Superprodução Marabá retrata momentos como o descobrimento do Brasil e a história de um trabalhador portuário que sonha com o mundo circense.
O Circo Rudá está de volta à Baixada Santista com seu mais novo espetáculo, Marabá. De 30 de agosto a 29 de setembro, a tenda de 32m² estará montada nas areias da Praia do Itararé, em São Vicente, para 25 apresentações de sexta a domingo. A expectativa é receber 30 mil pessoas em cinco finais de semana. O patrocínio é da Caixa Seguradora e Ministério da Cidadania.
Vindo de uma temporada de 26 dias em Brasília, Marabá fará você esquecer tudo o que já viu sobre circo na região. A superprodução remete ao descobrimento do Brasil, ao movimento no maior complexo portuário da América Latina e à história de um rapaz que sonha em ser artista circense.
A obra traz o olhar para o povo brasileiro, suas histórias e lendas, e à mistura de raças que dá origem ao personagem principal, Marabá.
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No primeiro ato, em meados de 1500 e em tom épico, a caravela viaja em alto-mar com marujos em busca do desconhecido. Piratas-corsários atacam a embarcação e várias batalhas são travadas ao longo do percurso. Após a guerra, eles celebram a vida, confraternizam a vitória, viajam dias e noites e chegam ao desconhecido, encontrando florestas tropicais, animais selvagens e índios. É o início da miscigenação e a descoberta do Brasil.
A partir daí, a superprodução mostra uma época mais boêmia, por volta de 1920, no Porto de Santos. Marabá é um estivador, um trabalhador que, acima de tudo, acredita em seus sonhos.
“Ao sair do espetáculo, gostaria que o público dissesse que viu algo novo no cenário do circo no Brasil. E que, pela emoção, descobrisse curiosidades da vida brasileira e do nosso passado”, diz Gustavo Lobo, santista que é idealizador e fundador do Circo Rudá e traz no currículo 11 anos como artista no Cirque Du Soleil.
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De acordo com o fundador e criador do Circo Rudá, o santista Gustavo Lobo, esse é um espetáculo circense com dramaturgia, no qual as atrações e os números contam uma história por meio do teatro, da música e dos movimentos acrobáticos.
"Marabá, que significa filho de europeu com uma mulher indígena, mostra a possibilidade de se fazer circo de qualidade no Brasil. Circo-teatro. Circo-acrobático. Circo-dramático. Circo com narrativa. Circo brasileiro. De cultura brasileira. Que olha para o Brasil. Para a identidade da formação do povo brasileiro e, longe de clichês, reafirma valores urgentes, sempre pertinentes, de que todos nós temos ou recebemos influências indígenas”, explica Gustavo Lobo, diretor geral do espetáculo.
À frente de Marabá também estão Leandro Vieira, carnavalesco campeão da Estação Primeira de Mangueira, escola do Grupo Especial do Rio de Janeiro, que assina a concepção artística e o figurino, e Neyde Veneziano, santista que é referência no teatro de revista, diretora de teatro e fez o roteiro.
A aventura de 11 anos pelo mundo como integrante do Cirque Du Soleil - de 2003 a 2014 - fez o santista Gustavo Lobo voltar ao Brasil com o objetivo de produzir espetáculos que reunissem música, expressão corporal, dança e dramaturgia com movimentos de alta performance atlética e artística. Assim nasceu o Circo Rudá, que além dos espetáculos, também mantém a escola de circo e o Instituto Circo Rudá, um programa de ação social em parceria com o Ministério da Cidadania e o Instituto Caixa Seguradora.
Espetáculo Marabá
Data: de 30 de agosto a 29 de setembro
Local: Praia do Itararé, em São Vicente
Sessões: sexta, às 20h; sábado, às 16h e 20h e domingo, às 15h30 e 19h30
Ingressos: à venda no Circo Rudá (Rua Otávio Correa, 160, no Estuário, em Santos) ou pelo site do Guichê Web (bit.ly/2MdQN72) - link COMPRE INGRESSO
Valores: de R$ 40,00 a R$ 150,00.
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