Aparato do Entretenimento: #BelaRecatadaEDoLar: Mitos da MPB - Década de 60, 70 e 80
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#BelaRecatadaEDoLar: Mitos da MPB - Década de 60, 70 e 80


Olá #Amoras 

Resolvi escrever sobre algo que aprecio muito. Em três postagens bem bacanas, vou falar sobre os músicos brasileiros que em minha opinião, foram os melhores em sua época e são lembrados até os dias de hoje .

Nesse post  de hoje vamos escrever sobre as décadas de 60, 70 e 80.

Década de 60

A década de 60  foi um ano de revolução na cultura brasileira. Na música surge o Tropicalismo e a Jovem Guarda. O tropicalismo foi um movimento cultural que misturava influências do pop, rock e cultura brasileira. As letras criticavam o regime militar e muitos dos representantes desse movimento foram presos e exilados.

Seus participantes formaram um grande coletivo, cujos destaques foram os cantores/compositores Caetano Veloso e Gilberto Gil, além das participações da cantora Gal Costa e do cantor/compositor Tom Zé, da banda Mutantes, e do maestro Rogério Duprat. 

A cantora Nara Leão, os letristas José Carlos Capinan e Torquato Neto completaram o grupo, que teve também o artista gráfico, compositor e poeta Rogério Duarte como um de seus principais mentores intelectuais.


Vinicíus e Tom

Vinicius de Moraes e Antonio Carlos Jobim destacavam-se na Bossa Nova compondo o sucesso  que ganhou fama internacional  - Garota de Ipanema - inspirada em Helo Pinheiro, que passava frequentemente em frente ao Bar Veloso (hoje Garota de Ipanema), em Ipanema. Tom e Vinicius frequentavam assiduamente o bar, que dispunha de pequenas mesas na calçada.


Década de 70  

Graças aos movimentos de  Bossa Nova, Jovem Guarda e Tropicália, estabelecem-se os grandes nomes de uma chamada MPB mais moderna como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Chico Buarque, Gal Costa, Maria Bethânia, Vinícius de Moraes, Toquinho, Elis Regina, Milton Nascimento entre outros.

No começo dos anos 70, surge também uma importante geração  de novos nomes da MPB que continuariam a fazer trabalhos de renovação da música popular brasileira durante o começo do século XXI,  como Djavan, Fafá de Belém, Fagner, Belchior, Alceu Valença, Zé Ramalho, Morais Moreira, Baby Consuelo, Pepeu Gomes e Elba Ramalho.

A década de 70 também marca a explosão  da carreira da cantora Elis Regina (1945-1982), que é até hoje uma das maiores intérpretes brasileiras de todos os tempos. Depois de uma bem-sucedida apresentação na América Latina e Europa, Elis grava e passa a lançar uma série de músicas de grandes compositores, até então desconhecidos, revelando-os nacionalmente, como Ivan Lins (com "Madalena", em 1970); João Bosco e Aldir Blanco (com "O Caçador de Esmeraldas" 1973, "Mestre-salas dos Mares" e "Dois Pra Lá, Dois Pra Cá" 1974); Belchior, no show Falso Brilhante, de 1975, (com "Como Nossos Pais" e "Velha Roupa Colorida"); e Renato Teixeira (com "Romaria", em 1977).



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Raul Seixas

Em 1973 foi o auge da carreira de Raul Seixas. Um dos maiores nomes do rock nacional, foi perseguido e exilado durante o regime militar. Debutou na música em 1968 com o grupo Raulzito e os Panteras. Mas foi apenas em 1973 que teve seu grande talento reconhecido, com a canção Ouro de Tolo, que debochava do Regime Militar e do que ele Raul, chamava de Milagre Econômico, em  seu primeiro LP solo Krig-há, Bandolo

O mesmo LP continha outras músicas que se tornaram grandes sucessos, como: Metamorfose Ambulante, Mosca na Sopa e Al Capone. Raul Seixas finalmente alcança grande repercussão nacional, graças a divulgação da imagem do cantor como ícone popular. Desfrutando de um dos maiores públicos da história da música popular brasileira, Raul foi o primeiro artista nacional a ter um disco organizado e lançado por um fã-clube, a coletânea de gravações raras 'Let Me Sing My Rock-and-roll', de 1985. 

Com o passar dos anos, sua importância e influência na música brasileira só fariam aumentar. O álbum Gita rendeu à Raul um disco de ouro, após vender 600.000 cópias, sendo considerado o LP de maior sucesso de sua carreira, o disco fez tanto sucesso no Brasil que o Regime Militar foi obrigado a trazê-lo de seu exílio nos Estados Unidos.


Década de 80


A década de 80 foi marcada pelo surgimento de novos estilos musicais. Rock, Punk New Wave, foram alguns deles. O surgimento do  Rock in Rio, no início dos anos 80, serviu para impulsionar o rock nacional. 

Com uma temática fortemente urbana e tratando de temas sociais, juvenis e amorosos, surgem várias bandas musicais, de grande sucesso até os dias atuais como Os Paralamas do Sucesso, Legião Urbana, Titãs, Kid Abelha, RPM, Plebe Rude, Ultraje a Rigor, Capital Inicial, Engenheiros do Hawaii, Ira, Barão Vermelho. Além de outros cantores consagrados  como:  Cazuza, Rita Lee, Lulu Santos, Marina Lima, Lobão e Cássia Eller.

Em minha opinião a época de ouro de nossa MPB, que infelizmente  nos dias de hoje está sofrível (falaremos sobre isso depois). Por isso foi muito difícil escolher os destaques da década de 80.

Cazuza

Agenor de Miranda Araújo Neto, mais conhecido como Cazuza foi um cantor, compositor, poeta e letrista brasileiro. Foi  conhecido como vocalista da banda Barão Vermelho, na qual fez bem sucedida parceria com Frejat.

Considerado polêmico, Cazuza deixou a banda a fim de ter liberdade para compor e se expressar, musical e poeticamente. Em julho de 1985, durante os ensaios do quarto álbum, Cazuza deixou o Barão Vermelho para seguir carreira solo.



RPM

Revoluções por Minutos o próprio nome já diz a que a Banda RPM veio. Para revolucionar. Foi uma das bandas mais bem sucedidas da história da música brasileira. 

Na segunda metade dos anos 80, conseguiram bater todos os recordes de vendagens da indústria fonográfica brasileira. 

A visão crítica e bagagem cultural do letrista Paulo Ricardo foi um argumento de marketing na vendagem dos discos da banda. A banda vendeu mais de 5 milhões de discos em sua carreira.



Legião Urbana

A Legião Urbana, banda formada por jovens de Brasília, foi um dos maiores sucessos da década de 80, e segue sendo um mito até os dias de hoje. Seu líder Renato Russo é considerado um dos maiores gênios da MPB. 

A banda lançou 8 álbuns, somando mais de 25 milhões de discos vendidos, incluindo na contagem das vendas álbuns posteriores a morte de Renato, por exemplo o Acústico MTV e do álbum de estúdio "Uma outra Estação". Em 2010, a Legião Urbana foi o segundo grupo musical da gravadora EMI que mais vendeu discos de catálogo em todo o mundo, com uma média de 350 mil cópias por ano. A banda é uma das recordistas de vendas de discos no Brasil incluindo premiações da ABPD com dois discos de diamante pelos álbuns Que País É Este de 1987 e Acústico MTV de 1999 que faz parte do chamado quarteto sagrado do rock brasileiro, juntamente com Barão Vermelho, Titãs e Os Paralamas do Sucesso.




É isso então. Beijos #Amoras.

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