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CRÍTICA: Vírus mortal, zona de quarentena e mortes, "The Rain", salve-se quem puder

Pôster com o elenco principal da série "The Rain" - Créditos: Netflix

Quem acompanha fielmente as novidades da Netflix, sabe, muito bem que a rainha do streaming tem apostado e muito na produção de séries originais em parceria com grandes produtoras de diversos países. Essa realidade já aconteceu no Brasil, por exemplo, com a série "3%". O método é tão válido que tem ganhado cada vez mais adeptos. 

Pensando assim, e como grande fã de seriados de países estrangeiros, resolvi aventurar-me mais uma vez em um "campo minado". O destino desta vez foi a dinamarca. A primeira série com selo original Netflix: "The Rain".
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↬ Premissa


Seis anos após um vírus exterminar quase toda a população da Escandinávia, dois irmãos e um grupo de jovens sobreviventes partem em busca de segurança - e de respostas.
Tá tudo contaminado. Só pelo clímax, a vontade de acompanhar o seriado bate. Embora em evidência e pouco clichê, o velho e saudoso "pós-apocalíptico" ainda chama atenção. Não adianta: a curiosidade pega, e quando pega, não larga mais. 

"The Rain" é certeira justamente neste ponto. É isso. Não foge do fim do mundo e da busca de uma possível cura, razões que fazem do seriado algo de consumo momentâneo. Sem grandes expectativas, ou mera, alusão a geração de novas informações cerebrais. Não espere um produto genial, longe disso, porém emprega boas "lições de moral". Temáticas comuns neste tipo de cenário. 




↬ Elenco

Alba August (Countdown Copenhagen) interpreta Simone
Mikkel Boe Følsgaard (The Legacy) interpreta Martin
Angela Bundalovic (LGK) interpreta Beatrice
Lucas Lynggaard Tønnesen (Die Zeitfälscherin) interpreta Rasmus
Sonny Lindberg (LGK) interpreta Jean
Jessica Dinnage (LGK) interpreta Lea
Lukas Løkken (LGK) interpreta Patrick
Lars Simonsen (LGK) interpreta Frederik

Como pode-se observar, o elenco não é composto por nomes conhecidos. São atores, em sua grande maioria jovens e com pouca bagagem. O que no fim das contas acaba pesando no quesito: interpretação. Não é ruim, não é ótimo. É razoável, ainda falta, mas não impede o andamento e curso da narrativa. Destaque para Alba, que interpreta a protagonista Simone, uma jovem tímida que se vê obriga a amadurecer forçadamente. A entrega de Alba é bem mais intensa que a do restante dos atores. Lucas, que interpreta seu irmão Rasmus no seriado, apresenta um garoto mimado, sem perspectiva de vida e altamente infantil [insuportável para ser claro], porém crível. Ainda mais quando se entende a proposta da série. aqui começa o anuncio (coloque cor branca sobre está frase)
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↬ Direção e Roteiro

Ficção científica. Ponto. Esse é o viés de "The Rain". Apostar em cenas repletas de ação, mistérios, drama e tecnologia. Uma espécie de "Jogos Vorazes" com "The Walking Dead" e "Lost", quem sair vivo e descobrir a saída: vence. 

Criado por Jannik Tai Mosholt (Borgen), Esben Toft Jacobsen (O Reino do Rei Pena) e Christian Potalivo (Dicte) - "The Rain" - é futurista. Vezes parece irreal, outras, possível. Não distante do propagado em seu trailer de divulgação e episódio piloto. Mesclar elenco jovem, um vírus mortal, paixões e mortes. 

O roteiro é displicente, deixa furos e abertura para perguntas que não tem respostas. É falho na construção do aspectos de alguns personagens e suas índoles, porém, assertivo em outros parâmetros, como a relação entre irmãos, o valor da amizade e a busca pela vida. Bem colocado também em cenas que remetem ao passado dos personagens, vez que, munido ao trabalho da direção apresentam episódios coesos, simples e direcionados, ou seja, focados na discussão e emblemática de cada personagem. O que no fim da temporada condiz com o seu desfecho. 

↬ Fotografia

Se tem algo que encanta em séries estrangeiras, são as suas fotografias, pois através delas, o profissional ou profissionais tem a possibilidade de representar um país e/ou nação. Em "The Rain" o trabalho de casa foi bem feito. Indiscutivelmente é possível transparecer através da direção de fotografia um delineamento superior a toda produção. Realmente um encanto. 

↬ Efeitos especiais e Maquiagem

Outro acerto: trabalho bem feito. [Exceto a cena do primeiro capítulo: capotamento] essa você risca da memória e finge que não existiu. 

Porém, o que se vê com o passar dos episódios é um avanço significativo neste quesito. Surpreende. O retratamento das doenças, as cenas de mortes pelo vírus e outras situações alcançam destaque positivo.  
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Pôster promocional da 2ª temporada de "The Rain" - Créditos: Netflix

↬ Por fim...

"The Rain" é um seriado para poucos, e quando digo, poucos, é seleto mesmo. É o tipo de série que se ama ou odeia. Te prende e depois te solta. Uma mistura de sensações e pensamentos. Classificaria como tentativa e erro.

Está longe de ser uma das melhores produções da Netflix, contudo, não é um produto que não merece ser consumido e tampouco indicado. Tem sua relevância. 

Pela abrangência do fio central da trama e acontecimentos do desfecho da 1ª temporada - "The Rain" - merece ser assistida. São oito episódios de pouco mais de 40 minutos que passam rápido. Apesar dos erros, a dinamarca consegue te pegar pelo suspense.



P.S: "The Rain" foi renovada para sua 2ª temporada, ainda sem data definida para estreia, o seriado tem previsão para retorno no ano de 2019. A 1ª temporada está disponível no catálogo da Netflix desde o dia 04 de maio deste ano.


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