Aparato do Entretenimento: As vilãs mais marcantes das novelas brasileiras dos últimos 30 anos
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As vilãs mais marcantes das novelas brasileiras dos últimos 30 anos

Créditos da Foto: Reprodução Internet 

Olá #Amoras. O Brasil é rico e privilegiado com suas produções cinematográficas - teatro, cinema, novelas - somos gigantes no quesito produções artísticas e sem modéstia, isso é motivo de orgulho. Hoje trago para vocês queridos leitores, uma trajetória das vilãs mais marcantes dos últimos 30 anos de nossa TV. Mulheres que nos fizeram odiar seus personagens e admirar seu trabalho como atrizes. Nomes que fizeram história e foram divisores de águas na teledramaturgia brasileira. Então #SóVem.

Laurinha Albuquerque Figueroa 

Créditos da Foto: Globo News 

O ano é 1990, e com brilhantismo Glória Menezes incorporou a fria e calculista Laurinha Figueroa em “Rainha da Sucata”. A falida socialite, era má com todas as forças e com requintes de crueldade. Matou seu marido Betinho (Paulo Gracindo) que era diabético, oferecendo a ele doces e trocando sua medicação, atrapalhou a vida de seu enteado Edu com Maria do Carmo (Tony Ramos e Regina Duarte), pois a bruxa era apaixonada por ele e não se conformava em ser desprezada. Quando finalmente foi desmascarada por Isabelle (Cleyde Yaconis) e seu final era certo, a vilã ainda deu um último golpe friamente calculado para acabar com Maria do Carmo, e se jogou do prédio após tirar um brinco da orelha da rival, fazendo a mocinha ser acusada de assassinato. Mesmo depois de morta, Laurinha, deixou seu rastro de veneno. Digna de todo nosso ódio.


Raquel Araujo Assunção 

Créditos da Foto: Rede Globo 

Claro que todos nós lembramos das irmãs Ruth e Raquel, as gêmeas interpretadas pela maravilhosa atriz Gloria Pires em “Mulheres de Areia”. De um lado, a professora Ruth bondosa, e do outro a irmã Raquel, fria e calculista. Ambiciosa, arrogante e disposta a tudo para sair da vila dos pescadores e da pobreza, se aproveita de sua semelhança com a irmã gêmea para se aproximar de Marcos Assunção (Guilherme Fontes), então namorado de Ruth e se casa com ele. Apesar disso, continua a se encontrar às escondidas com o mau-caráter Wanderlei (Paulo Betti), seu amante. A malvadona também vivia infernizando a vida do pobre Tonho da Lua (Marcos Frota), destruindo suas esculturas e aparecendo como fantasma para ele quando todos achavam que ela estava morta. Mesmo não amando Marcos, fez de tudo para que ele e Ruth não ficassem juntos. Seu final foi trágico, morreu após seu carro despencar em um desfiladeiro, enquanto fugia de Cesar (Henri Pagnoncelli). 


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Maria Altiva Pedreira de Mendonça e Albuquerque

Créditos da Foto: Rede Globo 
Apesar de nos tirar alguns risos, devido a mistura de português e alguns jargões em inglês, Dona Altiva interpretada por Eva Wilma em “A Indomada” era má com M maiúsculo. Mesquinha, avarenta, estúpida, soberba, ambiciosa, invejosa, falsa carola e pecadora de marca maior. Mas em sua visão distorcida de valores, tudo que fazia era para um bem maior e seus defeitos eram virtudes. Tem um passado sujo, motivo pelo qual subjugou a irmã, Santinha (Eliane Giardini) e suportava Florência (Neuza Borges), a empregada. Casou-se apenas por causa do sobrenome, e odiava uma série de outras pessoas que a cercavam, mas manteve relações de interesse com todas. Seu desfecho não poderia ter sido mais digno de sua trajetória. Claramente desequilibrada, morreu queimada após causar um incêndio, ao tentar matar Helena (Adriana Esteves). E cuidado, pois como ela mesma dizia:

I will be back, seu bando de mucufas 😂


Melania da Silva Prates

Créditos: SBT

Melania (Glauce Graieb) era dessas vilãs que jamais perdiam a pose, nem mesmo diante de um flagrante. Em “Fascinação” atrás de uma imagem de boa mãe, senhora da sociedade, a malvada aprontou desde os primeiros capítulos da novela até o final, sem se deter. Manipulava seu filho Carlos Eduardo (Marcos Damigo), o separando da pobre e ingênua Clara (Regiane Alves) e por ambição fez com que se casasse sem amor com Berenice (Samantha Monteiro), uma jovem boa e rica, mas que perdeu sua fortuna após se tornar alcoólatra, devido ao desprezo do marido e contando com uma ajuda da sogra. Não satisfeita ainda pagou para que roubassem o filho de Clara, seu próprio neto, levando a moça a buscar por quase toda a trama seu primogênito. Temendo ser descoberta, ainda matou friamente seu cúmplice Alexandre (Heitor Martinez) e ficou o vendo agonizar. A mamãe foi uma verdadeira psicopata.

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Raquel Feberman

Créditos da foto: Faya/Rede Globo 
Uma mulher ambiciosa, fria e calculista. O que tinha de bonita, tinha de ordinária. Assim era Raquel (Helena Fernandes) em “Canavial de Paixões”. Amante de Amador (Victor Fasano), dono do grupo usineiro Giácomo, fez todos acreditarem que sua irmã Débora Feberman (Cláudia Ohana) tinha um caso com Fausto e morreu ao tentar fugir com ele. Isso tudo por que queria ficar com o marido da irmã, Fausto Santos (Jandir Ferrari). Para isso, fez o cunhado acreditar que sua filha Clara (Bianca Castanho), era na verdade filha de Amador, além de mentir que esperava um filho, para assim obrigar Fausto a se casar. Teve um fim trágico, pagamento digno do mal que tanto causou.



Laura Prudente da Costa

Créditos da foto: Rede Globo

Laura, meiga, inocente, desprotegida, coitadinha e boa moça. Quem não te conhece que te compre, né? Assim era Laura, vilã da novela “Celebridade”. Interpretada por Claudia Abreu a vilã usava todo seu charme e ar de boa menina para conseguir o que queria. Sedutora, conseguia enrolar até os que se consideravam astutos. Foi pouco a pouco se infiltrando na produtora de Maria Clara (Malu Mader) e com tramas bem arquitetadas conseguiu tirar tudo que Maria Clara possuía. A mulher era tão má que seu tema musical era "Simpatic Evil". Mas teve o que mereceu, como toda boa vilã.


Flora 

Após passar 18 anos presa, acusada de ter assassinado Marcelo Fontini (Flávio Tolezani), ex-marido de Donatela (Claudia Raia), Flora (Patricia Pillar) volta disposta a provar que foi injustamente acusada, e que a verdadeira vilã era Donatela. Durante quase toda a trama de “A Favorita”, conseguiu passar-se por boa moça. Chega causar um sentimento de pena, por ter sido tão injustiçada. Obcecada em ter a vida da ex-parceira de carreira sertaneja, Flora fez de tudo para transformar a vida de Donatela num verdadeiro inferno, eliminando a todos que entrassem em seu caminho. Tudo isso por amor [na cabeça da maluca]. Sua punição vem através da própria filha Lara (Mariana Ximenes) que atira na vilã para defender sua mãe de criação. De volta a prisão, amarga um triste fim.


Leona 

Em “Cobras e Lagartos”, Leona (Carolina Dieckmann), se fez de boa moça e prima devotada de Bel (Mariana Ximenes). Interesseira, dissimulada, sedutora e astuta foi capaz das piores atrocidades para se apossar da herança que seu tio, Omar Pasquim (Francisco Cuoco) deixou para a prima. Para isso, conta com a ajuda do noivo de Bel e seu amante Estevão (Henri Castelli) que mantém Bel sob controle e cria armadilhas para terminar com o romance que começou entre a prima e Duda (Daniel de Oliveira). Só que a cobrinha não contava que acabaria apaixonada por Duda e a partir daí seria sua derrocada.

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Nara Paranhos de Vasconcelos

Créditos da foto: (Edu Moraes/TV Record)



Eu não sei vocês, mas detestava essa mulher. Interpretada por Mônica Carvalho em “Uma Rosa com Amor”, Nara era arrogante, dissimulada e altamente perigosa. Usava toda sua beleza e charme para aplicar golpes nos pobres homens que apareciam em seu caminho. Com a ajuda de seu pai Egídio (Carlo Briani) tirou tudo de seu primeiro marido e foi viver em São Paulo onde conheceu Claude (Claudio Lins). Imediatamente começa um plano de sedução para ficar com a construtora do francês. Ela só não contava que o rapaz acabaria se casando com Serafina Rosa (Carla Marins), para poder permanecer no Brasil e que sem querer Claude acabaria apaixonado por Rosa atrapalhando todos seus planos. A mau-caráter acabou vítima de sua própria estupidez, quando em uma briga com a empregada que sabia demais, acabou sendo ferida num disparo de arma de fogo.



Nazaré Tedesco 
Créditos da foto: TV Globo/Ramon Vasconcelos

Nazaré ou Naza como era conhecida pelos íntimos, foi uma das vilãs mais intensas das novelas brasileiras e uma das mais lembradas com toda certeza, Renata Sorrah foi brilhante em “Senhora do Destino”. Cansada da vida de prostituição, finge ser auxiliar de enfermagem e cria uma falsa gravidez de Luis Carlos Tedesco (Tarcísio Filho/Tarcísio Meira) e para levar adiante seu plano, sequestra a bebê Lindalva, filha de Maria do Carmo (Carolina Dieckmann/Susana Vieira), fazendo com que Luis Carlos deixe a esposa e filha para viver com ela. Cria a menina junto ao marido, até que sua mentira é descoberta através de um programa de TV, em que Maria do Carmo denuncia a vilã. Temendo perder o que conquistou e o amor da filha que chamou de Isabel, Nazinha joga o marido escada a baixo, iniciando aí uma carreira de assassinatos e armações para proteger seu segredo. Sua risada debochada a cada crime cometido era sua marca registrada.


Vilma 

Créditos da foto: Record TV 

Quem não se lembra desse incrível trabalho de Lucinha Lins, na pele da piromaníaca Vilma em “Chamas da Vida”. Além de vingativa, manipuladora e ambiciosa, Vilma sentia prazer em cometer crimes usando como arma principal o fogo, o que dava a esses crimes um requinte de crueldade. Como desviava dinheiro da Fábrica de Sorvetes GG, tratou de causar um incêndio para não ser descoberta e para incriminar Walter (Antonio Grassi). O que ela não sabia é que Carolina (Juliana Silveira), então namorada de seu filho Tomás (Bruno Ferrari), relacionamento que Vilma o obrigava a manter para que pudesse ser a presidente da fábrica futuramente. No incêndio Carolina é salva pelo bombeiro Pedro (Leonardo Brício) e os dois acabam se apaixonando perdidamente, o que atrapalha os planos da incendiária. A reviravolta na trama, ocorre quando a vilã passa a ser a “vítima”, pois aparece um “incendiário misterioso” que passa a cometer crimes e deixa uma placa de fênix nos locais, igual as que Vilma deixava, a envolvendo em crimes, que até então não havia cometido. Seu desfecho foi igual ao destino que traçou para tantas vítimas.


Créditos do Vídeo: Record TV 

Carminha 

Créditos da foto: Rede Globo

Em "Avenida Brasil", Adriana Esteves conseguiu nos fazer amar e odiar Carminha ao mesmo tempo. Uma das vilãs mais icônicas das novelas, Carminha era a encarnação do mal em pessoa. Após a morte de seu marido Genésio, com quem se casou por interesse, Carminha se aproximou de Tufão (Murilo Benício), jogador de futebol que atropelou seu marido num acidente de carro. Dissimulada se aproveita da situação e se casa com o jogador e com a ajuda de Maxwel (Marcelo Novaes) deixa Rita (Mel Maia/Débora Falabella) a filha de Genésio em um lixão, onde a menina cresce e alimenta seu ódio e desejo de vingança. Após o casamento a malvada passa a viver em uma mansão e adota Batata (Bernado Simões/Cauã Reymond), que na verdade é filho biológico dela e Max, que abandonou no lixão ao nascer por não ter condições de criar. Batata passa a ser chamado de Jorginho. O que a megera não imaginava é que havia cavado sua própria cova ao abandonar Rita, que retorna como Nina, disposta a desmascarar Carminha. Seu final divide opiniões.

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Espero que tenham gostado. Deixem seu listão com as megeras que fizeram diferença na teledramaturgia brasileira nos comentários e não se esqueça: compartilhe com os amigos. Até a próxima.

Coluna escrita por Daniele Moura
Siga-me no Twitter: @dannydemoura 



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