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| Pôster promocional de "Lalola" - Créditos: América TV |
Parece que foi ontem, mas fazem exatamente, hoje (04/04/2019), 4.457 dias, 637 semanas, 146 meses, 12 anos que Lalola estreava no Brasil pelo SBT. Com chamadas alusivas a uma trama completamente diferente, a emissora de Silvio Santos apostou todas as fichas na novela protagonizada por Carla Peterson e Luciano Castro, porém, o retorno não foi o esperado e o folhetim acabou mudando de horário várias vezes e passando despercebida pela grande maioria dos telespectadores.
Ao contrário da repercussão no Brasil, "Lalola" fez um estrondo no mercado internacional de vendas. Foi vendida para diversos países [mais de 100] e acabou sendo adaptada por países como Espanha, Portugal, Chile, Grécia, Bélgica, Rússia e até no Brasil [em duas oportunidades distintas].
Ao contrário da repercussão no Brasil, "Lalola" fez um estrondo no mercado internacional de vendas. Foi vendida para diversos países [mais de 100] e acabou sendo adaptada por países como Espanha, Portugal, Chile, Grécia, Bélgica, Rússia e até no Brasil [em duas oportunidades distintas].
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Com quase 150 capítulos, o folhetim produzido pela emissora argentina América TV, tinha como plano de fundo uma troca de posicionamento, a mudança da visão machista e opressora do protagonista Lalo Padilha (Juan Gil Navarro), que trata as mulheres como meros objetos, por uma visão completamente diferente, de Lalo, agora como Lola.
[Não entendi nada! Que confusão. Lalo, Lola... Misericórdia]
Calma, te explico. Lalo sempre foi um mulherengo, e conforme já disse, tratava as mulheres como objeto sexual. As colocando sempre em situações diminutas. Eis, que um belo dia, o feitiço vira contra o feiticeiro [literalmente] e Padilha é alvo de um "trabalho" feito por uma bruxa (Rita Cortese), encomendado por uma de suas ex-namoradas, Romina (Natasha Yarovenko) que com ódio, deseja que Lalo compreenda todo mau que causa nas mulheres. É tiro e queda. Ao acordar, Lalo acaba se descobrindo no corpo de uma mulher, agora Padilha é Lola.
Considerada uma telenovela vanguardista - Lalola - milita muito bem sobre o tema machismo, ao colocar o protagonista Lalo numa espécie de trasmutação no corpo feminino. Dando desta forma, espaço para a evolução e compreensão do personagem no ambiente mulheril. Na mesma proporção que consegue lidar com o machismo de outros homens a sua volta, ajudando-os, a ter uma nova e melhorada visão sobre as mulheres.
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Ágil e engraçada, a novela tem um ar de renovação. Não fica parada, sempre é estreitada por acontecimentos em seus núcleos principais. E muito provavelmente está flexibilidade se deu por conta da sua direção, que não se limitou apenas a um diretor, mas sim cinco (Gustavo Luppi, Diego Suárez, Marcelo Suárez, Mariano Ardanaz e Nicolás Mazzi), o mesmo fato acabou se repetindo na equipe de roteiristas, onze ao todo, que garantiram uma jovialidade e frescor ao projeto. Dignos de palma: Nuri Abramovicz, Santiago Calori, Susana Cardozo, Daniel Datola, Esther Feldman, Carolina Gonzalez, Pablo Lago, Marisel Lloberas, Alejandro Maci, Sebastián Ortega e Alejandro Quesada.
Se existe um grande nome em "Lalola" este é o de Carla Peterson, que dá vida a protagonista da trama. Uma "mulher macho", destemida e vezes incompreendida com suas próprias questões. Dividida entre o amor e o desejo de voltar ao corpo de Lalo. Um fato interessante e que acaba muitas vezes com as telenovelas cômicas é a "química" entre os protagonistas, pois geralmente são eles que seguram os folhetins com embasamento no humor, vez que, os vilões acabam ficando mesmo como coadjuvantes. Em "Lalola" o exímio envolvimento de Carla Peterson com Luciano Castro (Facundo) foi um grandes acertos da trama. O público torcia pelo envolvimento de Lola com Facundo, vista a tamanha entrega de ambos aos papéis.
Considera até hoje uma das melhores aberturas já vistas na tela do SBT, a entrada do folhetim contava com a busca de Lola pela mudança de seu nome nos registros, uma dica crucial sobre o desfecho da telenovela. O tema é interpretado pela banda argentina Miranda com o single Enamorada.
Com quase 150 capítulos, o folhetim produzido pela emissora argentina América TV, tinha como plano de fundo uma troca de posicionamento, a mudança da visão machista e opressora do protagonista Lalo Padilha (Juan Gil Navarro), que trata as mulheres como meros objetos, por uma visão completamente diferente, de Lalo, agora como Lola.
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Calma, te explico. Lalo sempre foi um mulherengo, e conforme já disse, tratava as mulheres como objeto sexual. As colocando sempre em situações diminutas. Eis, que um belo dia, o feitiço vira contra o feiticeiro [literalmente] e Padilha é alvo de um "trabalho" feito por uma bruxa (Rita Cortese), encomendado por uma de suas ex-namoradas, Romina (Natasha Yarovenko) que com ódio, deseja que Lalo compreenda todo mau que causa nas mulheres. É tiro e queda. Ao acordar, Lalo acaba se descobrindo no corpo de uma mulher, agora Padilha é Lola.
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| Pôster promocional de "Lalola" - Créditos: América TV |
Abordagem
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Roteiro e Direção
Atuação
Se existe um grande nome em "Lalola" este é o de Carla Peterson, que dá vida a protagonista da trama. Uma "mulher macho", destemida e vezes incompreendida com suas próprias questões. Dividida entre o amor e o desejo de voltar ao corpo de Lalo. Um fato interessante e que acaba muitas vezes com as telenovelas cômicas é a "química" entre os protagonistas, pois geralmente são eles que seguram os folhetins com embasamento no humor, vez que, os vilões acabam ficando mesmo como coadjuvantes. Em "Lalola" o exímio envolvimento de Carla Peterson com Luciano Castro (Facundo) foi um grandes acertos da trama. O público torcia pelo envolvimento de Lola com Facundo, vista a tamanha entrega de ambos aos papéis.
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| Pôster promocional de "Lalola" - Créditos: América TV |
Abertura
O que andam fazendo os protagonistas?
Com o fim de "Lalola", Carla Peterson despontou em outros inúmeros projetos. Foi escalada para a série "Los exitosos Pells" da Telefe, "Un año para recordar" também da Telefe, depois migrou para o Canal 13 e retornou em 2016 para Telefe, onde gravou participação especial em "Educando a Nina" e no ano passado encabeçou a novela "100 días para enamorarse".
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| Elenco de "100 Días para enamorarse" - Créditos: Reprodução Instagram: @petersoncarla |
Carla também esteve no elenco de "Edha" da Netflix, além de uma carreira sólida no teatro e cinema. Já ia me esquecendo, Peterson é uma atriz premiada, possui Prêmios Clarín, Martín Fierro e Konex, além de ter sido nomeada para os prêmios Hugo, ACE, Sur e Tato.
Assim como Carla Peterson, Luciano Castro também despontou em vários projetos após o término de "Lalola". Esteve no elenco da novela "Herederos de una venganza" produzida pela Pol-ka Producciones e exibida pelo Canal 13. No sucesso "Valientes" de 2009, produzido também pela Pol-ka e exibida em vários países latino americanos.
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| Luciano Castro e sua família - Créditos: Reprodução Instagram: @castrolucianook |
Em 2016, protagonizou a novela "Los ricos no piden permiso" e em 2018, voltou a compatir créditos de um folhetim com Carla Peterson na trama "100 días para enamorarse" da Telefe. E assim como Carla, Luciano Castro também é premiado. O ator foi vencedor do Premios Florencio Sánchez, Prêmios María Guerrero a atividade cênica e Premios Martín Fierro.
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| Ensaio fotográfico que Juan Gil fez com o fotográfo Joel Beraldi Créditos: Reprodução Instagram: @juangilnavarro |
Juan Gil Navarro, também seguiu o mesmo caminho dos amigos Luciano e Carla. Protagonizou novelas, esteve no elenco de séries, fez cinema e uma belíssima trajetória no teatro. Foi o vilão do êxito "Vidas Robadas" da Telefe em 2008. Em 2011, foi um dos personagens principais da novela musical uruguaia "Dance!". Ano passado esteve na série "Asesino" produzida pela MCM Studio e na novela "100 días para enamorarse" da Telefe.
CURIOSIDADES
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