Cena do desenho animado "Capitão Planeta" Créditos: Ted Turner | DiC Entertainment | Hanna-Barbera Cartoons | Turner Program Services |
Vivemos conectados. Em rede, principalmente pelos meios digitais. Uma mensagem enviada pela internet, rapidamente, se espalha pelo planeta em compartilhamentos frenéticos. Assim, um vídeo, um áudio, um texto viajam por todas as curvas existentes na Terra. Somos ligados por fios, assim como as aranhas e suas teias. E por ondas, por energia, por pensamentos. E também pela genética. De qualquer maneira, os humanos estão em conexão. O que um faz reverbera no outro. Na alegria e na dor. Na oração ou no desprezo. No bom dia. Em atitudes diversas.
Após consumir frutas, legumes, algo que tenha sementes, guarde-as. Acerola, ameixa, pêssego, quiabo, abóbora, melancia, uva, manga, laranja, mexerica, abacate, tomate etc, etc, etc. Vale até ramas que brotam facilmente. Ou tubérculos esquecidos na fruteira, atrás da geladeira. Não jogue no saco preto de lixo. Limpe as sementes, prepare os caules. Lave-os, seque ao sol e armazene em um saco de papel. Quando viajar por alguma estrada, for para o sítio no fim de semana; praticar ciclismo, trilha, caminhada, jogue as sementes nos terrenos que encontrar. Além de esse ato ser positivo, ele é bíblico: plante para colher.
Contaram que isso foi feito na Tailândia para aumentar o número de árvores frutíferas no país, contribuindo com as futuras gerações. Como não é uma missão complexa nem uma boa ação complicada, vale entrar na corrente, essa sim, do bem. Sementes que vão gerar vida, conforto, solidariedade, prazer, saciedade e tantos outros benefícios para a nossa existência. Como as vibrações das ondas, alcançaremos os nossos semelhantes, a natureza, a felicidade, em prol da teia que nos conecta.
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Artigo publicado originalmente no site "Blog do Juliano"
Juliano Azevedo
Jornalista, Professor, Escritor, Terapeuta
E-mail: julianoazevedo@gmail.com
Instagram: @julianoazevedo
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