Cenas da série "La Mante" - Créditos: TF1 / Netflix |
Recentemente escrevi a crítica sobre "Le Chalet" a minissérie francesa que a Netflix passou a distribuir. Pois bem, não fugindo do nicho francês e apostando no segmento de seriados curtos, a escolha da vez é "La Mante".
Diferentemente de "Le Chalet", "La Mante" está no catálogo da Netflix há um bom tempo, uns bons meses para ser mais exato. Chegou sem muito alarde no final do ano passado e por lá permaneceu na minha lista. Felizmente, a redescobri.
"La Mante" foi produzida e exibida em 2017 pela emissora francesa de caráter privado TF1, líder em audiência na França e na Europa Continental, conhecida muldialmente por produzir e/ou co-produzir séries como "Crossing Lines", "Gone" e "Três Espiãs Demais".
Diferentemente de "Le Chalet", "La Mante" está no catálogo da Netflix há um bom tempo, uns bons meses para ser mais exato. Chegou sem muito alarde no final do ano passado e por lá permaneceu na minha lista. Felizmente, a redescobri.
"La Mante" foi produzida e exibida em 2017 pela emissora francesa de caráter privado TF1, líder em audiência na França e na Europa Continental, conhecida muldialmente por produzir e/ou co-produzir séries como "Crossing Lines", "Gone" e "Três Espiãs Demais".
Equipe de investigação da série - Créditos: TF1 / Netflix |
Elenco
Naturalmente é composto por atores franceses, fazem parte do elenco nomes como: Fred Testot (Damien Carrot), Manon Azem (Lucie Carrot), Carole Bouquet (Jeanne Deber), Élodie Navarre (Zsofia Kovacs), Jacques Weber (Charles Carrot), Pascal Demolon (Dominique Feracci), Serge Riaboukine (Crozet), Robinson Stevenin (Alex Crozet), Fredérique Bel (Virginie Delorme), Adama Niane (Stern), Yannick Samot (Bertrand), Steve Tran (Achille) e Julien Tortora (Gallieni).
Suspense. Essa é a proposta de espinha dorsal da minissérie. Na trama que se passa em Paris, a polícia procura desesperadamente por um psicopata, imitador, cujos assassinatos são inspirados em Jeanne Deber, também conhecida como "A Louva-a-deus", uma famosa serial killer que aterrorizou o país há 20 anos atrás.
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Trancafiada em uma cela há 20 anos e sem contato com o mundo externo, Jeanne se auto convida para colaborar com a investigação do assassino em série que insiste em copiar seus feitos passados, mas a Louva-a-deus impõe uma condição: ter o seu filho, Damien Carrot como o chefe de investigação do caso. Sem muita escolha e com o país sendo perseguido pelo assassino, Damien não vê outra escolha senão aceitar a proposta da mãe e se juntar a ela em busca do serial killer.
Suspense na medida certa
Costumo acompanhar este tipo de produto, confesso, me encanta. É uma viagem a mente humana, descobrir novos pedaços da fria e indecifrável "caixa pensante". Tentar isolar em meio aos constantes devaneios de um serial killer o resquício de sensatez. Em "La Mante" somos servidos com o prato principal e a sobremesa, tudo de uma só vez.
Não é fácil encontrar o culpado, não é fácil entender o algoz que agora se faz de vítima. É complicado se colocar no lugar da figura materna em defesa a sua cria. É complicado e pronto. E este é o encanto da minissérie: ser complicada.
Acompanhar as cenas de ação, os rastros do assassino repletos de sangue e o modus operandi são apenas o clímax inicial da série, que desponta mesmo como uma analogia a desmistificação do serial, os motivos que os levam ao ápice. Será que devemos perdoá-los?
Criada por Alice Chegaray-Breugnot, Nicolas Jean, Grégoire Demaison e Laurent Vivier e dirigida por Alexandre Laurent, "La Mante" ou "A Louva-a-deus" como é conhecida pelo catálogo da Netflix apresenta-se de maneira sublime. E vários são os pontos certeiros.
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1º) Não há resquícios de pontas soltas;
2º) As falas são concisas, convictas, críveis e fiéis aos dramas vivenciados pelos personagens;
3º) Intenso. Vezes lento e cansativo, vezes, feroz e altivo;
4º) Minunciosamente apresenta seu serial killer, mostra seus passos, erros, acertos, laços com o passado e motivos que o levarão a ser quem é;
5º) A trincheira de guerra entre mãe e filho, ex-assassina e policial, fazem da minissérie algo surpreende e que foge do convencional;
6º) O arsenal de armas e artifícios para ceifar suas vítimas é impressionante;
7º) O contexto familiar é bem explorado; toda ação, tem sua reação.
Dispensa comentários. Assim como "Le Chalet" aposta em cenas rodadas em vilas remotas da França, passagens por cemitérios reclusos e batidos sobre a pedra, estradas frias e ventiladas, florestas escuras e que causam medo. Isso tudo somado ao jogo de câmeras, trilha sonora e enfoque central no rosto dos atores, trazem um charme e elegância a minissérie.
É simples, porém suficiente. Casa bem com as falas dos personagens, cenas de suspense e carga dramática. A abertura da trama é extremamente comum. Não foge do simples, muito menos vende algo esplendoroso.
Reviravoltas
São distríbuidas em todos os seis episódios, e não em raras exceções ou em momentos cruciais e de virada; Damien e Lucie são expostos a tudo e todos. E o mais interessante é ver a inserção do serial killer usurpador no contexto dos protagonistas. Ele é difícil de ser descoberto, confesso que me dei conta de quem era, apenas no penúltimo episódio. E que história meus amigos... Falta até o ar.
Não há muito do que reclamar, apesar de Carole Bouquet ser uma veterana no cinema e na TV, a série levar o seu nome estampado e o seu título de assassina como ponto atenuante, não cabe a sua personagem Jeanne as melhores cenas. Sua atuação é singular, robusta, viril, cética. Centrada e comovente. Destaca-se sim, o episódio final é todo dela. Porém quem se destaca mesmo do início ao fim são Damien e Lucie, marido e mulher na trama. Outra que surpreende geral é Fredérique Bel, atriz que dá vida a Virginie, sua entrega é tão intensa que chega estagnar quem acompanha a série.
Legendado ou dublado?
A Netflix disponibiliza opções de áudio original (francês), além das dublagens em: português, alemão, espanhol e italiano. [Inglês esquecido no churrasco]. Já as opções de legenda disponíveis são: português, inglês, alemão, francês e italiano. Só digo uma coisa: legendado com áudio original, é tudo de bom.
Procure em "La Mante" algo novo, que fuja do óbvio. A enxergue como algo atípico, que fura a barreira do comum. "A Louva-a-deus" é uma afronta a mente humana, te faz pensar, questionar, olhar o próximo com outros olhos. Te faz enxergar situações e pessoas de um modo diferente. Coloca em evidência temas relevantes e o quanto estes podem mudar drasticamente a linha do futuro.
Naturalmente é composto por atores franceses, fazem parte do elenco nomes como: Fred Testot (Damien Carrot), Manon Azem (Lucie Carrot), Carole Bouquet (Jeanne Deber), Élodie Navarre (Zsofia Kovacs), Jacques Weber (Charles Carrot), Pascal Demolon (Dominique Feracci), Serge Riaboukine (Crozet), Robinson Stevenin (Alex Crozet), Fredérique Bel (Virginie Delorme), Adama Niane (Stern), Yannick Samot (Bertrand), Steve Tran (Achille) e Julien Tortora (Gallieni).
Proposta e enredo
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Trancafiada em uma cela há 20 anos e sem contato com o mundo externo, Jeanne se auto convida para colaborar com a investigação do assassino em série que insiste em copiar seus feitos passados, mas a Louva-a-deus impõe uma condição: ter o seu filho, Damien Carrot como o chefe de investigação do caso. Sem muita escolha e com o país sendo perseguido pelo assassino, Damien não vê outra escolha senão aceitar a proposta da mãe e se juntar a ela em busca do serial killer.
Suspense na medida certa
Costumo acompanhar este tipo de produto, confesso, me encanta. É uma viagem a mente humana, descobrir novos pedaços da fria e indecifrável "caixa pensante". Tentar isolar em meio aos constantes devaneios de um serial killer o resquício de sensatez. Em "La Mante" somos servidos com o prato principal e a sobremesa, tudo de uma só vez.
Não é fácil encontrar o culpado, não é fácil entender o algoz que agora se faz de vítima. É complicado se colocar no lugar da figura materna em defesa a sua cria. É complicado e pronto. E este é o encanto da minissérie: ser complicada.
Acompanhar as cenas de ação, os rastros do assassino repletos de sangue e o modus operandi são apenas o clímax inicial da série, que desponta mesmo como uma analogia a desmistificação do serial, os motivos que os levam ao ápice. Será que devemos perdoá-los?
Roteiro e Direção
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aqui termina o anuncio (coloque tinta branca sobre essa frase)
1º) Não há resquícios de pontas soltas;
2º) As falas são concisas, convictas, críveis e fiéis aos dramas vivenciados pelos personagens;
3º) Intenso. Vezes lento e cansativo, vezes, feroz e altivo;
4º) Minunciosamente apresenta seu serial killer, mostra seus passos, erros, acertos, laços com o passado e motivos que o levarão a ser quem é;
5º) A trincheira de guerra entre mãe e filho, ex-assassina e policial, fazem da minissérie algo surpreende e que foge do convencional;
6º) O arsenal de armas e artifícios para ceifar suas vítimas é impressionante;
7º) O contexto familiar é bem explorado; toda ação, tem sua reação.
Fotografia
Dispensa comentários. Assim como "Le Chalet" aposta em cenas rodadas em vilas remotas da França, passagens por cemitérios reclusos e batidos sobre a pedra, estradas frias e ventiladas, florestas escuras e que causam medo. Isso tudo somado ao jogo de câmeras, trilha sonora e enfoque central no rosto dos atores, trazem um charme e elegância a minissérie.
Trilha Sonora
Reviravoltas
São distríbuidas em todos os seis episódios, e não em raras exceções ou em momentos cruciais e de virada; Damien e Lucie são expostos a tudo e todos. E o mais interessante é ver a inserção do serial killer usurpador no contexto dos protagonistas. Ele é difícil de ser descoberto, confesso que me dei conta de quem era, apenas no penúltimo episódio. E que história meus amigos... Falta até o ar.
Pôster de divulgação da minissérie francesa distribuida mundialmente pela Netflix - Créditos: Netflix |
Atuação
Não há muito do que reclamar, apesar de Carole Bouquet ser uma veterana no cinema e na TV, a série levar o seu nome estampado e o seu título de assassina como ponto atenuante, não cabe a sua personagem Jeanne as melhores cenas. Sua atuação é singular, robusta, viril, cética. Centrada e comovente. Destaca-se sim, o episódio final é todo dela. Porém quem se destaca mesmo do início ao fim são Damien e Lucie, marido e mulher na trama. Outra que surpreende geral é Fredérique Bel, atriz que dá vida a Virginie, sua entrega é tão intensa que chega estagnar quem acompanha a série.
Legendado ou dublado?
A Netflix disponibiliza opções de áudio original (francês), além das dublagens em: português, alemão, espanhol e italiano. [
Portanto...
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