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#BelaRecatadaEDoLar: Vamos falar um pouco sobre autismo?

Reprodução: Internet

Vamos falar sobre autismo? 

Olá amoras! Hoje você irá saber um pouco mais sobre o assunto e quero esclarecer algumas questões sobre esse transtorno que atinge cerca de 2 milhões de pessoas no Brasil. 

O que é Autismo? 

Autismo ou Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um transtorno neurológico que compromete a comunicação, interação social e desenvolvimento do ser humano. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) 70 milhões de pessoas são portadoras de TEA e no Brasil dois milhões de pessoas. 
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Segundo estudos, o Autismo atinge ambos os sexos, sendo a maioria dos casos em pessoas do sexo masculino. Não existe cura, mas com o passar dos anos foram desenvolvidos vários tratamentos e terapias para melhorar a qualidade de vida dessas pessoas. 


Quais são as causas e diagnóstico? 

Muitos estudos ainda são realizados para descobrir as causas do Autismo que apontam uma questão genética muito complexa. Hereditariedade, interação entre genes e DNA são instrumentos de estudos nessas pesquisas. Em relação ao diagnóstico, ele é baseado no comportamento, dificuldades na linguagem, interação social e outros fatores relacionados ao desenvolvimento humano.
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Desmitificando a pessoa Autista 

Você já deve ter ouvido muitas pessoas falarem que o autista vive em seu próprio mundo, mas isso é uma grande mentira! Isso não quer dizer que eles não gostam de se relacionar, mas que sim, tem dificuldade de interagir com outras pessoas, de expressar o que sentem e o que querem e a partir dessa conclusão completamente equivocada nasce o preconceito. 

Precisamos entender que o autista é como qualquer outra pessoa e precisa ser respeitado. Na minha vivência com crianças autistas pude conhecer histórias de vida muito inspiradoras e aprendi muito com eles e posso afirmar que foi um divisor de águas na minha vida. Além disso, presenciei a luta de mães, pais e familiares para que as crianças tenham acesso a terapias, tratamentos e medicações. A dificuldade é muito grande, pois a falta de recursos dificulta o acesso a clinicas de tratamento, fonoaudiólogos, psicólogos e terapias ocupacionais. 

Algumas instituições que fazem esse trabalho voluntariamente passam por grandes dificuldades financeiras e contam com doações, fazem eventos beneficentes para arrecadar dinheiro, porque é o único lugar que possuem para tratarem seus filhos e dar assistência às famílias. Não dá para depender do SUS, por isso que essa luta é constante. 


Autismo e educação 

Outra grande luta dos pais e familiares é a inclusão de crianças autistas nas escolas. Muitos são os casos de crianças que tiveram matrículas negadas, em sua maioria nas instituições privadas por preconceito (pesquise sobre a Lei Berenice Piana, Art. 5°) já nas públicas é mais fácil o acesso. 

Mesmo com muitas dificuldades professores tem se esforçado, pois falta investimento para que os profissionais de educação sejam capacitados, através de cursos, palestras, etc. Algumas instituições públicas oferecem cursos e palestras para professores e familiares, tudo isso com muito esforço para que essas crianças tenham uma educação de qualidade. 
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Eu vivi isso de perto, sei o quanto é difícil ter que lutar com unhas e dentes por algo que deveria ser um direito deles! Se informe e pesquise: Procure saber mais sobre o autismo, pesquise, converse com seus amigos e familiares. Leia e se informe. Nós podemos contribuir muito para o desenvolvimento da pessoa autista, fazer com que essas pessoas sejam respeitadas e tenham o direto de desfrutar de uma vida com dignidade e sem preconceito.

A fita feita de peças z quebra-cabeça coloridas, representa o mistério e a complexidade do autismo, é um símbolo mundial da conscientização em relação a esta patologia, muito usada principalmente no Dia Mundial de Conscientização do Autismo, todo 2 de abril, quando muitos monumentos ao redor do mundo são iluminados de azul, cor definida para o autismo


Reprodução: Internet

Curiosidade

A fita feita de peças de quebra-cabeça coloridas, representa o mistério e a complexidade do autismo, é um símbolo mundial da conscientização em relação a esta patologia, muito usada principalmente no Dia Mundial de Conscientização do Autismo, todo 2 de abril, quando muitos monumentos ao redor do mundo são iluminados de azul, cor definida para o autismo.


Bate papo 


Eu conversei com a minha amiga Adriana, mãe do Luis Felipe de 8 anos, que contou um pouco sobre seu dia a dia e os grandes desafios como mãe de uma criança autista.


Autorização para divulgação Adriana - Créditos da foto: Adriana

Karine 
Dri, obrigada por compartilhar um pouco da sua história com o Luis com a gente. 


Muito obrigada por esse trabalho lindo pra aumentar o conhecimento das pessoas sobre o autismo. 

Karine 
Como você descobriu que seu filho é autista? 


Descobri que Luis Felipe é autista quando ele tinha 4 anos numa consulta com o psiquiatra, mas desde sempre sabia que tinha algo diferente nele. 

Karine 
Qual foi a reação ao saber do diagnóstico? 


De verdade, um alívio muito grande. Porque já estava há tempos de médico em médico fazendo mil exames. Os resultados eram normais e nunca chegava a lugar algum. Sentia que ele tinha algo, mas depois do diagnóstico tudo ficou mais claro e pude correr atrás das coisas que ele necessita. 

Karine
Como é a rotina de uma família que tem uma criança autista? Como é seu dia a dia? 


Toda rotina da casa teve que mudar pra se adequar a ele. Meu marido virou autônomo pra poder ter mais flexibilidade pra levar nosso filho para terapia, consultas e tudo que ele precisar. Luis segue uma rotina diária de escola, terapia e esporte. Fora isso o dia a dia dele é como de uma criança "normal" em casa e participa de tudo que fazemos.

Autorização para divulgação Adriana - Créditos da foto: Adriana

Karine 
A inclusão de crianças autistas nas escolas ainda é um tabu por causa do preconceito. Você teve alguma dificuldade para matricular o Luis? 


Sempre digo que meu filho foi abençoado com a escola dele. Não tive problemas, onde ele estuda foi muito bem recebido. 

Karine 
De que forma podemos contribuir para o desenvolvimento de crianças autistas? 


Busque mais informações sobre o assunto, estudando, divulgando e acima de tudo que tenham amor e reciprocidade por essas crianças, adultos e pais de autistas.


Autorização para divulgação Adriana - Créditos da foto: Adriana

Karine 
Como é ser mãe de uma criança autista? Como é ser mãe do Luis? 


Ser mãe do Luis Felipe é um grande ensinamento todos os dias. Ele veio me ensinar a ter paciência (risos), entender que tudo não é como eu quero e nem no meu tempo, mas acima de tudo me ensinou sobre um amor que chega a sufocar a alma quando se fala. É algo tão puro, sem reservas, ele sabe amar de uma forma única! Ele colocou minha vida de cabeça para baixo e todos os dias me mostra que esse desconcerto á algo maravilhoso. Com o Luis eu aprendo mais do que ensino, ele modificou a minha vida, a do pai, do irmão e de todos que conhecemos para melhor. Agradeço a Deus todos os dias por esse milagre! Não é fácil, tem dias que a vontade é de desistir, mas quando olho para o sorriso dele vejo que tudo vale a pena. 

Karine 
Qual a mensagem que você deixa para as mães e familiares de autistas? 


Não tenha medo e nem vergonha de mostrar ao mundo seus filhos, não se escondam, por eles procurem um diagnóstico. Eles são pessoas maravilhosas, inteligentes e de uma sensibilidade extraordinária. Estude, pesquise e peça ajuda, pois vocês não estão sozinhos. Ame muito seus filhos porque especiais somos nós pais que tivemos a honra de poder gerar e cuidar de um ser humano único. Desistir não está nos nossos planos. 


Autorização para divulgação Adriana - Créditos da foto: Adriana

Karine 
Dri, obrigada por compartilhar um pouco da sua história com o Luis com a gente. 


Muito obrigada por esse trabalho lindo para que as pessoas conheçam mais sobre o autismo. Espero que tenham gostado, até a próxima!


Siga-me no Twitter: @kahmenezes30 



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