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Novelas venezuelanas: Martín Hahn e o império do mestre do suspense

Martín Hahn e os casais protagonistas de suas novelas Angélica Pecado, La Mujer de Judas e La Viuda Virgen - Créditos: RCTV e Venevisión

Hoje vamos falar um pouco de vilãs, porém não de qualquer vilã ou de qualquer novela. Vamos falar especificamente das vilãs criadas por Martín Hahn. Autor que é a referência venezuelana das novelas de suspense, e tem malfeitoras espetaculares, e seus folhetins são conhecidas em distintos países


Não é segredo para ninguém que as novelas venezuelanas são excelentes. Martín Hahn tornou-se conhecido ao escrever "Angélica Pecado" e apresentar ao público uma novela repleta de mistérios, onde a menina pobre se apaixona pelo mocinho rico, [tudo para ser mais uma novela rosa], só que dessa vez o vilão comete assassinatos em série, e sempre com uma máscara para não ser identificado. 


Créditos: RCTV

A mocinha, no entanto, é protegida pelo  ex-marido, que foi a primeira vítima do assassino. Durante o desenrolar da trama somos apresentados a cenários maravilhosos e uma história muito bem construída - o assassino segue fazendo vítimas - prendendo o telespectador, que busca adivinhar quem é o serial killer por trás da mascara do corvo.


Protagonizada por Simón Pestana e Daniela Alvarado, contou ainda com a participação do conceituado Jaime Araque, na pele do fantasminha camarada Erasmo.

Apesar de ser a novela que catapultou a fama do autor em seu país, não foi a mais reconhecida dele a nível internacional. Esse reconhecimento viria anos depois com "La Mujer de Judas", telenovela que trazia a ex-Miss Mundo, Astrid Carolina Herrera na pele de Altagracia Del Toro, uma mulher que foi injustamente condenada por um crime que não cometeu, abandonada por todos, inclusive pela sua família e apelidada de "A mulher de Judas". 

Créditos: RCTV

Acusada de matar o padre, de quem fora amante e presa por 20 anos é p
rivada de tudo, Altagracia jura vingança, e enquanto está presa na pequena cidade de Carora, o mito da mulher de Judas, uma assassina implacável segue vivo e crescendo a cada dia. Quando enfim sai da prisão, se dá conta que além de ter sido abandonada, também foi roubada, e para piorar a situação coincide com a sua saída, a morte de uma das pessoas que estavam ligadas ao seu passado, revivendo a lenda da Mulher de Judas e alimentando as conversas da pequena cidade.

O folhetim mostra um assassino cruel, que mata com requintes de crueldade, e que agrada fazer da morte, um espetáculo bonito, é um killer artista, suas mortes são sempre marcadas por uma obra de arte, é a sua assinatura.

A trama fez Martín Hahn ser conhecido em muitos países, inclusive sua obra foi vendida a TV Azteca no México que realizou sua versão da novela. Nesta nova roupagem, a Azteca mudou muitas coisas, inclusive o assassino.


Créditos: Venevisión

Partiu de Martín Hahn também, o êxito "La Viuda Joven", inspirada na vida da baronesa espanhola Carmen Cervera. O projeto contou com três ex-misses, [até porque como todos sabem o que não falta na Venezuela, são misses], e essas foram destaques nessa novela, eram as protagonistas.


Criador e criatura, Martín Hahn e A Mulher de Judas - Créditos: Reprodução Internet

"La Viuda Joven" conta a história de uma mãe que tem sua filha arrancada dos braços para ser dada em adoção a uma rica família. A jovem pobre e desolada não sabe o que fazer e acaba aceitando o pedido de casamento de um importante barão e deixa o país para converter-se na baronesa Inmaculada Von Parker. Sem sorte no amor, seus maridos acabam morrendo em circunstâncias estranhas, o que lhe rende o apelido de "A viúva negra". 

Triste, decide regressar ao seu país para buscar a filha perdida, e na noite da sua chegada, um dos empregados da sua empresa morre picado por uma viúva negra. A partir daí, o telespectador passa a acompanhar as aventuras de Inma Von Parker para reconquistar o que foi o amor da sua vida e encontrar a sua filha ceifada. Enquanto no seu caminho, está o assassino que mata usando uma máscara de boneca.

O matador aproveita-se da fobia de bonecas que a baronesa tem para atormentá-la e a cada capítulo o telespectador se faz perguntas, do tipo... "Quem será o próximo?"; "Quem é a filha da baronesa?"; "Quem envia as bonecas sem olhos?"; "Quem é o assassino?".


Rumores dão conta que o autor já vendeu a sinopse de "La Viuda Joven" para uma emissora mexicana. É esperar para ver qual foi e quem dará vida aos assassinos, que são na realidade, o tempero especial de suas novelas. No final compreendemos que os killers são pessoas normais que movidos por sentimentos de raiva, inveja, repúdio, abandono e medo, perdem a razão e se tornam assassinos frios e calculistas, já que nenhuma morte pode ser igual a outra, sentem prazer em ver suas mortes divulgadas como obras de artes.


Foto promocional de "Almas en Pena" - Créditos: Reprodução Instagram: @martinhahn_1

Atualmente, o autor trabalha no seu próximo projeto, intitulado "Almas en Pena", é uma produção da RCTV. Desse projeto pouco se sabe, apenas que um grupo de jovens morrerá misteriosamente e do além voltará para fazer com que os culpados paguem por seus crimes.


Foto promocional de "Almas en Pena" - Créditos: Reprodução Instagram: @martinhahn_1

Através da sua conta no Instagram o autor disponibilizou imagens para promover "Almas en Pena"


Foto promocional de "Almas en Pena" - Créditos: Reprodução Instagram: @martinhahn_1

Um diferencial nas novelas de Hahn, além do clímax de suspense, são as trilhas sonoras, o que coloca o autor na lista de melhores novelistas da América Latina.  


Escrito por @UiarahYasmini e revisado por: @Hiago__Junior 



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