Aparato do Entretenimento: Em entrevista, Luis Arvizu, CEO da Blim TV destaca: "Estamos disponíveis em 18 países e pensamos até em abrir o serviço dentro do Brasil"
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Em entrevista, Luis Arvizu, CEO da Blim TV destaca: "Estamos disponíveis em 18 países e pensamos até em abrir o serviço dentro do Brasil"

Logomarca do Blim TV. Créditos: Televisa S.A

Durante entrevista ao site Todo TV News, no dia 14 de julho, Luis Arvizu, CEO da Blim TV, plataforma de streaming do Grupo Televisa detalhou como foram os primeiros resultados da modalidade gratuita do serviço.

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Confira a entrevista na íntegra.



Como você avalia essas primeiras semanas do novo esquema da Blim TV?

Fizemos o soft launch no dia 18 de maio, onde lançamos o produto sem aviso prévio ao mercado para que quem o visse se conectasse e assim certificasse que tecnicamente tudo estava funcionando corretamente. Foi uma mudança muito grande o que foi feito na plataforma e não queríamos colocar muito estresse em todo o sistema. Começamos a ter muitos assinantes por dia. Na semana passada, começamos com uma pequena diretriz dentro da TV e assim começamos a aumentar o número de usuários diários que estão aderindo à plataforma. Vimos que, ao colocar um pouco de comunicação, mais do que dobramos o número de pessoas que entraram. No final deste mês começaremos com uma campanha um pouco mais agressiva para anunciar a todos que já está disponível.


Em quais mercados e regiões o serviço está disponível?

Praticamente em todos os países de língua espanhola da América Latina. Estamos disponíveis em 18 países e pensamos até em abrir o serviço dentro do Brasil. Temos muito conteúdo já preparado em português. Temos também muito conteúdo em espanhol a acrescentar, com uma capacidade de cerca de 1000 horas por mês. Estamos tentando decidir qual é o melhor conteúdo.

Quantas horas de conteúdo a biblioteca AVOD (vídeo sob demanda) tem?

Hoje temos mais de 14.000 horas. E uma decisão que foi tomada cerca de 10 dias atrás é que estamos colocando a janela de atualização, para que você possa ver todo o novo conteúdo que passa nos canais lineares de sete dias atrás. Esse tipo de conteúdo funcionou muito bem.



Como o conteúdo é classificado dentro da Blim TV?

Temos todo o conteúdo classificado. São cerca de 12 variáveis ​​diferentes que cada um dos episódios tem nos conteúdos. E tem a ver com há quanto tempo esse conteúdo foi lançado, como ele é procurado online, como se saiu bem na TV. Todo o conteúdo tem uma classificação. Temos tudo. Por exemplo, coisas que são muito, muito consumidas como La rosa de Guadalupe que normalmente teria ido para SVOD (vídeo sob demanda a partir de assinatura), mas temos tantos episódios que decidimos colocar algumas centenas em AVOD. Todos os dias estamos aprendendo sobre o que e como o conteúdo é consumido no SVOD e também no AVOD.


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Quais são os gêneros mais populares?

Classificamos os conteúdos em comédias, novelas, filmes, séries, programas, infantil, esportes e notícias. O que mais se consome são as comédias e os romances. Também temos muito conteúdo que não é da Televisa, como conteúdo infantil. São conteúdos que se compram. Há um exemplo muito claro, como o caso dos animes japonês que nos pediram com insistência.


Com quais produtos o Blim trabalha regularmente?

Temos alianças com praticamente todos os produtores de conteúdo nacionais e internacionais. Existe uma equipe exclusivamente dedicada a ver quais são esses conteúdos, se são exclusivos ou não, por quanto tempo, quais são as condições. Os grandes investimentos da Televisa nesse sentido têm a ver com tecnologia e conteúdo, mas a grande maioria que se consome é conteúdo feito na Televisa.


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Quais são as soluções em relação à Ad Tech?

Quando lançamos em 18 de maio, não havia anúncios para testar o funcionamento da plataforma. E agora já realizamos algumas campanhas de anunciantes. Temos métricas espetaculares. Tivemos uma surpresa muito boa. Esperávamos que, assim que os anúncios fossem exibidos, mais pessoas parassem de assistir ao conteúdo, mas descobrimos que mais de 99% permanecem. São conteúdos que as pessoas querem muito consumir e que são bons para as marcas, porque significa que veem os anúncios na íntegra, em display inteiro, com som ligado.



O que você destacaria sobre a venda de anúncios AVOD?

Sabemos que os anúncios de formato longo é algo bastante novo dentro da indústria na América Latina, que não está acostumada a diferenciar uma compra digital [...]. O que está acontecendo no mundo digital é que o investimento vai para o vídeo e dentro do vídeo vai para o OTT, porque você tem o melhor dos dois mundos.

O marketing funciona na Televisa?

Hoje é feito internamente, mas estamos em negociações com muitos parceiros interessados ​​na comercialização de conteúdo e principalmente em países onde não somos tão fortes comercialmente como o Grupo Televisa. Começamos as conversas há alguns meses; São longos e complexos, mas acho que muito em breve teremos notícias desses parceiros.


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Quais são suas expectativas para o restante do ano?

No curto prazo, estamos trabalhando muito para que as pessoas que entram na assinatura básica possam encontrar conteúdo gratuito de uma forma muito mais fácil. Achamos que isso aumentará o número de horas consumidas, que, aliás, temos mais do que o triplo das horas consumidas do que esperávamos por usuário. E, do ponto de vista dos anunciantes, estamos trabalhando para reunir todas as ofertas digitais da Televisa em uma. Quando uma marca deseja comprar um segmento, ela pode ter a capacidade de encontrá-lo em qualquer uma das propriedades da Televisa. Estamos reunindo as audiências. Antes de serem separados.

Como a Blim TV pode ser acessada hoje?

Baixando o aplicativo do Android e iOS você pode ver todo o conteúdo que está disponível, que é gratuito e o que é pago. Também através do site blimtv.com. Existem mais de 20 plataformas que devem ser cobertas. O próximo é Roku.

AVOD veio para ficar na América Latina?

Acho que está muito claro para onde a indústria está indo do ponto de vista do usuário e dos anunciantes. Cada vez mais pessoas gostam de consumir quando querem e onde querem. A indústria está indo para lá. Não conheço nenhuma mídia tradicional que não esteja se preparando para essa mudança... Na Blim, tomamos muito cuidado para tornar o processo de mudança do modo pago para o gratuito extremamente fácil. Muitas empresas têm seus serviços separados. Achamos que pode ser tudo dentro de uma mesma experiência, sem perder os perfis ou a história do que já foi visto, porque a plataforma aprende quais são os nossos hábitos de consumo e às vezes é chato recomeçar todo aquele processo. Hoje é gratuito e qualquer pessoa pode entrar e ver muito claramente o que cada uma destas duas opções oferece e poder mudar de uma para outra em poucos segundos.

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