Quando se é criança você pensa e age como se pudesse abraçar o mundo, não se preocupa, cai, chora, levanta e volta as peripécias. Com a idade está atitude juvenil se modifica, as brincadeiras esporádicas, tornam-se anseios, as risadas, motins de preocupações, os abraços, afagos de quem necessita de ajuda. Porém, sempre existe "a sua pessoa", o indivíduo que está ao seu lado para o que der e vier, o companheiro de toda uma vida, mas nada é efêmero e que perdure por milênios em carne viva e mente em ascensão.
Em um dia qualquer contra nossa humilde vontade, o telefone toca e a pior notícia é dada via digital, a "sua pessoa" está partindo. Espera, pode ser uma viagem, um acampamento de férias, quem sabe. Mas não é.
Por mais que doa é uma parte imprescindível do ciclo humano. Encarar como uma derrota, um tiro no peito pode não ser o melhor caminho. Corroí o coração, mas é necessário aceitar, ao seu tempo, que "a sua pessoa" fez o que lhe foi destinado na terra. Aquela indagação que os cristãos tanto tratam de enfatizar. Fique calmo e agradeça, pois nos planos divinos da "sua pessoa" você era parte essencial.
"A morte de um ente querido é uma coisa estranha.
É como subir a escada para o seu quarto no escuro, e achar que tem mais um degrau… quando não tem.
O seu pé afunda no ar, e acontece um grande momento de grande susto".
Desventuras em série
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