Aparato do Entretenimento: SBT 38 Anos: Cinco remakes de novelas latinas que surpreendem pela qualidade
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SBT 38 Anos: Cinco remakes de novelas latinas que surpreendem pela qualidade

O eterno OTP: Pérola e Tómas, Patrícia de Sabrit e Dalton Vigh em cena da novela "Pérola Negra" - Créditos: SBT

Essa semana o SBT completou 38 anos de existência, e neste aniversário não podemos esquecer do quanto a emissora ofereceu de conteúdos aos seus fãs; seja original ou "enlatado", construiu uma memória afetiva imensa com o telespectador.


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Para celebrar essa pluralidade de opções e programas, escolhi uma fatia que agrada muito quem acompanha TV. As novelas. Relembro com você leitor(a): "Os remakes de novelas latinas que mais impactaram por sua qualidade".  

  
Vanusa Spindler e Dalton Vigh em cena da novela "Pérola Negra" - Créditos: SBT

Pérola Negra

Sinceramente Britto, essa é uma das melhores novelas do SBT. O roteiro leve e divertido, transmutado com a direção eficaz do trio: Antonino Seabra, Henrique Martins e Nilton Travesso fazem da obra adaptada por Henrique Zambelli uma ode a versão original.

Todo o frescor do folhetim se resume as peripécias e situações corriqueiras que Pérola (Patricia de Sabrit) vive no seu dia a dia, enquanto, tenta desesperadamente contrapor o romance com o playboy Tomás (Dalton Vigh) e esconder a sua identidade dentro da mansão dos Pacheco Oliveira. 


Amizade verdadeira: As atrizes Vanusa Spindler e Patricia de Sabrit em cena da novela "Pérola Negra" - Créditos: SBT

A assertividade da produção, porém, não se resume apenas ao casal protagonista, mas também a sua vilã [que na verdade não é bem uma vilã] a imcomparável Rosália Pacheco Oliveira, interpretada pela excelente atriz Maximira Figueiredo. O tom negro, sarcástico e de deboche compõem a personalidade conflitante da matriarca da família, que mesmo com os rompantes, zela um amor por sua filha, Pérola. 

A novela fez tanto sucesso, que ganhou três reprises [até agosto de 2019, ok].


"Seus olhos são duas lagoas de água cristalina, água que me encanta, água que me inunda..."


Gustavo Haddad e Bianca Castanho em cena da novela "Canavial de Paixões" - Créditos: SBT/Reprodução Twitter 

Canavial de Paixões

Uma obra prima e tenho fatos: curta, texto ágil, vilões constantes e representativos, mocinhos carismáticos e que prendem o público. 

Outra adaptação de Henrique Zambelli - Canavial de Paixões - foi uma aposta certeira do SBT. Criada para bater de frente com as produções globais, a telenovela protagonizada por Bianca Castanho e Gustavo Haddad, já era conhecida por parte do público brasileiro, visto que a versão mexicana havia sido exibida pela CNT no final dos anos 90. O sucesso da história de Caridad Bravo Adams é inexplicável; o remake brasileiro conquistou o telespectador, tão bem como a nova roupagem mexicana, "Abismo de Pasión" que desponta como a novela com melhor média na faixa de "Novelas da Tarde" atualmente.


Victor Fasano e Helena Fernandes em cena da novela "Canavial de Paixões" - Créditos: SBT

Os destaques da versão do SBT são se resumem apenas ao fator audiência, "Canavial de Paixões" mostra uma protagonista madura e frágil ao mesmo tempo, Clara, é uma jovem que vive angustiada e com a sensação de culpa pela morte de sua mãe. E o réves da história é justamente este, contrapor a melancolia da personagem, introduzindo ainda mais maldades com a pobre da moça, que ainda sofre com as crueldades da tia, o desprezo do pai, os olhos tortos da sociedade e em constante briga com o seu amor.

"Canavial de Paixões" tem grande elenco e uma reta final de tirar o fôlego.
  
 
Claudio Lins e Bianca Castanho em foto promocional da novela "Esmeralda" - Créditos: SBT

Esmeralda

É quase impossível encontrar alguém que nunca tenha assistido "Esmeralda". A novela é uma das mais reprisadas da emissora de Silvio Santos e mesmo com os revivals, até hoje, ainda desponta como uma das mais pedidas por telespectadores nas redes sociais para uma nova reprise.


Bianca Castanho e Claudio Lins, o casal protagonista de "Esmeralda" - Créditos: SBT

A trama protagonizada por Bianca Castanho e Claudio Lins é uma adaptação bem fiel ao texto de Delia Fiallo e que apesar de soar vezes machista, caiu nas graças do público. Bianca ganhou a preferência das "donas de casas", assim como Claudio Lins, tornando-se um casal da ficção shippado até hoje. 


Adrian e Graziela, o amor impossível - Créditos: SBT/Reprodução Internet

Porém, o ponto mais chamativo de todo folhetim é a condução e desenvolvimento dos personagens coadjuvantes Adrian (Daniel Andrade) e Graziela (Karina Barum), fazendo o típico romance proibido entre o peão da fazenda e a patroa que acaba culminando em um final trágico e numa paixão transcendente. Ganhando até mais atenção que o casal protagonista.  


Suzy Rêgo (Regina Villa Real) e Daniel Boaventura (José Maria Cortês) em cena do remake de "La Dueña" - Créditos: SBT

Amor e Ódio

Patrimônio histórico tombado - essa é a melhor definição - para "Amor e Ódio". Protagonizada por Suzy Rêgo e Daniel Boaventura, a trama é outra adaptação de Henrique Zambelli baseando-se no texto da original "La Dueña" de Inés Rodena, que inclusive segue em exibição no SBT, porém em outra versão "A Dona" com Fernando Colunga, Lucero e Gabriela Spanic.

O "novelão" nunca ganhou uma reprise pelo SBT, reza a lenda, que as fitas da novela acabaram se deteriorando e por isso nunca ganhou uma nova oportunidade. O fato é que: Suzy Rêgo fez uma protagonista sem medo de ser feliz. Uma mulher forte, decidida e com senso de justiça.


Viétia Zangrandi e Daniel Boaventura em foto nos bastidores das gravações de "Amor e Ódio" - Créditos: SBT

É raro encontrar cenas da novela no YouTube, é aquele velho ditado: "Quem viu, viu, quem não viu...".  


Marisol Ribeiro, Dado Dolabella e Bianca Castanho nos bastidores da novela - Créditos: SBT

Cristal

Essa é controversa. "Cristal" foi um dos maiores avanços tecnológicos da época, investimento por capítulo era enorme para os padrões da emissora. Contudo não deslanchou como as anteriores no quesito audiência (não flopou, só pra deixar claro), porém, o remake de "O Privilégio de Amar" tem uma boa adaptação que corre a cargo de Henrique Zambelli, Anamaria Nunes, Thereza di Giácomo e equipe de colaboradores.

Bianca Castanho segue como a protagonista de novelas do SBT, porém, desta vez como Cristina, uma jovem humilde e que sonha em ser modelo. Porém, seu destino é cruzado com o de Vitória Ascânio (Bete Coelho), uma importante empresária do ramo da moda, inescrupulosa e que visa apenas o lucro, não o amor. Presa em um casamento em ruínas, Vitória, ainda dorme com a consciência pesada ao lembrar-se da filha, fruto de um romance "impuro" que largou ainda quando bebê. Vitória e Cristina terão que conviver juntas sem saber que são na verdade, mãe e filha.


Dado Dolabella e Bianca Castanho em cena da novela "Cristal" - Créditos: SBT

Dado Dolabella e Bianca Castanho formam o par romântico, que na minha visão é o que mais destoa no sentido de aquecimento do público. Não há uma certa empatia do telespectador para que permaneçam juntos. Faltou a "química". O ponto em cheque em "Cristal" é o embate entre mãe e filha, os encontros, desencontros, as brigas, os perdões, os aconselhamentos. Quem está do outro lado da tela da TV torce para que a relação se resolva.

"Cristal" é uma versão fluída e com inserções consideráveis. Fiel ao original, porém com modernização nos acontecimentos. 


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Você já assistiu alguma dessas novelas? Conta pra gente. Acha que está faltando alguma novela na minha lista? Deixa nos comentários.

Até a próxima. #Fui

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