar a Muerte’, sem sombra de dúvidas foi um divisor de águas na representatividade na televisão mexicana, devido ao sucesso mundial do casal Juliana Valdés e Valentina Carvajal, interpretado pelas atrizes Bárbara López e Macarena Achaga, ambas atrizes já conhecidas das produções latinas. Um romance retratado de forma natural, com idas e vindas, amores, desamores, discussões - além de ilustrar todo o preconceito das famílias em relação ao amor entre duas mulheres, os olhares tortos; como também os abraços e a aceitação, tanto de ambas como parte integrante de uma combinação amorosa bem como dos pares ao redor. Tudo claro e aberto.

Cena da novela 'Amar a Muerte'. Créditos: TelevisaUnivision / W Studios

Fotografia: Um dos pontos-chaves da novela é a fotografia, encabeçada pelos cinematografistas Horbado Chicangana e Gerónimo Denti Generali, responsáveis pela assinatura das novelas ‘Café con Aroma de Mujer’ e ‘100 Días Para Enamorarnos’ (ambas disponíveis na Netflix), é possível notar ao longo de toda a novela a belíssima fotografia que é diluída na trama, uma fotografia que vai do suave ao sombrio dando um contraste de sentimentos, e fazendo com que os telespectadores sintam as emoções através das lentes.

Michel Brown em foto promocional da novela 'Amar a Muerte'. Créditos: TelevisaUnivision / W Studios

Direção: Outro ponto primoroso é a direção poderosa, ditada pela conexão direcional de Carlos Cock Marin, Joe Rendón, Alejandro Lozano e Rolando Ocampo, grandes nomes da direção mexicana - além da direção de arte elaborada de Marisa Pecanis, equipe que fez toda a diferença na trama, através de uma direção assertiva pautada pelas emoções em primeiro e segundo plano. Além disso, a direção leva ao espectador toda a emoção através dos inúmeros planos e enquadramentos que essa obra oferece.

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Claudia Martin como Eva Carvajal em 'Amar a Muerte'. Créditos: TelevisaUnivision / W Studios

Engajamento: Outro ponto que revela o sucesso da obra é justamente o seu engajamento nas redes sociais. Durante as exibições no México e Estados Unidos, a novela foi bastante comentada, alcançando inclusive o topo dos Trendings Topics nas redes sociais, e grande parte desse buzz se deve ao casal ficcional 'Juliantina', as idas e vindas do casal protagonista e os embates entre os vilões com a mocinha da trama. Quem acompanhou de perto sabe que todo dia era uma hastag nos temas mais comentados, além de uma enxurrada de comentários em fóruns especializados em cobrir novelas.

Claudia Martin em foto promocional da novela 'Amar a Muerte'. Créditos: TelevisaUnivision / W Studios

Vilões cativantes: Não podemos negar que um ponto a se observar na trama é o carisma dos vilões que são bem magnéticos, a começar pela vilã da história Eva, interpretada pela atriz Claudia Martin, uma das vilãs mais sedutoras dos últimos tempos. O que logo se atrela aos diversos sentimentos do público a seu respeito, enquanto muitos sentem raiva da personagem, outros gostam do seu posicionamento. Seguindo na linha de ceifadores, Johnny, interpretado por Alejandro Nones também se adequa ao estilo personagem cativante, mesmo com sua posição que levava à loucura, entregava um enredo fechado e rodeado de nuances. E para fechar o trio de grandes vilões, El Alacrán, vivido pelo ator Néstor Rodulfo, um misto de vilania com alívio cômico, transmitindo uma outra vibração ao telespectador.

Raquel Garza foi elogiada pelo seu trabalho na novela. Créditos: TelevisaUnivision / W Studios

Atriz e atores consagrados: Ligar a televisão em ‘Amar a Muerte’ é ter o privilégio de acompanhar grandes personagens vividos por atores veteranos da teledramaturgia mexicana, como por exemplo Bárbara, traduzida pela consagrada Raquel Garza. Conhecida do público brasileiro pelo seu papel em ‘A Feia Mais Bela’ - Garza deu vida a uma personagem médium na trama, responsável pelo desenvolvimento de alguns plots dentro do romance, outra consagração foi a de León Carvajal de Alexis Ayala, ator conhecido do público brasileiro através das novelas mexicanas exibidas no Brasil pelo SBT e CNT.

Angelique Boyer como Lucía Borges em foto promocional da novela 'Amar a Muerte'. Créditos: TelevisaUnivision / W Studios

Uma trama super premiada: ‘Amar a Muerte’ é uma trama consagradíssima tanto de público, mas principalmente da mídia, obtendo aprovação máxima no “Óscar Mexicano” conhecido pelos meios como Premios TVyNovelas. Literalmente, a produção obteve 14 premiações das 15 indicações, como melhor novela, melhor elenco, melhor roteiro, trilha sonora, melhor direção e melhor atriz e ator entre outras indicações importantes para a trama. Portanto, é uma obra-prima digna de todas as indicações e prêmios, cujo folhetim fez história na teledramaturgia, marcando um antes e depois da mesma.


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Escrita por Hiago Junior e Camila Julia



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