Crédito da foto: Rawpixel por Pixabay |
Não gosto de fazer comparações de brasileiros com outras nações, porque parece que vivemos a síndrome do cachorro que caiu da mudança, mas depois de uma viagem à Alemanha é difícil não fazer uma análise em relação ao modo de vida de ambos os países.
O que mais me impressiona nesse povo é a honestidade. É uma característica típica, para não dizer apenas intrínseca, do alemão. Ser honesto é algo tão natural neles, que perguntas sobre como “burlar o sistema” são estranhas. Em Berlim, presenciei uma cena que seria “normal” no Brasil. As catracas do metrô não estavam funcionando, era passe livre para qualquer usuário. Um dia sem pagar o transporte, graças a Deus, diriam na nossa terra. Entretanto, eles pagavam o valor, mesmo com a liberação pelo mau funcionamento do local, deixando moedas em cima das catracas e seguindo o destino. Alegaram que para arrumar o equipamento, era preciso ter o dinheiro deles para tal finalidade. Outra vez, contaram-me que existe uma catraca liberada para quem não pode pagar. Perguntaram ao alemão: por que você não passa por lá, para economizar? Ele respondeu questionando: e por que eu deveria fazer isso?
Lembrei-me de um caso que exemplifica isso:
“Três estudantes não fizeram uma prova, porque não estudaram. Eles elaboraram um plano: sujaram-se com graxa, óleo e gasolina e foram ao professor: - pedimos desculpas. Não pudemos vir ao exame, pois estávamos num casamento e no caminho de volta o carro quebrou, por isso estamos tão sujos, como pode ver.
O professor entendeu e deu-lhes três dias para se prepararem. Na data estipulada, eles foram à escola com o conteúdo na ponta da língua.
O professor os colocou em salas separadas e aplicou a prova que tinha apenas quatro perguntas:
1. Quem casou com quem?
2. Que horas o carro quebrou?
3. Onde exatamente o carro quebrou?
4. Qual é a marca do carro?
NOTA: Se as respostas forem idênticas, estarão aprovados. Boa Sorte!”
Às vezes, cair do caminhão de mudança nos ensina muitas lições, ou deixa apenas sequelas – o que não deixa de ser um aprendizado. Viajar também. Sempre se aprende com outras culturas, que podemos incorporar ou não. Nesse sentido, acredito que ser honesto, em situações mínimas, ajuda no desenvolvimento de um caráter mais humano, mais social. Afinal, “ser honesto significa escolher não mentir, roubar, enganar ou trapacear de modo algum”.
Luz e Paz.
Juliano Azevedo
Jornalista, Professor, Escritor, Terapeuta Transpessoal
Mestre em Estudos Culturais Contemporâneos
E-mail: julianoazevedo@gmail.com
Instagram: @julianoazevedo
“Três estudantes não fizeram uma prova, porque não estudaram. Eles elaboraram um plano: sujaram-se com graxa, óleo e gasolina e foram ao professor: - pedimos desculpas. Não pudemos vir ao exame, pois estávamos num casamento e no caminho de volta o carro quebrou, por isso estamos tão sujos, como pode ver.
O professor entendeu e deu-lhes três dias para se prepararem. Na data estipulada, eles foram à escola com o conteúdo na ponta da língua.
O professor os colocou em salas separadas e aplicou a prova que tinha apenas quatro perguntas:
1. Quem casou com quem?
2. Que horas o carro quebrou?
3. Onde exatamente o carro quebrou?
4. Qual é a marca do carro?
NOTA: Se as respostas forem idênticas, estarão aprovados. Boa Sorte!”
Às vezes, cair do caminhão de mudança nos ensina muitas lições, ou deixa apenas sequelas – o que não deixa de ser um aprendizado. Viajar também. Sempre se aprende com outras culturas, que podemos incorporar ou não. Nesse sentido, acredito que ser honesto, em situações mínimas, ajuda no desenvolvimento de um caráter mais humano, mais social. Afinal, “ser honesto significa escolher não mentir, roubar, enganar ou trapacear de modo algum”.
Luz e Paz.
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Artigo publicado originalmente no site: "Blog do Juliano"
Jornalista, Professor, Escritor, Terapeuta Transpessoal
Mestre em Estudos Culturais Contemporâneos
E-mail: julianoazevedo@gmail.com
Instagram: @julianoazevedo
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