Créditos: Disney |
Estou me sentindo o Gênio do Alladin preso na lâmpada. Passando os dias em casa, quieto, marcando no calendário os momentos que tenho vivido... Quase escrevendo na parede os pauzinhos que levam rumo à liberdade, só para me sentir em um cenário de filme. Muitas vezes, acredito que estamos numa velocidade lenta. Em outras, que tudo está muito veloz. O trabalho continua.
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Vontade de estar com a família, com os amigos. Saudade do museu, da praia, de comida japonesa. Dos abraços apertados que distribuo aos afetos da alma. Vontade de estar em um avião, voando por cima dos mares, para acrescentar léguas às viagens pelo mundo. Com a ajuda dos livros e das séries televisivas, tenho me transportado de alguma maneira além da imaginação. Conhecendo personagens que retratam histórias comuns à minha própria existência.
Olho ao redor para visualizar o meu canto, o local que tenho ficado nas últimas semanas. Mesa, computador, sofá, cadeira, almoçadas, estantes. Na parede, um quadro com a Matriz de Nossa Senhora de Bom Despacho; na prateleira, um aparelho de som que está mudo há vários meses. Livros, muitos, de todos os estilos, colorindo minha “lâmpada” ficcional. Eles ficam estimulando os pensamentos, provocando sonhos, compartilhando conhecimentos. Vou consumindo por osmose aqueles que ainda não dedilhei as páginas. Sigo pensando neste recolhimento que “estou isolado, mas não estou só”. Tenho a mim e aqueles que amo. Luz e paz.
Artigo publicado originalmente no site Blog do Juliano.
Juliano Azevedo
Jornalista, Professor, Terapeuta Transpessoal
Mestre em Estudos Culturais Contemporâneos
E-mail: julianoazevedo@gmail.com
Instagram: @julianoazevedo
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