Aparato do Entretenimento: Resenha - Feios
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Resenha - Feios


Livro: Uglies
Tradução para o Brasil: Feios
Editora: Simon Pulse
Editora responsável pela tradução no Brasil: Galera Record
Autor (a): Scott Westerfeld
Tradutor (a): Rodrigo Chia
Páginas: 416
Edição: 6ª edição
ISBN: 978-85-01-08370-8
Minha opinião: O império da beleza nunca foi tão discutido. Recomendo esta leitura. Nota 9,0
Classificação: ★★★★★
Onde comprar:

         Saraiva                     Livraria Cultura
                      Submarino                             Americanas

Site Oficial: http://www.galerarecord.com.br/galera_livro.php?id=24

Premissa do livro...

Tally está prestes a completar 16 anos, e mal pode esperar. Não para dar uma grande festa, mas sim para se tornar perfeita. No mundo de Tally, fazer 16 anos significa passar por uma operação que a transformará de "feia" em um ser incrivelmente belo e perfeito, e lhe dará passe livre para uma vida de glamour, festas e diversão, onde seu único trabalho é aproveitar muito. Mas Shay, uma das amigas de Tally, não está tão ansiosa assim: prefere se arriscar fora dos limites da cidade. Quando Shay desaparece, Tally vai conhecer um lado totalmente diferente desse mundo perfeito - e, acredite, não é nada bonito.

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Best Seller do New York Times, aclamado pela "Kirkus Reviews" e pelo "Booklist". Uglies, ou melhor, Feios, tem uma narrativa bem juvenil, mas não julguem antes o livro pela capa, não é por ter falas e coerências voltadas para um público mais "teen", que o livro não é bom. Se pensou isso, como eu pensei num primeiro momento, ambos caímos do cavalo, e levamos um tombo daqueles. 


Não posso aqui dizer que o livro é uma maravilha e que não tem nenhum aspecto negativo que estarei mentindo. O livro sim, é bom, mas tem suas ressalvas. Vou destacar algumas:

  1. A personagem principal Tally é meio avoada neste primeiro livro da série Feios, uma perfeita "O que é pra fazer?". Me deixou sim muitas vezes com uma raiva daquelas, por seu temperamento infantilizado. Porém no decorrer da estória, ela tomou seu rumo, e começou a bater de frente.
  2. Por se tratar de uma distopia, o autor poderia ter aproveitado mais o tema e viajado muito mais durante a elaboração do livro.
  3. A narrativa peca em alguns pontos (mas vocês vão se perguntar... no inicio da resenha você disse que a narrativa era boa?) Sim, estão corretos, eu disse que era boa, mas não perfeita. 
Contudo, todavia, entretanto... o livro não é composto apenas de aspectos negativos. A trama escrita por Scott Westerfeld, tem ganchos excelentes, vilões com cara de vilões, e simplesmente uma mocinha que desabrocha no decorrer do livro para melhor, deixando de ser submissa. 




Outra pergunta que pode vir a surgir... "Não há romance neste livro?" Mas é claro que tem, e é um romances daqueles de novela, com idas e vindas. O par "perfeito" ou quase de Tally é o seu melhor amigo Perris, que ao completar 16 anos deixou de ser feio e de viver em Vila Feia, para adentrar no mundo glamouroso de Nova Perfeição. Abandona pela sua paixão secreta, Tally conhece Shay outra feia, que vai contra tudo e todos quando o assunto é a transformação... Desta amizade surge um romance, mas não entre as duas, mas sim com o melhor amigo de Shay, David... Falei demais!



Enquanto a parte de apresentação do livro: a capa é chamativa e bem produzida, a grafia é boa (não cansa os olhos), além das folhas amareladas (que nós leitores amamos). Há também abas e frases no início de cada parte do livro. Por falar em partes o livro é composto por três partes e cinquenta capítulos (bem curtos por sinal). 


"Ela podia ver Nova Perfeição da janela. Os prédios onde as festas aconteciam já estavam todos iluminados... O som de risos e música vinha como uma pedrinha sobre a água, arremessada com a força certa, as pontas ferindo os nervos de Tally". página 7

Espero que tenham gostado. Qualquer dúvida ou sugestão de livro para resenhar é só deixar nos comentários.
Até a próxima!


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