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CRÍTICA: Luna Nera - Bruxas e poder da igreja


Pôster Promocional de "Luna Nera" - Créditos: Netflix 

Já está disponível na Netflix a série - 'Luna Nera' - uma produção italiana original da plataforma de streaming que conta a história de uma jovem com poderes incompreendidos para sua época.


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Cena de "Luna Nera" - Créditos: Netflix 

Ade (AntoniFotaras) é uma jovem que vive com sua avó e seu irmão em um vilarejo na Itália de 1600, em plena inquisição, pessoas com habilidades de cura e visões, em especial mulheres, eram consideradas bruxas, seres malignos que quando descobertas eram condenadaa morte, sem direito a defesa.



Cena de "Luna Nera" - Créditos: Netflix 

Em meio a crendices e covardia dos homens, Pietro (Giorgio Belli) é um jovem estudante que acredita apenas no racional, e que tudo teria uma explicação lógica. Ele é filho do caçador de bruxas do vilarejo, e acaba por se apaixonar por Ade.

Juntos, lutam para poder viver seu amor um pelo outro, e por fim nas mortes horrendas em que as mulheres eram submetidas.





Cena de "Luna Nera" - Créditos: Netflix 

Ade se vê em perigo, e seguindo as orientações de sua avó foge para a floresta, onde encontra um local em que é recebida por outras mulheres e começa a entender seus dons. Dividida entre quem é e seu amor por Pietro, Ade terá que lutar pela própria sobrevivência.



Cena de "Luna Nera" - Créditos: Netflix 

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Cena de "Luna Nera" - Créditos: Netflix 
Cena de "Luna Nera" - Créditos: Netflix 

A série foi inspirada no livro 'As cidades perdidas - Lua Negra de Tiziana Triana' e tem em sua produção praticamente toda comandada por mulheres. A diretora Francesca Comencini, Susanna Nicchiarelli e Paola Randi, escrevendo o roteiro Francesca Manieri (Il Miracolo), Laura Paolucci (L’Amica Geniale) e Vanessa Picciarelli (Bangla).


Cena de "Luna Nera" - Créditos: Netflix

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'Luna Nera' é a história de mulheres a frente de seu tempo, conectadas com a natureza e com seu Eu Superior, que não se submetem nem se ajoelham perante a igreja e suas regras impostas por uma sociedade machista e hipócrita, nada muito diferente dos dias atuais. 

A diferença é que hoje não queimam mulheres em praça publica, mas isso não significa que não somos punidas e condenadas por sermos mulheres quase que diariamente.

Quando recebemos salários inferiores para o mesmo cargo que um homem, quando somos medidas pelo tamanho de nossa bunda e não por nosso intelecto. Somos punidas quando temos que trabalhar mais, estudar mais, ser pai e mãe numa separação, já que a parte do pai é só pagar pensão. 


Somos punidas quando precisamos pensar na roupa que vamos usar, na cor de cabelos e batom, para não sermos taxadas de vulgares ou coisa pior.

Somos punidas e condenadas quando terminamos um relacionamento e apanhamos por termos menos força física.  Mas de fato, somos as netas das bruxas que eles não puderam queimar. E ninguém sabe do que somos capazes. Força Witch's.



Escrito por Daniele Moura
Siga-me no Twitter: @dannydemoura 



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