Aparato do Entretenimento: Aperte o play: Cinco motivos para você assistir 'Amar a Muerte' na Globoplay
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Aperte o play: Cinco motivos para você assistir 'Amar a Muerte' na Globoplay

Michel Brown e Angelique Boyer em foto promocional da novela 'Amar a Muerte'. Créditos: Televisa S.A / W Studios / Lemon Studios

Em fevereiro a Globoplay anunciou a vinda de 'Imperio de Mentiras' e 'Rubí' para o seu catálogo e com isso as menções da conta oficial da plataforma de streaming acabou sendo inundada de pedidos que solicitavam a aquisição de uma outra telenovela mexicana, a emblemática 'Amar a Muerte' de 2018 -  o que me levou a escrever uma matéria sobre.

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Eis que ontem, em pleno dia da mentira a Globoplay resolveu fazer uma brincadeira onde 'Amar a Muerte' foi uma das incluídas. Resultado? O folhetim mexicano foi comprado pela plataforma do Grupo Globo. E para ajudar você a decidir se deve ou não acompanhar a novela, trago cinco motivos para apertar o play sem medo.


Angelique Boyer e Michel Brown em cena da novela 'Amar a Muerte'. Créditos: Televisa S.A / W Studios / Lemon Studios

Casal de protagonistas apaixonante 💏

A estória de 'Amar a Muerte' aborda a transmutação de almas, o que faz com que Lucia, papel defendido por Angelique Boyer tenha que interagir com alguns 'pares românticos' durante o desenrolar dos capítulos - seja por conta da troca de almas e corpos ou ainda pela infidelidade da personagem. O fato é que o seu par romântico principal é Macario (Michel Brown) um dos poucos atores com que Angelique não repetiu par romântico no cenário das novelas mexicanas, trazendo desta forma um tom diferente dos anteriores.


Essa perspectiva já significa muito, porém a entrega de cena entre os atores é tão boa que a torcida para que eles terminassem juntos acabou ocorrendo de maneira orgânica e coerente. Vale destacar que embora essa paixão mística aconteça é preciso entender que o passado de ambos é muito mais intenso que o romance em si, o que desenlaça uma série de acontecimentos que levam o público a questionar a real intenção de ambos. Um jogo de intrigas, ressentimento e amor temperado pelo fel mais amargo.


Angelique Boyer e Michel Brown em cena da novela 'Amar a Muerte'. Créditos: Televisa S.A / W Studios / Lemon Studios

Ação e romance 🥊

'Amar a Muerte' é a revisitação mais moderna de um dos textos da extensa cartilha do escritor colombiano Julio Jiménez, considerado por alguns veículos de imprensa como o autor de romances alinhados ao mistério, suspense e terror - foi seguindo essa linha que o 'Mestre do Suspense' criou 'En cuerpo ajeno' no ano de 1992, obra que ganhou dois remakes pela Telemundo, o primeiro em 2005 intitulado 'El cuerpo del deseo' e protagonizada pelo trio Mario Cimarro, Lorena Rojas e Andrés García enquanto o segundo chegou em 2014 sob o título de 'En otra piel' com María Elisa Camargo, David Chocarro e Laura Flores nos papéis principais. 'Amar a Muerte' é a primeira versão dessa obra no México.


Quando Patricio Wills assumiu a presidência da Televisa Studios em meados de 2017/2018, a mudança editorial nos melodramas da Televisa mudaram drasticamente, e seguindo a ideologia iniciada por Rosy Ocampo, na gestão anterior, o produtor passou a apostar as fichas em tramas com melhor delineamento técnico, roteiros mais densos e temas antes nunca explorados. 'Amar a Muerte' nasceu em meio a esse turbilhão - fruto da parceria entre W Studios, Lemon Studios e Televisa - a telenovela é o desenho mais coerente dessa nova imagem que a empresa mexicana passou a criar e exportar para outros países. A produção continua com a texto folhetinesco amarrando o público ao drama de seus personagens, porém com uma visão mais moderna - com isso a inserção de cenas de ação e romance tornaram-se o ponto alto da assinatura de Wills, que assina junto a Carlos Bardasano esse folhetim místico.


Bárbara López e Macarena Achaga em cena da novela 'Amar a Muerte'. Créditos: Televisa S.A / W Studios

Juliantina 🌈

Quando a Televisa comprou o texto de 'En cuerpo ajeno' para produzir a sua versão o escolhido para dar vida e voz aos personagens do remake foi o escritor venezuelano Leonardo Padrón. E numa jogada pra lá de inteligente, Padrón criou as personagens Juliana Valdés (Bárbara Lopez) e Valentina Carvajal (Macarena Achaga). 


E foi com a junção das personagens, elemento exclusivo desta versão que a telenovela ganhou uma fã-base única e altamente feroz conhecida como 'Juliantina'. Abordada sem estereótipos, o envolvimento das coadjuvantes passou a ganhar mais forma com o desenrolar dos capítulos, tomando volume de cenas e acontecimentos dignos de protagonistas. 

Em entrevista ao site, Leonardo Padrón falou sobre a pareja.

O que aconteceu com as Juliantinas é simplesmente histórico. Nunca previ que algo assim pudesse acontecer. Quando apresentei essa subtrama aos produtores (que não está na história original), pedi um voto de confiança. Queria contar uma história de amor entre duas mulheres, sem cair em estereótipos ou estigmatizações típicas. Como fazer isso? Simples. Não tenho estereótipos sobre a comunidade LGBTTQIAP+. Em absoluto. Isso já me salvou de entrar nos pecados clássicos. Queria contar a história de dois seres humanos que se apaixonam. Ponto. O fato de serem do mesmo sexo era um detalhe que sem dúvida criava um nó de conflito dramático, mas o que as ligava era a emoção mais poderosa da alma humana, o amor, que não se preocupa com sexo, idade ou condição social. E foi contado com imenso respeito e uma dose necessária de sensibilidade. A chave para o sucesso das Juliantinas foi - sem dúvida - a extraordinária atuação de Macarena Achaga e Bárbara López, duas jovens atrizes que conseguiram atrair o público de todo o mundo rapidamente. No que se refere ao projeto do filme, sem dúvida houve um atraso, em grande parte marcado pela situação global da pandemia, que paralisou a indústria do entretenimento. E só agora, muito lentamente, vários projetos estão sendo reativados. Esperamos poder retomar o ritmo necessário e realizar o filme com o rigor e dedicação que merece. Sei que o fandom fica desesperado e inquieto, mas também é importante que entendam que já existiam outros projetos com os quais já estávamos comprometidos anteriormente e que - se não queremos decepcionar o público - devemos fazer o filme com a paciência e o tempo necessários.

Sob a repercussão de 'Amar a Muerte' nas redes sociais pesa muito a presença das personagens que são recordadas até hoje graças ao fandom. Inclusive vale destacar que 'Juliantina' ganhou uma série exclusiva para o site do Las Estrellas e a plataforma de streaming Blim TV com a apresentação de cenas sem censura e cortes, onde é possível ver o envolvimento delas desde o começo, além é claro de um filme derivado da novela que já tem até roteiro nas mãos das atrizes.

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Claudia Martin como Eva Carvajal, a grande vilã de 'Amar a Muerte'. Créditos: Televisa S.A / W Studios

Vilã marcante 🤬

Claudia Martín é protagonista de novelas na Televisa, mas o seu papel de maior destaque é sem dúvidas a vilã Eva Carvajal de 'Amar a Muerte'; atriz até que 'desconhecida' do grande público brasileiro devido a ausência da exibição de seus protagônicos na TV aberta, Martín possui apenas uma telenovela sua disponível em solo tupiniquim através do catálogo da GuigoTV. 
 


Toda boa novela precisa de uma vilã a altura para 'pelear' com a protagonista, e neste sentido Eva Carvajal é o contraponto ideal. A composição de Claudia Martín fez com que Eva se tornasse detestável do inicio ao fim, não deixando abertura para o antipatia do público comum em personagens como o dela. Egocêntrica, falsa e estúpida, Carvajal descia do seu pedestal de 'rainha' sempre que possível para criar situações que culpassem Lucia pela morte de seu pai; atitude que despertou com fúria a resposta da personagem de Angelique Boyer, criando assim um destempero que liga ambas as personagens em uma briga de gato e rato.

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Pôster promocional de 'Amar a Muerte'. Créditos: Televisa S.A / W Studios

Direção, texto e roteiro em perfeita sintonia 🎬

Com delineamento técnico e tecnologia mais próxima a do cinema, Patricio Wills reuniu em 'Amar a Muerte' os diretores de cena Carlos Cock Marín (El dragón) e Joe Rendón (Dogma) a Alejandro Lozano (Control Z) que assumiu a direção geral e desta forma a produção ganhou uma ambientação mais soturna e ambiciosa, numa alusão clara ao tom macabro do melodrama.


Para completar o time Carlos Bardasano é quem assume a chancela de showrunner através da W Studios e junto a sua experiência é creditado os experientes produtores Fernando Rovzar e Billy Rovzar da Lemon Studios, produtores cinematográficos conhecidos pelas obras da Netflix 'Monarca', 'Control Z' e 'El Dragón'. Se você observar é possível notar que os nomes se repetem, ou seja, a mesma equipe é a responsável por outros sucessos dos catálogos de streamingO roteiro por sua vez é do venezuelano Leonardo Padrón, fluído, intenso e com uma boa dose de acontecimentos.


Uma morte planejada, interesses mútuos e muitas traições... Muitos dizem que a vida sempre te oferece uma segunda oportunidade, porém a morte também.


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