Olá #Amoras... Hoje vamos falar sobre um filme espanhol [ma-ra-vi-lho-so], produzido pela Netflix e inspirado em acontecimentos reais. Então #SóVem.
Pôster promocional de "Elisa y Marcela" - Créditos: Netflix |
Só que ambas seguem se comunicando por cartas, com juras de amor, durante três anos. Quando finalmente se encontram, Elisa e Marcela (Natalia de Molina e Greta Fernandéz) se entregam a esse amor avassalador, e encontram a felicidade juntas.
Cena do filme "Elisa y Marcela" - Créditos: Netflix |
Não vendo saída para que possam ser felizes e viver em paz, Elisa decide ir embora e retorna tempos depois como Mario.
Mario procura uma igreja e consegue que um padre realize seu casamento com Marcela, mesmo sem os documentos necessários. Para dar veracidade ao casamento, Marcela engravida, mas não se menciona o pai.
Cena do filme "Elisa y Marcela" - Créditos: Netflix |
Cena do filme: "Elisa y Marcela" - Créditos: Netflix |
Em meio a preconceitos, muito ódio, falsa moral e machismo, Elisa e Marcela foram o primeiro casal homoafetivo a ter sua união oficializada em uma igreja, união essa que jamais foi anulada.
Sofreram perseguições tanto da sociedade, como do governo, foram agredidas, espancadas e presas. Tudo por amor. Elas só queriam amar livremente e não faziam mal a ninguém.
As reflexões que ficam sobre essa história são:
Será que depois de 118 anos aproximadamente, nós ainda não tratamos as pessoas que querem simplesmente amar e ser amadas da mesma forma que Marcela e Elisa foram tratadas em 1900? Será que seria diferente se elas decidissem viver suas vidas juntas e felizes, hoje?
Como estamos tratando nossos casais LGBTQIAS? Com amor e respeito ou com pedras e desprezo, como em 1900?
Como casais gays se sentem quando saem nas ruas de mãos dadas? Será que as Marcelas e Elisas de hoje, se sentem seguras por amar alguém do mesmo sexo?
Queria acreditar que as respostas para essas perguntas são satisfatórias e a relação ao respeito às escolhas alheias também. Que estamos vivendo em uma sociedade em que cada um, cuida da sua própria vida, mas infelizmente a realidade não é bem assim.
Ainda temos muitos casos de violência contra lgbtqias, simplesmente por serem, quem são. Qual o motivo de tanto ódio? Não sei ao certo. Penso que as pessoas que agridem outras, simplesmente por serem quem são, tem muito mais a esconder do que apenas ódio, na verdade acredito que elas odeiam a si mesmas, por serem quem são e descontam suas frustrações em quem lá no fundo, admiram por ter coragem de serem autênticos e verdadeiros.
Bom é isso. Espero que a mensagem de "Elisa e Marcela" também te encante.
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Aproveita e leia minha última crítica: What/If da Netflix.
Sofreram perseguições tanto da sociedade, como do governo, foram agredidas, espancadas e presas. Tudo por amor. Elas só queriam amar livremente e não faziam mal a ninguém.
Cena do filme: "Elisa y Marcela" - Créditos: Netflix |
Será que depois de 118 anos aproximadamente, nós ainda não tratamos as pessoas que querem simplesmente amar e ser amadas da mesma forma que Marcela e Elisa foram tratadas em 1900? Será que seria diferente se elas decidissem viver suas vidas juntas e felizes, hoje?
Como estamos tratando nossos casais LGBTQIAS? Com amor e respeito ou com pedras e desprezo, como em 1900?
Como casais gays se sentem quando saem nas ruas de mãos dadas? Será que as Marcelas e Elisas de hoje, se sentem seguras por amar alguém do mesmo sexo?
Queria acreditar que as respostas para essas perguntas são satisfatórias e a relação ao respeito às escolhas alheias também. Que estamos vivendo em uma sociedade em que cada um, cuida da sua própria vida, mas infelizmente a realidade não é bem assim.
Ainda temos muitos casos de violência contra lgbtqias, simplesmente por serem, quem são. Qual o motivo de tanto ódio? Não sei ao certo. Penso que as pessoas que agridem outras, simplesmente por serem quem são, tem muito mais a esconder do que apenas ódio, na verdade acredito que elas odeiam a si mesmas, por serem quem são e descontam suas frustrações em quem lá no fundo, admiram por ter coragem de serem autênticos e verdadeiros.
Bom é isso. Espero que a mensagem de "Elisa e Marcela" também te encante.
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Aproveita e leia minha última crítica: What/If da Netflix.
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Crítica escrita por Daniele Moura
Revisão: Hiago Júnior
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