Hebe cantando "Você" no Especial "Elas Cantam Roberto" - Créditos: Foto: José Patrício/AE |
Olá #Amoras. Primeiro, Feliz Ano Novo. Em nossa primeira coluna do ano, vamos falar sobre as mulheres que fizeram a diferença no meio artístico brasileiro, tornando-se verdadeiros ícones .
Muitas de nossas apresentadoras, atrizes e cantoras tiveram que quebrar tabus e preconceitos para se lançarem no mundo do entretenimento. Além de talento e determinação, tiveram que demonstrar que mulher não tem nada de sexo frágil e se tornaram verdadeiras estrelas de nossa cultura. Deixo alguns nomes que nos inspiram e merecem ser ovacionadas.
Janete Clair
Quem é fã de novelas, certamente conhece essa mulher. Uma das pioneiras escritoras de radionovelas, Janete se destacou por inúmeros sucessos não somente nas rádios, como também em horário nobre de grandes emissoras, o que a fez ficar conhecida como Dama das Oito. Iniciou sua carreira na cidade de Franca, interior de São Paulo, interpretando canções em francês e árabe. Em 1978, parou o Brasil com a telenovela "O Astro", em torno do mistério de quem matou matou Salomão Hayala. Janete se tornou a maior autora popular da história da televisão brasileira, sendo a única a alcançar 100 pontos de audiência. Digna de ter o nome na calçada da fama.
Créditos: Reprodução Internet |
Quem é fã de novelas, certamente conhece essa mulher. Uma das pioneiras escritoras de radionovelas, Janete se destacou por inúmeros sucessos não somente nas rádios, como também em horário nobre de grandes emissoras, o que a fez ficar conhecida como Dama das Oito. Iniciou sua carreira na cidade de Franca, interior de São Paulo, interpretando canções em francês e árabe. Em 1978, parou o Brasil com a telenovela "O Astro", em torno do mistério de quem matou matou Salomão Hayala. Janete se tornou a maior autora popular da história da televisão brasileira, sendo a única a alcançar 100 pontos de audiência. Digna de ter o nome na calçada da fama.
Ruth de Souza
É quebra de tabu que vocês querem? Ruth de Souza foi a primeira atriz negra a protagonizar uma telenovela, em 1968, em "A Cabana do Pai Tomás". Também foi a primeira atriz brasileira indicada ao prêmio de melhor atriz num Festival Internacional de Cinema por sua atuação em "Sinhá Moça", no Festival de Veneza em 1954. Ela abriu caminho para o artista negro no Brasil, tendo participado, ao lado de outras mulheres negras, do primeiro grupo de teatro negro a subir ao palco do Teatro Municipal do Rio de Janeiro com a peça "O Imperador Jones", de Eugênio O'Neill. Rainha né, mores?
Créditos: Reprodução site - Academia Brasileira de Cinema |
É quebra de tabu que vocês querem? Ruth de Souza foi a primeira atriz negra a protagonizar uma telenovela, em 1968, em "A Cabana do Pai Tomás". Também foi a primeira atriz brasileira indicada ao prêmio de melhor atriz num Festival Internacional de Cinema por sua atuação em "Sinhá Moça", no Festival de Veneza em 1954. Ela abriu caminho para o artista negro no Brasil, tendo participado, ao lado de outras mulheres negras, do primeiro grupo de teatro negro a subir ao palco do Teatro Municipal do Rio de Janeiro com a peça "O Imperador Jones", de Eugênio O'Neill. Rainha né, mores?
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Fernanda Montenegro
Créditos: Reprodução Instagram/@fernandamontenegrooficial |
Dispensa apresentações. Dona de um talento monstruoso, Fernanda também foi pioneira. Primeira atriz contratada pela TV Tupi, em 1951, foi a primeira latino-americana e a única brasileira já indicada ao Óscar de Melhor Atriz. É também a única atriz indicada ao Óscar por uma atuação em língua portuguesa, sendo nomeada por seu trabalho em "Central do Brasil". Não bastasse, foi a primeira brasileira a ganhar o Emmy Internacional na categoria de Melhor Atriz pela atuação em "Doce de Mãe".
Dentre os inúmeros prêmios nacionais e internacionais que recebeu em seus mais de sessenta anos de carreira, em 1999, foi condecorada com a maior comenda civil do país, a Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito, "pelo reconhecimento ao destacado trabalho nas artes cênicas brasileiras", além de ter sido cinco vezes galardoada com o Prêmio Molière. Ganhou ainda o Urso de Prata no Festival de Berlim de 1998 pela interpretação de "Dora" no filme "Central do Brasil" o que valeu uma indicação ao Óscar de Melhor Atriz e ao Globo de Ouro de Melhor Atriz em filme dramático. Em 2013, foi eleita a 15ª celebridade mais influente do Brasil pela revista Forbes. Uau 💪.
Créditos: Alan Costa Pinto / Arquivo / Tribuna do Paraná |
Notadamente uma grande artista, Dercy participou na produção cinematográfica brasileira entre 1950 e 1960. Foi reconhecida pelo Guinness Book como a atriz com maior tempo de carreira na história mundial (86 anos). Aos dezessete fugiu de casa para Macaé embaixo do vagão de um trem, pois queria se juntar à uma trupe de teatro mambembe que lá estava, diversos atores de circo experientes no qual poderia trabalhar, a Companhia de Maria Castro.
Especializando-se na comédia e no improviso, participou do auge do Teatro de Revista Brasileiro, nos anos 1930 e 1940, estrelando algumas delas, como "Rei Momo na Guerra". Na década de 1960 iniciou sua carreira-solo.
Suas apresentações, em diversos teatros brasileiros, conquistavam um público cheio de moralismo. Nesses espetáculos, gradativamente introduziu um monólogo, no qual relatava fatos autobiográficos. Paralelamente a estas apresentações, atuou em diversos filmes do gênero chanchada e comédias nacionais.
Na televisão, chegou a ser a atriz mais bem paga da TV Excelsior em 1963. Entre os anos de 1966 a 1969 apresentou na TV Globo um programa de auditório de muito sucesso, Dercy de Verdade, que acabou saindo do ar com a intensificação da censura no país após o AI-5. No final dos anos 1980, quando a censura permitiu maior liberalismo na programação, Dercy passou a integrar corpos de jurados em programas populares, como em alguns apresentados por Silvio Santos. 💃
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Elza Soares
Imagem promocional do EP: "Deus é Mulher" - Créditos: Daryan Dornelles |
Ícone da MPB, Elza Soares teve uma infância pobre e foi obrigada a se casar com apenas onze anos de idade, sendo mãe aos 13 anos. Como tinha o sonho de cantar e precisava de dinheiro para comprar remédios para seu filho, participou do programa de Ary Barroso na Rádio Tupi, e fez sua primeira apresentação ao vivo no auditório da emissora, que era a maior de seu tempo. Na época foi motivo de piada por suas roupas humildes, mas não se abalou e mostrou todo seu talento.
Aos 21 anos de idade com cinco filhos, teve que deixar a carreira de lado para sustentar sua família. Em 1960 passou a trabalhar somente com a música, quando surgiu um concurso na rádio, tendo que cantar as músicas escolhidas por eles, e como foi consagrada vencedora, ganhou uma oportunidade de trabalhar, cantando semanalmente. Com o tempo, acabou sendo convidada para aparecer na TV, e nesse mesmo ano fez uma turnê internacional.
É conhecida por seu tom suavemente grave e levemente rouco da voz, o que a fez conquistar muitos prêmios ao longo da carreira. Suas músicas falam bastante sobre romances, preconceito racial e feminismo. Guerreira.
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Hebe Camargo
Rainha é rainha, né amores! Não há como negar que Hebe segue sendo a rainha da TV Brasileira, espelho para novas gerações de apresentadoras de talk show brasileiro. Iniciou sua carreira como cantora de rádio. Em 1955, Hebe estreou o primeiro programa feminino da TV brasileira, O Mundo é das Mulheres e em 1959 lança seu primeiro disco, Hebe e Vocês.
Hebe segue sendo considerada a maior entrevistadora do Brasil, tendo entrevistado diversas personalidades como Neil Armstrong e Julio Iglesias ainda nas décadas de 1960 e 1970. Se manteve afastada da TV por dois anos para se dedicar ao filho recém nascido e retornou em abril de 1966, após vários convites e a contragosto do marido, com o programa Hebe, que permaneceu mais de 40 anos no ar em diversas emissoras e estabilizou a apresentadora como a "Rainha da Televisão Brasileira".
Na década de 1970 consagrou-se como uns dos programas de maior sucesso da televisão, com média de 70% de audiência. Em 1974 o programa é transferido para a Rede Tupi, saindo do ar em 1975 e retornando pela Rede Bandeirantes em 1979. Em 1986 o programa estreia no SBT, onde permaneceu por vários anos. Hebe foi pioneira na luta por direitos das mulheres.
Hebe Camargo
Adriane Galisteu e Hebe Camargo dando selinho - Créditos: SBT |
Rainha é rainha, né amores! Não há como negar que Hebe segue sendo a rainha da TV Brasileira, espelho para novas gerações de apresentadoras de talk show brasileiro. Iniciou sua carreira como cantora de rádio. Em 1955, Hebe estreou o primeiro programa feminino da TV brasileira, O Mundo é das Mulheres e em 1959 lança seu primeiro disco, Hebe e Vocês.
Hebe segue sendo considerada a maior entrevistadora do Brasil, tendo entrevistado diversas personalidades como Neil Armstrong e Julio Iglesias ainda nas décadas de 1960 e 1970. Se manteve afastada da TV por dois anos para se dedicar ao filho recém nascido e retornou em abril de 1966, após vários convites e a contragosto do marido, com o programa Hebe, que permaneceu mais de 40 anos no ar em diversas emissoras e estabilizou a apresentadora como a "Rainha da Televisão Brasileira".
Na década de 1970 consagrou-se como uns dos programas de maior sucesso da televisão, com média de 70% de audiência. Em 1974 o programa é transferido para a Rede Tupi, saindo do ar em 1975 e retornando pela Rede Bandeirantes em 1979. Em 1986 o programa estreia no SBT, onde permaneceu por vários anos. Hebe foi pioneira na luta por direitos das mulheres.
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Mulheres, Sim Nós Podemos!
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