Pôster promocional da 2ª temporada da série "Dark"- Créditos: Neftlix |
Jonas (Louis Hofmann) - Créditos: Neftlix |
A premissa da série acerca do tempo, em que ele é linear, leva o público para o mesmo loop temporal vivido pelas personagens do enredo.
Nessa segunda temporada, temos
uma explicação geral do motivo dos acontecimentos que ocorreram na primeira, em
como as quatros famílias do enredo estão entrelaçadas e como essa relação é
fundamental para que esses acontecimentos continuem a ocorrer 33 para frente e
33 para trás.
A pacata, mas não tão calma
cidade de Widen, assim como a usina de energia nuclear, e a igreja de Noah,
nessa segunda temporada, vão além de simples cenários ou locações, se tornam
personagens que atuam dentro do roteiro criado por Baran bo Odar e Jantje
Friese, a cada episódio, essas três peças chaves, revelam-se uma grata surpresa
De uma maneira mais simples, mas
ainda de forma densa, ou como o nome da série sugere, Dark, o telespectador
consegue se situar, e mesmo com vários personagens perdidos em linhas de tempos
diferentes, novos personagens dão o ar da graça, o que faz a série ficar mais
interessante e cheia de mistérios prontos a serem desvendados.
Nas viagens de tempo, seja para o
passado, ou futuro diatópico, os cenários são primorosos e cheio de detalhes
perceptíveis para cada época, assim como sua trilha sonora, os roteiristas e
diretores usaram e abusaram da nostalgia dos anos 80, para poder construir
assim um roteiro delicioso e ágil, sem cansar quem degustar os 8 episódios.
Foto promocional da 2ª temporada da série "Dark" - Créditos: Neftlix |
A primeira temporada veio para
confundir, e nos revelou que a pergunta não era para onde, o MikKel Nielsen
estava, mas sim quando, já a segunda temporada nos mostrou esse quando, agora
aguardemos a terceira já anunciada, se será para o fatídico dia 21 de junho de
2020, pois a pergunta agora mudou, não é mais onde, nem quando, mas em que
mundo.
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