Várias pessoas tem me pedido a volta das Crônicas Televisivas, não é por mal galera, é mesmo a falta de tempo. Porém como tenho uma estima muito grande por vocês meus leitores assíduos trago-lhes hoje mais uma história \o/ \o/
O público que visita o Aparato gosta mesmo é quando eu crio situações que envolvem personagens de novelas mexicanas, pois bem, visto isso e por pedido da Mariana Monteiro, hoje saberemos mais sobre uma personagem sem identidade definida, sim é ela mesma Eva Maria León Jaramillo viuva de Zuloaga.
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Meia calça, batom, espartilho, rímel, pó compacto eram os preferidos de Helena ao conhecer João Carlos. Unidos pela paixão avassaladora resolveram unir os trapinhos.
- Querida você viu meu barbeador elétrico?
- Não amor, mas acho que deve estar na gaveta do banheiro.
- Não tá paixão, a última vez que eu vi, você tava usando depilando a virilha e as axilas.
- Fala baixo João, os vizinhos do andar de baixo podem ouvir.
- Tá bom, tá bom. Mas você não sabe mesmo onde está?
- Lembrei! Está na minha necessaire. Espera um pouco.... aqui.
- Obrigado amor, já estou atrasado para a reunião.
- Espera João, minha calcinha de renda e transparente na frente sumiu deste semana passada. Me lembro que a última vez que a vi, havia lhe pedido para colocá-la na lavanderia.
- Hum amor, eu coloquei ela lá.
- Não João não está lá. Eu procurei ela por todo o canto. Mas não achei de nenhuma maneira.
- Já procurou debaixo da cama?
- Lá não! Vou tentar!
Enquanto Helena se abaixava e procurava embaixo da cama, João correu para o banheiro. Chegando lá, tirou a calcinha da esposa e a colocou debaixo da banheira. Vestiu uma calção, em seguida a calça e voltou ao quarto do casal.
- Ué, onde você estava?
- Fui no banheiro rapidinho. Achou a fujona?
- Não pior que não. Que pena vou ter que passar no Sex Shop mais tarde e comprar outra, era ela tão confortável!
- Eu sei.
- Como é? O que você disse?
- Nada querida, nada demais.
- Por um instante passou pela minha cabeça que está me escondendo algo JC.
- Acha longe de mim fazer isso contigo. Vou até te ajudar a procurar a calcinha. Já procurou no banheiro?
- Já e não está lá.
- Você estava nervosa, afobada procure melhor agora.
- Tá bom você me convenceu.
- Na gaveta da pia não tá, atrás do vaso também não... espera o que é isso... achei João, achei.
- Que bom querida.
- Espera, ela esta toda larga e tem um cheiro esquisito.
- Ah amor, deve ter sido o tempo que ficou ai jogada.
- Não João, tem um cheiro peculiar, me lembra sei lá... o seu perfume.
- O meu perfume? Só rindo.
- João esta me passando pela minha cabeça uma loucura aqui, tomara que eu esteja enganada.
- O que amor?
- Deixa eu falar baixo, sabe aquele vizinho nosso do andar de baixo, o Demétrio aquele que foi preso pela morte da Patricia. Então to achando que ele roubou a minha calcinha da varanda e pegou pra ele usar.
- Pode ser amor.
- Ai que nojo, não quero mais vou jogar fora, ui que nojo!
- Espera, espera, não precisa se incomodar deixa que eu jogo.
- Obrigado JC, você é tão gentil!
Até a próxima!
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