Aparato do Entretenimento: Elas fizeram parte da sua infância? Relembre 11 novelas mexicanas infantis que fizeram história no SBT
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Elas fizeram parte da sua infância? Relembre 11 novelas mexicanas infantis que fizeram história no SBT

Foto promocional da novela 'De pocas, pocas pulgas'. Créditos: Televisa S.A

O SBT é bastante conhecido por transmitir no Brasil as famosas novelas mexicanas, mas não são só as tramas adultas que conquistaram o Brasil. Como nem só de jogo do contente viveu a teledramaturgia SBTista, as novelas infantis produzidas pela Televisa marcaram a infância de muitos, e se tornaram marca registrada do canal por ser a única emissora que atendia esse público.

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Para celebrar o mês das crianças, na coluna de hoje vamos relembrar grandes produções da Televisa destinadas aos pequenos, que emocionaram muitos adultos pelo mundo e marcaram a infância dos brasileiros, fazendo história no canal de Silvio Santos.

 
Cena da novela 'Chispita'. Créditos: Televisa S.A

Chispita
Título original: Chispita

Produzida em 1982, por Valentín Pimstein e exibida no SBT em 1984, o folhetim que é uma adaptação da novela argentina ‘Andrea Celeste’ foi a primeira novela mexicana infantil transmitida no canal. A trama gira em torno de Isabel, (Lucero), uma menina órfã, que depois de perder a avó é adotada pelo milionário Alexandre de la mora (Enrique Lizalde). Um homem de posses que faz de tudo para amolecer o coração da filha que é traumatizada por conta da morte da mãe. Enquanto Isabel conquistava a todos na casa, em meio a travessuras, os espectadores se encantaram por Lucero, puderam se emocionar e acompanhar com expectativa a trajetória de Maria Luiza (Angélica Aragón), mãe de Isabel, que perdeu a memória que a menina acreditava estar morta. A garotinha conta com a ajuda de um anjo, para encontrar a mãe no decorrer dos capítulos. O folhetim até hoje é lembrado pelos telespectadores com muito carinho.  A emissora reprisou Chispita em três ocasiões, sempre com sucesso. A CNT também exibiu a história, em 1997. A quase história da Cinderela, foi um boom no Brasil na época, tanto que ganhou uma trilha sonora todinha em português cantada por Lucero.

Foto promocional da novela 'El abuelo y yo'. Créditos: Televisa S.A

Vovô e Eu
Título original: El abuelo y yo 

Produzida por Pedro Damián em 1992, mesmo ano em que foi exibida no Brasil pelo SBT, a trama que marcou a estreia de Gael Garcia Bernal na TV e tinha no elenco Ludwika Paleta, a eterna Maria Joaquina, além de Evangelina Elizondo e Marcelo Buquet, conta a história de Daniel e Alejandra - duas crianças que vivem em mundos completamente diferentes - ele muito pobre e ela muito rica. Daniel é órfão e acaba conhecendo Joaquim (Jorge Martínez de Hoyos), um velho e amargurado músico quem nem imaginava que o garoto na verdade é seu neto. A novela foi o segundo maior sucesso infantil já exibido no Brasil (título conferido a novela Carrossel) chegou a marcar na época em que foi exibida 11 pontos no ibope. A história da menina rica que conhece um menino pobre, fica amigo do avô rico e descobre esse segredo no meio da trama, caiu nas graças do público – fazendo com que – o folhetim ganhasse uma reprise especial novamente em 1996.


Foto promocional da novela 'Luz Clarita'. Créditos: Televisa S.A

Luz Clarita
Título original: Luz Clarita 

Produzida por Mapat de Zatarain e protagonizada Daniela Luján, Ximena Sariñana e Cesar Évora, a novela que nada mais é do que outra refilmagem de ‘Andrea Celeste’ e ‘Chispita’ teve apenas 70 capítulos. A obra narra a história de uma garota que depois de perder a avó, fica aos cuidados das freiras do orfanato onde vivia. Depois de adotada por Mariano de la Fuente (César Évora), a menina tem a missão de passar mensagens positivas para a nova irmã que sofre com a perda precoce da mãe. A história tinha um objetivo muito claro e que logo caiu nas graças do público: Luz Clarita sonhava em encontrar a mãe. E sempre sofria com sua preceptora Brigida, que era extremamente rígida com ela. O folhetim que apresentou Daniela Luján ao púbico brasileiro, marcou a infância de muitos. No Brasil, a novela que foi exibida em 1999, teve 66 capítulos e cobriu as férias de Chiquititas, marcando a volta das novelas mexicanas ao SBT. 

Foto promocional da novela 'El Diario de Daniela'. Créditos: Televisa S.A

O Diário de Daniela
Título original: El Diario de Daniela 

Produzida por Rosy Ocampo em 1998, essa clássica novela infanto-juvenil, narrava a história de Daniela Monroy, uma garota de dez anos que vivia inúmeras aventuras em um velho teatro administrado pelo pai. Dani tinha o seu diário como maior aliado, onde registrava sonhos, segredos e tristezas, depois da perda repentina da mãe que falece em um afogamento; Daniela passa a conversar com um fantasma no porão do teatro, fantasma este que passou a ser seu maior mentor. Transmitida entre 1998 e 1999 pelo SBT, a trama que contou com 100 capítulos e consagrou a carreira de Daniela Luján no Brasil, trouxe Anahí já mostrando toda a sua rebeldia na pele de Adélia, a irmã adolescente de Daniela que não se conforma com a morte da mãe, aprontando todas no decorrer da novela. 


Foto promocional da novela 'Gotita de amor'. Créditos: Televisa S.A

Gotinha de Amor
Título original: Gotita de Amor

Produzida por Nicandro Díaz González em 1998, o folhetim inspirado na novela brasileira ‘Pingo de Gente’ produzida pela rede Record em 1971 conta a história de Belinha (Andrea Lagunes) uma garotinha que foge de um orfanato para buscar a felicidade junto de Jesus García (Alex Ibarra) e sua verdadeira mãe, Maria Fernanda de Santiago (Laura flores). O título ‘Gotinha de Amor’ é uma referência à União de Jesus García e Maria Fernanda e mostra que apesar das diferenças e de pertencerem a diferentes classes sociais, o fruto desse amor, sua filha Isabel "Belinha de Santiago” mostrou ao pai que a felicidade e o amor não tem nenhuma relação com o dinheiro. Exibida no Brasil em 2001, o capítulo de estreia da novela teve média de 12 pontos, já seu último capítulo alcançou 16 pontos.  O folhetim repetiu a boa audiência quando foi reprisada em 2013 nas tardes do SBT. 

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Foto promocional da novela 'Serafín'. Créditos: Televisa S.A

Serafim
Título original: Serafín

Exibida no SBT em 2001, a novela produzida por José Alberto Castro, conta a história, de Serafim um anjo exemplar que é enviado a Terra depois de causar um problema nos céus. Sua missão é aprender o que lhe falta para se tornar um anjo da guarda, e ao chegar nesse mundão, não sabe muito o que fazer e nem por onde começar. Para tentar iniciar sua vida por aqui, ele se esconde, numa casa abandonada e logo, se junta a Zezinho (Jordi Landeta). Os dois se tornam melhores amigos e começam a desvendar uma série de mistérios da mansão mal assombrada, onde supostamente vive o dono do local. Apesar da pouca repercussão na época em que foi exibida na emissora da Anhanguera, a trama em formato de thriller infantil era sinistra e os embates entre Lucio Fernandes (Enrique Rocha), Serafín e seu cúmplice Henrique (Rafael Rojas) ficaram marcados na memória do público.  
 
 
Foto promocional da novela 'Carita de Ángel'. Créditos: Televisa S.A

Carinha de Anjo
Título original: Carita de ángel

Produzida por Nicandro Díaz González, a história é remake de ‘Mundo de Juguete’ telenovela da Televisa transmitida entre 1974 e 1977. A trama foi exibida em 2001 no SBT, e narra a história de Dulce Maria (Daniela Aedo), uma doce menina de cinco anos, cheia de alegria e bons sentimentos. Com a morte de sua mãe, seu pai, Luciano Larios (Miguel de León) afunda em depressão e dor, e decide ficar longe de tudo e todos. Enquanto, Dulce Maria é internada em uma escola de freiras chamada "Rainha da América" - ele então - parte para o estrangeiro deixando tudo aos cuidados do seu irmão Gabriel (Manuel Saval), que é um sacerdote. A única visita que a menina tem é de sua amada tia Stephania (Nora Salinas), a quem carinhosamente chama de "Tia Perucas". Todas as freiras na escola de Dulce Maria têm por ela uma grande ternura, em especial a irmã Cecília (Lisette Morelos) e a noviça Fabiana (Adriana Acosta), que são suas cúmplices em todas as suas engraçadas travessuras. A produção fez sucesso em sua exibição pelo SBT, com índices impressionantes de audiência, e isso fez com que Daniela Aedo viesse para o Brasil, em dezembro de 2001, além disso a personagem acabou virando boneca. Em 2016, ‘Carinha de Anjo’ ganhou uma versão brasileira produzida pelo SBT. A trama protagonizada por Lorena Queiroz, Bia Arantes e Carlo Porto, teve grande repercussão na internet e conquistou um número expressivo de acessos no YouTube. A atriz e cantora mexicana, Lucero que figura nesta lista com ‘Chispita’ também fez parte da versão brasileira do SBT. 

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Foto promocional da novela 'María Belén'. Créditos: Televisa S.A

Maria Belém
Título original: María Belén

Uma delícia de novela, produzida por Mapat de Zatarain – a trama fez relativo sucesso nas noites do SBT em 2002, que tinha a nossa eterna Tia Perucas (Nora Salinas) no elenco. A obra narra a história de Maria Belém (Danna Paola), uma garota órfã de apenas seis anos, cujo pai biológico, o jornalista Pablo (René Lavan) está à sua procura, ao mesmo tempo em que luta contra os crimes do mafioso Adolfo Serrano (Xavier Marc). Ao longo da história, Serrano que era malvado, ordenava o assassinato de vários de seus adversários e enterrava suas vítimas no jardim da própria casa. Para ser feliz, a menina que ganhou a torcida do público, além de se esquivar das armadilhas do desafeto do pai, teve ainda que driblar as maldades sádicas da vilã Úrsula (Maya Mishalska) que no decorrer dos capítulos chegou a deixá-la amarrada a céu aberto durante uma tempestade.


Foto promocional da banda oriunda da novela 'Cómplices al rescate'. Créditos: Televisa S.A

Cúmplices de um Resgate
Título original: Cómplices al rescate

Exibida pelo SBT em 2002, a trama que nasceu de uma ideia da atriz Daniela Luján, de se fazer uma novela infantil que falasse de um tema muito comum nas novelas adultas mexicanas praticamente inexplorada no universo das novelas infantis: o conflito de gêmeas, o folhetim deu literalmente o que falar. Produzida por Rosy Ocampo, o folhetim narrava a história de Silvana e Marina, duas irmãs de personalidade diferentes que trocam de lugar e acabam vivendo a vida uma da outra. Um fato curioso sobre a novela e que história apesar de "ser conhecida" agradou ao público mexicano.   Nesta produção digamos que a vida, imitou a arte e ‘La Usurpadora’ não esperou pelo amor, Luján só entrou na novela a partir do capítulo 92, já as gêmeas que foram interpretadas primeiramente por Belinda com quem Ocampo já havia trabalhado antes, deixou a novela por questões contratuais. Recentemente a novela foi adaptada e ganhou uma versão brasileira entre 2015 e 2016, tendo no papel principal a atriz e cantora Larissa Manoela, interpretando as gêmeas Manuela e Isabela. Atualmente a novela, está sendo reprisada no SBT. 

Foto promocional da novela 'De pocas, pocas pulgas'. Créditos: Televisa S.A

Poucas, poucas pulgas
Título original: De pocas, pocas pulgas

Talvez o título desta trama tenha causado estranheza no público, mas a história emocionou: produzida por Mapat de Zatarain o melodrama infantil conta a história de um velhinho sedentário chamado Julián Montes (Ignácio López Tarso) que pouco dá as caras nas ruas e que odeia crianças. Danielo (Santiago Mirambent) e Alexandra (Natasha Dupeyrón), duas crianças de realidades diferentes que acabam se juntando a ele, e em meio aos problemas de todos, acabam criando grande identificação, dando início a uma linda história de amizade e superação. O folhetim de nome pitoresco marcou toda uma geração. A novela é uma refilmagem de "El Abuelo y Yo" (vôvo e Eu) de 1992 e deu muito certo não só no México, como no Brasil, quando foi exibida em 2003.

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Foto promocional da novela 'Amy, la niña de la mochila azul'. Créditos: Televisa S.A

Amy, a menina da mochila azul
Título original: Amy, la niña de la mochila azul 

Produzida por Rúben Galindo Jr e protagonizada por Danna Paola, Eduardo Capetillo, Pedro Arméndariz e Nora Salinas, Amy conta a história de uma menina que queria ser capitã. Ela foi encontrada por Mathias (Pedro Arméndariz Jr) que era capitão, flutuando no meio do mar. Com a morte da esposa, Mathias nunca mais voltaria a ser a mesma pessoa, tendo até medo do mar, daquilo que ele sempre viveu. Amy, por sua vez, mantinha o desejo de ser capitã como seu pai, e recolhia conchas do mar, e com elas, fazia os colares que vendia nas ruas do povoado e da praia. Transmitida em 2004 pelo SBT, a trama atrapalhou ‘Da Cor do Pecado’ - grande sucesso da Globo - de ter números ainda mais expressivos. "Culpa das bruxas e das criancinhas", disse João Emanuel Carneiro, sobre sua trama não ter feito ainda mais sucesso na época.

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Coluna escrita por Lorena Paixão
Siga-me no Twitter: @Lorenapaixxao 



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