Cena do filme "Matilda" - Créditos: TriStar Pictures | Jersey Films |
Salves os cajuzinhos
…muitos anos de vida! Viva!
Começa a guerra.
Tumulto. Empurra-empurra. Cotoveladas. Chute nas canelas. Agressões verbais, nos olhares enfurecidos, nas mãos frenéticas. De repente, quem nasceu com os dois braços se transforma em um polvo imaginário, mas com alcance real. Abraça tudo que consegue carregar. Tapas, farpas, ódio. Boca espumando.
…muitos anos de vida! Viva!
Começa a guerra.
Tumulto. Empurra-empurra. Cotoveladas. Chute nas canelas. Agressões verbais, nos olhares enfurecidos, nas mãos frenéticas. De repente, quem nasceu com os dois braços se transforma em um polvo imaginário, mas com alcance real. Abraça tudo que consegue carregar. Tapas, farpas, ódio. Boca espumando.
Os adultos também desejam a partilha, mas não se contentam com o mínimo previsto para cada um pelo cerimonial à época do orçamento feito pelos anfitriões. A máxima é a vantagem, o jeitinho, a ganância: enquanto conseguir carregar, mais comida vai levar. A cena é semelhante aos dias de Black Friday, após o instante em que as lojas sobem as portas. A multidão se espreme para conquistar o Santo Brigadeiro e todo o restante da nobre açúcar santificada em forma de bolinhas ou compridinha como os croquetes, atualmente, em versão encapsulada com a terrível pasta americana.
Normalmente, quando se calcula uma festa, os doceiros recomendam produzir a média de quatro a seis docinhos por pessoa, para ser servido como sobremesa. Ou seja, antes os garçons já circularam os salgadinhos, os petiscos, as mini-pizzas, os frios, o churrasco, em algumas ocasiões, até o jantar. Contudo, os gulosos não entendem de matemática. Querem encher os bolsos com 28/42 doces para serem consumidos durante os sete dias seguintes à celebração. O convidado foi a uma festa ou foi fazer a feira da semana? Maria Augusta Nielsen, criadora de tantas misses e regras de comportamento social, nem revira no túmulo com tanta vergonha dessas atitudes. Haja método SOCILA para ser aplicado por aí.
Quem é comportado, sofre. Não sobra nenhum granulado para adoçar o mínimo sequer da vida. Nessa guerra de fartura, faltam gestos de gentileza, de solidariedade, de companheirismo, de delicadeza, de amor ao próximo, sobretudo, educação. Mesmo na escassez, tem para todo mundo se a honestidade prevalecer. Se ninguém ainda deu o toque, vai um recado bem direto: PARA, QUE TÁ FEIO. Muito feio. E desnecessário.
Parabéns para você!
Normalmente, quando se calcula uma festa, os doceiros recomendam produzir a média de quatro a seis docinhos por pessoa, para ser servido como sobremesa. Ou seja, antes os garçons já circularam os salgadinhos, os petiscos, as mini-pizzas, os frios, o churrasco, em algumas ocasiões, até o jantar. Contudo, os gulosos não entendem de matemática. Querem encher os bolsos com 28/42 doces para serem consumidos durante os sete dias seguintes à celebração. O convidado foi a uma festa ou foi fazer a feira da semana? Maria Augusta Nielsen, criadora de tantas misses e regras de comportamento social, nem revira no túmulo com tanta vergonha dessas atitudes. Haja método SOCILA para ser aplicado por aí.
Parabéns para você!
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Artigo publicado originalmente no site Blog do Juliano
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Juliano Azevedo
Jornalista, Professor, Escritor, Terapeuta
Chefe de Redação da TV Alterosa
E-mail: julianoazevedo@gmail.com
Instagram: @julianoazevedo
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