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A TV brasileira está repleta de novas produções, investimentos estes, muitas vezes trazidos através de parcerias entre produtoras independentes, inserções do governo (na busca de cultura e conteúdo próprio) e o trabalho efetivo das emissoras.
A mais recente aposta deste segmento é a série: "A Garota da Moto". Produzida pela Mixer e com a co-produção do SBT e Fox Life, o produto mostra o cotidiano da moto girl Joana, interpretada pela jovem atriz Christiana Ubach, que sofre nas mãos da inimiga Bernanda, vivida pela experiente Daniela Escobar na tentativa de proteger seu filho das garras da megera.
#AGarotaDaMoto Brasil #1 x Mundial #3— Televisa Em Rede (@EmRedeSBT) 14 de julho de 2016
Quem tem dúvidas que será um grande sucesso? Parabéns @mffraga @fpelegio pic.twitter.com/OVyq1kThGX
Recém estreada na noite de ontem (13/07), a série dividiu opiniões na internet, enquanto a grande maioria elogiava quesitos como interpretação, fotografia, qualidade e arranjo musical, outros apontaram erros de sequência em algumas cenas, excesso de rapidez nos fatos e inconsistência com a realidade.
As vias de fato justificaram os meios, Joana mostrou a que veio, manteve a audiência do horário, atingindo picos de audiência que alcançaram a casa dos dois dígitos. Um fato ainda melhor foi a "conversação" do público, que hoje pode discutir a respeito da valentia da guerreira de São Paulo. Virou assunto nas rodinhas de trabalho.
Já está no ar o primeiro episódio da série A Garota da Moto! Assista aqui https://t.co/0pUzpY4Fq0 pic.twitter.com/DaWQQthTD4— SBT Online (@SBTonline) 14 de julho de 2016
O mérito é grande, "A Garota da Moto" trouxe ousadia para o horário requentado, consolidado até então pelo enlatado de "Carrossel". Investimento em fotografia, qualidade visual, delineamento e contraste ao discursar sobre um assunto tão delimitante no Brasil.
Estão apresentando não só todos os personagens de uma vez como também a trama entre eles. Meio apressadinhos no roteiro e na edição.— The Jonie (@The_Jonie) 14 de julho de 2016
A julgar pelo piloto (roteiro meio que mexicanizado), a série tem tudo para agradar. Com um estilo americano, o produto original apesar do avanço no setor de teledramaturgia do canal de Silvio Santos, contou com uma série de furos. Uma rapidez entre cenas que deixava o público tanto quanto perdido.
Minha reação vendo essa grande série de nível de cinema #AGarotaDaMoto incrível @SBTonline pic.twitter.com/uOn7aRWYX7— Giucilei Woodley (@GiucileiGomez) 14 de julho de 2016
É meio prematuro concluir com exatidão o resultado final da série, até porque o piloto serve para mostrar os núcleos, a "sofrência" dos personagens, os arranjos entre cada ator. Até o momento o que se estabelece em relação ao que foi ao ar, é que a série ainda precisa de ajustes.
Lição nº1: Não mexam com a Joana #AGarotaDaMoto pic.twitter.com/d9mjdFfB24— 100% Noveleiro (@NovelasParaTS) 14 de julho de 2016
Como bom apreciador de séries, já presenciei estreias dos mais diversos tipos: instigantes, chatas, melosas, repletas de ação... E em todas as opções, o resultado, em resposta as dúvidas do telespectador foram elucidadas com o decorrer do seriado. "A Garota da Moto", ao que me parece, segue este mesmo estilo. Busca como intuito principal instigar o telespectador a sofrer junto com a personagem.
A garota da moto passa a vida trabalhando e tentando não ser morta. Ou seja, é o dia a dia de todas as pessoas desse país. #AGarotaDaMoto— Sérgio Santos (@ZAMENZA) 14 de julho de 2016
Destaque para as interpretações de Christiana Ubach e Daniela Escobar, a primeira pela dedicação ao compor a personagem. Denota tristeza e empatia, tudo misturado ao sentimento de amor. Já Daniela apresentou uma mulher fria, calculista e que não mede escrúpulos para conseguir o que deseja. Um embate que promete ser muito bem explorado durante os 26 episódios.
SBT dando um close certíssimo com essa série. #AGarotaDaMoto— massafera (@eumassafera) 14 de julho de 2016
É louvável parabenizar os criadores e a equipe responsável, afinal de contas um produto deste porte não é lançado sempre na emissora da Anhanguera. Além do mais, a tentativa de suprir está necessidade do público que a tempos clama por uma esquete diferente para o horário, que fuja do convencional melodrama mexicano, enfim aconteceu. O que se espera agora é que a audiência corresponda, para que assim o "teste" passe a ganhar o status de fixo.
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