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| Fabrizio Fasano Jr, Ticiana Villas Boas e Carol Fiorentino Trio de apresentadores do "Bake Off Brasil" |
Os realitys de culinária enfim ganharam sua vez ao sol no Brasil, são inúmeras as opções e em diversos canais, tanto na TV Aberta quanto na por assinatura. Porém, apenas apostar neste segmento não é garantia de sucesso, pelo contrário, até porque quando o ramo da culinária é o escolhido, adentra em um campo multivariado, onde o que garante a diferença e a boa audiência são os detalhes.
Na emissora de Silvio Santos, point dos realitys culinários, as opções até o momento se dividem em três: "Hell's Kitchen Brasil", sob o comando de Carlos Bertolazzi, a doçura do "Bake Off Brasil" com a delicadeza de Ticiana Villas Boas e o mais recente adquirido "BBQ Brasil - Churrasco na Brasa", com a presença de ambos os apresentadores acima. Todos em intercalação.
Pensando desta forma e vendo o atual cenário dos sábados da emissora, não é segredo pra ninguém notar que a fórmula tem dado certo. O povo brasileiro gosta de cozinhar. Porém nenhum reality tem conquistado tanto o público como o "Bake Off Brasil", em últimas análises de audiência o programa tem conseguido atingir médias acima de 8 pontos e picos de 10. Isso no Ibope, no GFK o panorama é ainda melhor.
Também dera, tudo na vida tem motivo e razão. Com o mundo da TV não é diferente. Pode haver a melhor equipe especializada, o melhor roteiro, melhores profissionais, mas se o que vai ao ar é algo robótico, irreal, a audiência responde na mesma moeda. Com o "Bake Off Brasil - Mão na Massa" a situação é bem diferente da exposta acima, afinal de contas a arte que o telespectador vê todos os sábados é sutil, detalhista e altamente crível. Não há maquiagens.
Quem acompanha o programa comprova no "ao vivo" a união entre os participantes e ainda mais notório, a amizade entre eles na pós-gravação. É algo tão visceral que até causa estranheza. Mas no mundo "Bake" é praticamente normal, é tudo relax, paz e amor.
É tudo redondinho: direção capacitada, horário adequado e sobretudo, em destaque, a apresentação de Ticiana e da sua dupla de amigos jurados: Carol e Fasano.
Falo sério, o que falta em um apresentador o outro completa. Os ingredientes se mesclam e geram ao telespectador um produto adequado e livre de situações problemas e embaraçosas.
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| Beleza e talento, definem Carol
Carol Fiorentino, por exemplo, segue a linha "amiga" e de profissional capacitada. Se é pra apontar os erros, aponta, mas com jeito. Quando vem elogio, sempre acompanha um belo sorriso. Vem de Carol também, as melhores dicas, que em diversas ocasiões ajudaram e até salvaram determinada receita que desandou. Sem falar no "espelho" e exemplo que sua carreira gera nos integrantes. Todos querem seguir seus passos.
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| Carrasco? Que nada! Fasano só quer o bem |
Já Fabrizio Fasano faz o estilo soberano, contesta, elogia e "dá patada", funciona como o professor que quer ver seu aluno indo bem na aula e não insistindo no mesmo erro. Fere, sem ferir. Carrasco sem foice. Suas dicas são fundadas e buscam sobretudo ajudar os participantes.
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| Impossível não gostar de Ticiana |
Pra encerrar, Ticiana Villas Boas fecha o trio com chave de ouro. Sua presença por si só, já contribui para o alívio do estresse dos participantes. Suas palavras trazem acalando (menos quando o horário do término das provas é anunciado). Ticiana realmente gosta do que faz, e isso fica transparecido para o público de casa, que vê a apresentadora como uma extensão da amizade mútua.
Não há o que contestar os programas culinários vieram pra ficar, cada um com seu estilo e público. Com o reality que visa encontrar o "melhor confeiteiro amador do Brasil", o esquema não é diferente. Os ingredientes já foram aprovados, o bolo feito e degustado. Daqui pra frente, o que vier será apenas pra acrescentar ainda mais sabor.
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