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CRÍTICA: Pablo Alborán entrega um presente poético e musical com o lançamento do álbum 'Vértigo'

Capa do álbum 'Vértigo'. Créditos: Warner Music Espanha

Três anos depois de lançar o álbum 'Prometo', Pablo Alborán retornou ao cenário de lançamentos musicais com o seu novo trabalho, o tão aguardado 'Vértigo'.

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O cantor espanhol apostou as fichas num álbum singular, repleto de melodias emotivas e de cunho pessoal, que demonstram apelo afetivo e também uma promissora tentativa de zelar pela transparência, uma de suas assinaturas no ramo fonográfico.

  
Em entrevista ao canal no YouTube Los40 comandado por Tony Aguilar, Alborán disse que 'Vértigo' remete a várias coisas e que a escolha do título foi justamente por essa gama de possibilidades que a palavra gera. 

'Creio que conviver com 'vértigo' é quando você gosta de alguém, se apaixona, quando tem que tomar uma decisão, quando tem um plano de trabalho, um projeto e não sabe como seguir adiante, a vida é isso também, e acredito que integramos 'vértigo' na nossa cabeça e no dia a dia, afinal, vivemos. Estar a todo momento pensando, não posso cair, tenho que ter controle de tudo, afinal de contas estamos fazendo sempre muitas coisas. Sigo tendo 'vértigo' em vários momentos do meu dia a dia, é normal'. 
 

Lançada sobre o selo da Warner Music Espanha, confira agora a nossa crítica do álbum 'Vértigo' do Pablo Alborán.

Em sua conta no Spotify, Alborán possui quase 3,5 milhões de seguidores, deste total, fãs e adeptos da boa música do espanhol contribuem para mais de 10 milhões de reproduções apenas nesta janela do streaming - e agora com a chegada de 'Vértigo' e suas 17 faixas - o cantor chega com mais uma gama de opções. 


Produzido e composto por Federico Vinder, Julio Reyes Copello e Pablo Alborán, Vértigo compartilha canções compostas por Diana Fuentes e Nicolás De la Espriella, todos amigos de longa data do cantor. 

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A perspectiva do álbum é bem semelhante a de 'Prometo' - uma mistura bem eclética entre canções mais singelas, poéticas e intimistas com a pegada mais rápida, alegre e pra cima, como visto na faixa 'La Fiesta'. O diferencial fica para os arcos dos interlúdios entre as canções, que oferecem ao ouvinte uma visão da força autoral da criação, as peças artísticas e conversas são rápidas, porém interessantes e falam muito sobre o projeto em si.
 
 
Melodias Poéticas 

Pablo Alborán se sente mais livre do que nunca, o artista têm vivido um dos seus melhores momentos de criação, tanto que, 'Vértigo' possui uma 'embalagem' muito cativante, talvez seja justamente por isso que suas novas canções exalam liberdade, vitalidade e a vontade de transmitir otimismo, sentimentos tão necessários nestes tempos difíceis que vivemos.

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Produção Musical

Nada muito diferente dos álbuns anteriores assinados também pela Warner Music Espanha, Julio Reyes Copello continua como o principal nome no projeto e esse rastro responde vários questionamentos que possam surgir assim como também denota o apreço de Alborán por continuar nessa trilha de sucesso, inovando, mas com os dois pés no chão.


Destaques do Álbum

De Carne y Hueso
Falando sobre erros, acertos e paixões, a canção apresenta uma interpretação coesa acerca de uma pessoa equivocada, de 'carne e osso' que é cheia de cicatrizes da luta diária.


La Fiesta
Um jovem que vive o presente, sem medos e neuras - essa é a mensagem de 'La Fiesta'. A busca por amores, longe de estereótipos e que pensem da mesma maneira. Um grito que celebra a felicidade e liberdade.


Dícen
Um amor difícil? Que nada. Tudo é questão de costume.


Corazón Descalzo
Você não vai voltar? A melodia fala sobre sofrer por amor e a espera angustiante causada pela solidão, assim como viver com o caos causado pela ausência que uma pessoa pode causar na vida de outra.


Vértigo
Falando novamente sobre um amor distante, Vértigo é a canção mais bem trabalhada musicalmente e com maior tempo de arte. Os arranjos se mesclam a declamação poética da canção composta pelo próprio Alborán. 


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Um Álbum Inspirador

'Vértigo' é uma das mais promissoras incursões de Pablo Alborán na música. Até taxativo, o álbum se trata de um mergulho sem medo, no rastro da vertigem, a nossa vertigem. Aquela sensação que temos, o frio na barriga, o receio do dia a dia, mas que tentamos esconder. Alborán vive e escancara esse prelúdio 
através da visão de uma artista em ascensão e que vive o sabor agridoce da sua melhor fase.

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