Aparato do Entretenimento: CRÍTICA: Animação da Netflix, "Pato Pato Ganso" é cativante e inspiradora
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CRÍTICA: Animação da Netflix, "Pato Pato Ganso" é cativante e inspiradora

Créditos: Netflix

Animação é vida. E agora nada de Disney, a Netflix enveredou neste nicho e lançou sua mais recente aposta, a animação "Pato Pato Ganso". 

Com direção de Christopher Jenkins (Tá Dando Onda e Cada um na sua Casa), roteiro de Rob Muir (The Second City e The Groundlings), Scott Atkinson (Elvira's Haunted Hills) e Tegan West (A Caverna). O filme conta com as vozes de Jim Gaffigan (Punhos de Sangue e Chappaquiddick), Zendaya (Homem-Aranha: De Volta ao Lar e O Rei do Show), Lance Lim (Independence Day: O Ressurgimento), Greg Proops (Irmão Urso e O Estranho Mundo de Jack) e Craig Ferguson (Como Treinar o seu Dragão) nos papéis principais. "Pato Pato Ganso" é uma estória envolvente e que te cativa. 
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Solteiro convicto, este ganso tem vocação zero para paternidade. Até o destino pôr dois patinhos em seu caminho... 

Peng é um ganso preguiçoso, egoísta e que se acha a "última bolacha do pacote". Sempre querendo ser o dono da verdade, não se dispõe a ajudar o bando, muito menos respeita as normas.

Créditos: Netflix

Fruto de suas ações incoerentes, Peng opta por fazer a migração das aves sozinho. Sem medo e pensando que tudo daria certo, ele vê o seu mundinho virar de cabeça para baixo quando dois bebês patos perdidos o encontram na beira do lago. Chi e Chao, o encaram como uma espécie de "mãe", que os defende e protege de possíveis predadores.  
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Com uma das asas machucadas, Peng terá que fazer a migração a pé e pior, sendo escoltado pelos seus "filhos" Chi e Chao. Para chegar antes da temporada de inverno, o trio enfrentará inúmeras situações para enfim chegar ao destino final.   

Roteiro

Não peca, é simples e compreensível. Aborda muito bem a questão do senso de responsabilidade e o direcionamento de nossos erros, suas ações e reações. Por se tratar de um filme voltado para todos os públicos, seu roteiro conversa muito bem com a primeira infância, podendo ser facilmente abordado em sala de aula. 

Direção

Assim como em outros projetos do gênero, Christopher Jenkins aposta na sutileza, não tem enfoque negativo, muito menos impõe a guerra do bem contra o mal; com takes suaves, mesclados com cenas de ação apimentadas por altas doses de comédia, o filme é leve e gostoso de se acompanhar.


Créditos: Netflix

Fotografia

Visualmente atraente, a película não tem traços animalescos que beiram o real. Os personagens e cenários são fruto de uma espécie de conto. Diferentemente dos desenhistas da Disney, que em produções como "Moana: Um Mar de Aventuras" tentam se aproximar mais do verossímil com o físico humano, "Pato Pato Ganso" é despretencioso neste quesito. Talvez por ser um filme que aposte quase que infinitamente em cenas com animais, o humano, fique em segundo plano, o que é perfeitamente justificável. Por outro lado, a riqueza de detalhes nos cenários externos é algo que vale destaque. Bem feitos e que enchem os olhos.  
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Despretensioso inicialmente, a trama de Peng, um ganso metido e que não respeita ordens, muito menos se relaciona bem com o restante de seu bando, ganha ares de produção com mensagem final embutida. É notório o amadurecimento do infantil ganso Peng, o desenvolvimento de seus laços afetivos e a presença de espiríto para com seus "filhos".



Atitudes que fazem de "Pato Pato Ganso" um filme para se assistir e recomendar para os amigos.

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Informações adicionais

Classificação Livre
Opções de áudio: dublado e legendado.
Duração: 1h 32min
Lançamento: 20/07/2018
Assista o filme, clicando AQUI.


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