Presidente da Televisa Estudios, Patricio Wills revela durante entrevista: "Tenho a sensação na pele de que o público agora quer ver coisas mais leves, sem fortes cargas de emoção ou violência"

“Tenho a sensação na pele de que o público quer ver coisas mais leves agora, que não tragam fortes cargas de emoção ou violência. Não sei o que ele vai querer no ano que vem, mas agora mudou de preferência”.

"Há mil coisas em que tivemos sucesso e muitas outras em que não; e é a lição de aprendizagem e a linha que levamos adiante. Na TV, há apenas um caminho, uma metodologia que é 'tentativa e erro'. Existem milhões de grupos de foco e pesquisas de público cada vez mais sofisticadas, mas a única é 'tentativa e erro', você coloca e aí você sabe. Há produtos que funcionam somente para o México e outros apenas para os Estados Unidos, estamos tentando encontrar uma fórmula que una os dois mercados".

“Sinto que respondi e que estamos fazendo uma Televisa que caminha em outra direção. Foi uma experiência única e inesquecível. Caminhamos do lado da inovação. O que fizemos com a Netflix, com El Dragón, por exemplo, foi uma aventura muito arriscada e que acabou muito bem”.

"Os protocolos de segurança exigem um pouco mais de cuidado, não podemos, por exemplo, fazer certas coisas. É algo que irá acontecer cada fez menos, à partir do momento em que controlem a pandemia poderemos gravar um beijo, talvez daqui seis meses, quem sabe. Não acredito que isso irá acabar com o consumo de televisão, porém os gastos de produção são mais altos".

Só tenho motivos de agradecimento a Televisa, por ter me contratado, me trazido ao México e me dado as armas para produzir. Sinto que estamos fazendo uma nova Televisa, e isso me orgulha. Parceria com Netflix e Prime Video, como por exemplo, La Usurpadora.