Úrsula Corberó a Tókio em cena da 4ª temporada de 'La Casa de Papel' - Créditos: Tamara Arranz Ramos |
O tão aguardado retorno de 'La Casa de Papel' aconteceu nesta sexta-feira (03/04) e rapidamente a série já despontava entre os conteúdos mais assistidos da plataforma. A popularidade da série tem motivo: a grande aceitação do público na redenção de seus vilões.
Itziar Ituño (Raquel Murillo) e Najwa Nimri (Alicia Sierra) em cena da 4ª temporada de 'La Casa de Papel' - Créditos: Tamara Arranz Ramos |
Raquel Murillo, dada como morta na temporada passada aos ouvidos do Professor, agora é peça fundamental nos planos de investigação de Alicia Sierra, a inspetora linha dura que conduz a corrida contra os usuários das máscaras de Salvador Dalí. Nesta vertente Raquel, ou melhor, Lisboa é tentada de maneiras diferentes para entregar os planos traçados pelo Professor, fato que logo constata certa ruptura e que numa eventual discordância poderá ruir de vez o amor entre eles.
Alicia Sierra, interpretada pela atriz Naywa Nimri segue com uma belissíma atuação, entregando o contraponto necessário e infalidando certa soberania do professor, condição bem diferente das temporadas passadas.
Miguel Herrán, o Rio em cena da 4ª temporada de 'La Casa de Papel' - Créditos: Tamara Arranz Ramos |
Enquanto Tókio (Úrsula Corberó) tem uma mudança brusca de temperamento e atitude, Rio (Miguel Herrán) segue como sendo mero coadjuvante. Sua presença nos primeiros episódios é ínfima e já figura como uma possível aliança quebrada. Será o fim para o Rio? Confesso que talvez nem faria tanta falta. Vamos aguardar.
Quem tem ganhado notoriedade infelizmente é Arturito (Enrique Arce) o peão do jogo de xadrez que ainda tenta causar a todo custo, ao que tudo indica será a grande pedra no sapato de Mónica (Esther Acebo) e Denver (Jaime Lorente) na tentativa de separar o casal. Atitude que causaria uma desavença entre o grupo e desestabilizaria os outros.
Miguel Herrán, Esther Acebo e Jaime Lorente em cena da quarta temporada da série 'La Casa de Papel' - Créditos: Tamara Arranz Ramos |
A produção adotou logo nos primeiros capítulos o tom fúnebre, seja pela 'suposta morte' de Raquel Murillo ou pela inebriante sequência envolvendo a personagem Nairobi (Alba Flores), característica comum de Álex Pina, que traz a tona novamente a morte como instrumento de mudança, crescimento e novas atitudes. Os personagens, guiados pelas sequelas mostram uma vertente mais pueril, sem empatia e discernimento. Atitudes que posteriormente irão atrapalhar na resolução de problemas mais intensos.
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Se por um lado o tom soturno e melancólico se faz presente, até mesmo na visão do protagonista Professor, vivido pelo ator Álvaro Morte, seu equilíbrio e prudência passa a ser conduzido por outras peças do jogo, como a insistente aparição de Tókio e a ajuda fundamental de Marselha (Luka Peros).
Confira o trailer da 4ª temporada
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