Pôster promocional da minissérie - Créditos: Global |
Se você é fã de séries ao estilo "Hannibal" ou "Dexter", então amigo(a) "Mary Kills People" foi esculpida para ti. E quando falo, é sério. Cínica, fria, calculista, dona do senso de justiça, controladora... São apenas alguns dos "adjetivos" que representam a protagonista sádica com ares de humanizada.
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↬ Sinopse
Mary Harris (Caroline Dhavernas) é mãe, recém divorciada e trabalha como médica no setor de emergência de um hospital. Ela salva vidas durante o dia, mas, à noite, a missão desta médica é o completo oposto. Mary realiza o desejo de doentes terminais que querem acabar com suas vidas, mas manter uma vida dupla como está tem os seus custos.
↬ Abordagem e Origem
Seguindo uma apresentação rápida de acontecimentos, "Mary Kills People" prende logo no piloto. É instigante. De origem canadense, a minissérie protagonizada por Caroline Dhavernas (Hannibal) coloca em órbita as ideias de seus telespectadores, vez que, aborda com dubiedade a personificação de uma serial killer que não se vê como uma assassina e sim, como uma salvadora da pátria.
A visão feminina da showrunner canadense Tara Armstrong (50/50, Private Eyes e Travelers) traz um frescor e sobriedade ao produto, justamente por contemplar uma protagonista mulher, seus anseios como mãe, esposa e profissional são administrados em doses homeopáticas. A cada novo arco de episódios, Mary, mata e ajuda a família, como se fosse algo corriqueiro e perfeitamente normal. A usurpação e avesso entre as distintas trocas de personalidades são constantes, trazendo desta forma ao seriado ares de conquista. É incrível, mas você torce pela assassina.
"Mary Kills People" tem duas temporadas finalizadas, cada uma com seis episódios. Sua exibição fica a cargo da emissora Global. No Brasil está disponível no catálogo do Globosat Play, bem como sua exibição na TV por assinatura no mesmo canal do grupo Globo. Devido a boa aceitação foi renovada para a 3ª temporada [que será a última] - triste. Estreia em 2019.
Mary e Des, parceiros na "empresa" mortal - Créditos: Global |
↬ Sinopse
Mary Harris (Caroline Dhavernas) é mãe, recém divorciada e trabalha como médica no setor de emergência de um hospital. Ela salva vidas durante o dia, mas, à noite, a missão desta médica é o completo oposto. Mary realiza o desejo de doentes terminais que querem acabar com suas vidas, mas manter uma vida dupla como está tem os seus custos.
↬ Abordagem e Origem
Seguindo uma apresentação rápida de acontecimentos, "Mary Kills People" prende logo no piloto. É instigante. De origem canadense, a minissérie protagonizada por Caroline Dhavernas (Hannibal) coloca em órbita as ideias de seus telespectadores, vez que, aborda com dubiedade a personificação de uma serial killer que não se vê como uma assassina e sim, como uma salvadora da pátria.
A visão feminina da showrunner canadense Tara Armstrong (50/50, Private Eyes e Travelers) traz um frescor e sobriedade ao produto, justamente por contemplar uma protagonista mulher, seus anseios como mãe, esposa e profissional são administrados em doses homeopáticas. A cada novo arco de episódios, Mary, mata e ajuda a família, como se fosse algo corriqueiro e perfeitamente normal. A usurpação e avesso entre as distintas trocas de personalidades são constantes, trazendo desta forma ao seriado ares de conquista. É incrível, mas você torce pela assassina.
"Mary Kills People" tem duas temporadas finalizadas, cada uma com seis episódios. Sua exibição fica a cargo da emissora Global. No Brasil está disponível no catálogo do Globosat Play, bem como sua exibição na TV por assinatura no mesmo canal do grupo Globo. Devido a boa aceitação foi renovada para a 3ª temporada [que será a última] - triste. Estreia em 2019.
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↬ Roteiro
Inteligente. É a melhor palavra que define o trabalho de Tara e sua equipe de roteiristas (Michael Goldbach, Marsha Greene, Tassie Cameron, Lara Azzopardi, Morwyn Brebner e Sherry White). Séries com a temática de serial killers já não são mais novidades hoje em dia, porém, a sacada de Armstrong em trazer a este universo uma zona empregatícia foi genial. Mary não se enxerga como uma assassina e sim uma prestadora de serviços da morte, que compartilha o bem comum. Diminuir a dor de pacientes terminais. Essa ponte entre o certo e o errado, foge do convencional em séries como "Hannibal" e "Dexter", citadas anteriormente. A agilidade dos acontecimentos também surpreende, tudo bem que a missérie dispõe apenas de seis episódios em cada temporada, porém a entrega de acontecimentos é muito concisa. Não deixa espaço para dúvidas, muito menos para o marasmo.
↬ Fotografia
Ambientada no Canadá, "Mary Kills People" aproveita o cenário montanhesco, florestas e cidades do país. Divide-se entre a alta sociedade, com casarões a beira mar, casas de veraneio ao víes do hospital de grande porte do centro e mansões do alto escalão. Com uma densidade mais fria, suas cenas focam na coloração escura, bem como na intensidade de filtros que remetem a outras séries, como "Bates Motel", por exemplo. O que combina perfeitamente com o protagonismo antagônico de sua personagem principal.
Mary e uma de seus clientes - Créditos: Global |
↬ Roteiro
Inteligente. É a melhor palavra que define o trabalho de Tara e sua equipe de roteiristas (Michael Goldbach, Marsha Greene, Tassie Cameron, Lara Azzopardi, Morwyn Brebner e Sherry White). Séries com a temática de serial killers já não são mais novidades hoje em dia, porém, a sacada de Armstrong em trazer a este universo uma zona empregatícia foi genial. Mary não se enxerga como uma assassina e sim uma prestadora de serviços da morte, que compartilha o bem comum. Diminuir a dor de pacientes terminais. Essa ponte entre o certo e o errado, foge do convencional em séries como "Hannibal" e "Dexter", citadas anteriormente. A agilidade dos acontecimentos também surpreende, tudo bem que a missérie dispõe apenas de seis episódios em cada temporada, porém a entrega de acontecimentos é muito concisa. Não deixa espaço para dúvidas, muito menos para o marasmo.
↬ Fotografia
Ambientada no Canadá, "Mary Kills People" aproveita o cenário montanhesco, florestas e cidades do país. Divide-se entre a alta sociedade, com casarões a beira mar, casas de veraneio ao víes do hospital de grande porte do centro e mansões do alto escalão. Com uma densidade mais fria, suas cenas focam na coloração escura, bem como na intensidade de filtros que remetem a outras séries, como "Bates Motel", por exemplo. O que combina perfeitamente com o protagonismo antagônico de sua personagem principal.
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↬ Direção
Holly Dale (Dexter, The Americans e The X-Files), Norma Bailey (Anne with an E, Outlander e Reign), Kelly Markin (Flashpoint) e David Wellington (Orphan Black, Vikings, Taken e Bitten) dividem-se na direção. Com sutileza de detalhes e pouquíssimos furos, o quarteto entregam ao público um produto fiel ao roteiro. É possível colocar-se na mente de Mary, e tomar uma posição sobre suas ações. Julgá-la e optar por acobertá-la ou entregá-la as autoridades. Um exímio encontro da direção, produção e roteirização. Como disse, instiga.
↬ Atuação
Caroline Dhavernas (Hannibal), Jay Ryan (Beauty and Beast), Richard Short (Time After Time e Code Black), Abigail Winter (Between), Katie Douglas (Creeped Out e Defiance), Grace Lynn Kung (Designated Survivor), Sebastian Roberts (Nikita e Good Witch), Lyriq Bent (12 Monkeys e The Book of Negroes) e Greg Bryk (Frontier e The Handmaid's Tale) fecham o elengo regular da série, que passa a ganhar novos integrantes na season 2.
O destaque, óbvio vai para Caroline, que não interpreta apenas uma personagem, e sim duas, Mary e sua irmã gêmea. O contraponto fica a cargo de Jay Ryan e seu policial ambíguo Ben, sim ele investiga Mary e acaba se apaixonando. Preciso nem falar muito, claro que tudo acaba em treta. Richard Short, o parceiro descontrolado de Mary é outro grande acerto. É possível ver entrega e verdade em seu viciado Des Bennett.
Abigail, por fim encerra o núcleo destaque. Presa em um conturbado relacionamento lésbico com sua "meia irmã" e a descoberta do "trabalho negro" de sua mãe, tem altas doses de surtos. Show de interpretação.
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Vou ficando por aqui, nos encontramos na próxima crítica. E lembrem-se, qualquer dúvida deixe nos comentários ou me procure no Twitter.
Adiós, seriemaníacos.
Holly Dale (Dexter, The Americans e The X-Files), Norma Bailey (Anne with an E, Outlander e Reign), Kelly Markin (Flashpoint) e David Wellington (Orphan Black, Vikings, Taken e Bitten) dividem-se na direção. Com sutileza de detalhes e pouquíssimos furos, o quarteto entregam ao público um produto fiel ao roteiro. É possível colocar-se na mente de Mary, e tomar uma posição sobre suas ações. Julgá-la e optar por acobertá-la ou entregá-la as autoridades. Um exímio encontro da direção, produção e roteirização. Como disse, instiga.
↬ Atuação
Elenco principal de "Mary Kills People" - Créditos: Global |
Caroline Dhavernas (Hannibal), Jay Ryan (Beauty and Beast), Richard Short (Time After Time e Code Black), Abigail Winter (Between), Katie Douglas (Creeped Out e Defiance), Grace Lynn Kung (Designated Survivor), Sebastian Roberts (Nikita e Good Witch), Lyriq Bent (12 Monkeys e The Book of Negroes) e Greg Bryk (Frontier e The Handmaid's Tale) fecham o elengo regular da série, que passa a ganhar novos integrantes na season 2.
O destaque, óbvio vai para Caroline, que não interpreta apenas uma personagem, e sim duas, Mary e sua irmã gêmea. O contraponto fica a cargo de Jay Ryan e seu policial ambíguo Ben, sim ele investiga Mary e acaba se apaixonando. Preciso nem falar muito, claro que tudo acaba em treta. Richard Short, o parceiro descontrolado de Mary é outro grande acerto. É possível ver entrega e verdade em seu viciado Des Bennett.
Abigail, por fim encerra o núcleo destaque. Presa em um conturbado relacionamento lésbico com sua "meia irmã" e a descoberta do "trabalho negro" de sua mãe, tem altas doses de surtos. Show de interpretação.
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Vou ficando por aqui, nos encontramos na próxima crítica. E lembrem-se, qualquer dúvida deixe nos comentários ou me procure no Twitter.
Adiós, seriemaníacos.
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