Pôster promocional da série mexicana Monarca - Créditos: Netflix Latinoamerica
Dia 13 de setembro estreou na Netflix mais uma produção mexicana, se engana quem pensa que é mais um melodrama ou história rosa. A série de 10 episódios, usa o amor, a trama política, o narcotráfico e ao mesmo tempo as desavenças entre a família Carranza para envolver o telespectador.
Siga o nosso perfil no Instagram
Irene Azuela em cena da série Monarca - Créditos: Ana Cristina Blumenkron/Netflix
O patriarca da família é Don Fausto Carranza, um empresário que sempre foi cruel nos negócios, e fazia tudo o que podia para ter poder, mas que após um infarto, se arrepende de tudo o que fez, e resolve mudar todo o sistema que ele mesmo criou, sistema esse que se volta contra ele, o qual trará fortes e tristes consequências para Don Fausto e sua família.
O grupo Monarca, que se tornou o símbolo do poder maior da família, se transforma em um peão de jogos dentro da história, o que faz com que os três filhos se enfrentem para saber quem irá se tornar presidente do grupo.
O protagonismo fica nas mãos de Irene Azuela, que interpreta Ana Maria, a única filha mulher do clã, e a qual se recusou a fazer parte dos negócios da família e escolheu o caminho da justiça e da honestidade, longe do México e de toda família, se tornou jornalista nos Estados Unidos. Mas seus outros dois herdeiros não concordam com o novo pensamento do pai, Don Fausto.
Por um lado, Joaquín interpretado brilhantemente por Juan Manuel Bernal, o primogênito e o filho mais envolvido nos assuntos do grupo Monarca, está determinado a tomar o controle do Grupo, não importa quem tenha que derrubar. Já Andrés, defendido por Osvaldo Benavides, no Brasil conhecido por interpretar o Nandinho de Maria do Bairro, é o filho caçula e talvez o mais habilitado para liderar o Grupo, porém ele vive uma vida de mentiras e enganos, para si mesmo e para toda a família.
O protagonismo fica nas mãos de Irene Azuela, que interpreta Ana Maria, a única filha mulher do clã, e a qual se recusou a fazer parte dos negócios da família e escolheu o caminho da justiça e da honestidade, longe do México e de toda família, se tornou jornalista nos Estados Unidos. Mas seus outros dois herdeiros não concordam com o novo pensamento do pai, Don Fausto.
Monarca possui um texto simples, mas envolvente, as locações são incríveis, está dublada em português, e todo o luxo vivido pelos Carranza nos faz lembrar de Dinastia, outra série de sucesso da Netflix.
Dali Jr González e Osvaldo Benavides em cena da série mexicana Monarca - Créditos: Ana Cristina Blumenkron/Netflix
A série é produzida pela atriz e produtora mexicana Salma Hayek, em entrevista, ela deixou bem claro que seu desejo era retratar a mulher independente e empoderada, o que claramente se vê na protagonista Ana Maria, que chama para si as responsabilidades de ser mãe, jornalista e empresária, uma outra grata surpresa é a personagem da matriarca da família, a esposa de Don Fausto, Dona Ana Cecilia Dávila de Carranza, interpretada pela argentina Rosa María Bianchi, que cresce no decorrer dos capítulos, e se mostra um dos personagens mais interessantes e empoderados da série.
Carla Adell, Alejandro de Hoyos Parera, Gaby De La Garza, Osvaldo Benavides, Juan Manuel Bernal, Rosa María Bianchi, Dali Jr González, Regina Pavón e José Manuel Rincón - Elenco da série Monarca durante evento de lançamento
Em suma, uma série com um grande potencial, um final que deixa as portas abertas para uma segunda temporada, ainda não oficializada pela Netflix, mas o que se viu nos 10 episódios, deixa claro que as aventuras da família Carranza está apenas por começar.
0 thoughts on “CRÍTICA: Monarca, uma empresa, uma família”