Aparato do Entretenimento: CRÍTICA | Mujer de Nadie: Uma telenovela simples, curta e que entrega o necessário para o telespectador
ÚLTIMAS NOTÍCIAS
Search

CRÍTICA | Mujer de Nadie: Uma telenovela simples, curta e que entrega o necessário para o telespectador

Livia Brito como Lucía em foto promocional da novela 'Mujer de Nadie'. Créditos: TelevisaUnivision

No dia 12 de agosto de 2022, o grupo TelevisaUnivision levou ao ar através do sinal do Las Estrellas no México o último capítulo da novela "Mujer de Nadie" produção de Giselle González baseada na original "Amarte es mi Pecado". 

Siga o nosso perfil no Instagram
@aparato_entretenimento


Livia Brito e Marcus Ornellas em foto promocional da novela 'Mujer de Nadie'. Créditos: TelevisaUnivision

A trama de 45 capítulos é uma adaptação moderna da telenovela de Ernesto Alonso produzida em 2004 e trouxe Marcus Ornellas e Livia Brito como o casal protagonista. Trazendo uma "espécie" de mergulho no gênero mais melodramático e clássico, a produção chancelada por Giselle González até que conseguiu índices razoáveis de audiência, mas de certa forma "descaracterizou" a própria assinatura da produtora. Confira a crítica de "Mujer de Nadie", o folhetim que ousou, mas nem tanto.


Siga a nossa revista no Flipboard
View my Flipboard Magazine.

Livia Brito como Lucía, sua protagonista na novela 'Mujer de Nadie'. Créditos: TelevisaUnivision

Conheça a sinopse

Uma jovem inocente e comprometida em cuidar de seu pai doente se vê desamparada depois que ele morre. Lucia enfrenta a realidade em um mundo desconhecido, tornando-se vítima de abusos por causa de sua beleza estonteante. Sua madrasta manipuladora e sua mãe também a usam para enriquecer às suas custas. Homens poderosos vão cobiçá-la ao ponto da obsessão e as pessoas com quem ela pensa que conta só vão cuidar dela para cumprir suas ambições. Ao descobrir a traição do homem que amava e após a perda da filha que lhe foi tirada ao nascer, a humilde e inocente Lucía se transforma em uma mulher que jura nunca mais amar, reconstruindo sua vida com um único propósito em mente: explorar sua beleza como meio de se vingar de todos os homens que a machucaram. Cansada de ser abusada e traída por aqueles que amou, resolve se transformar em uma mulher dura, fria e ousada que não permitirá que ninguém a use novamente. Enfrentar esse destino de infortúnio e traição fará dela uma mulher mais forte e empoderada, determinada a fazer justiça. Mas por trás de suas ações implacáveis ​​está uma alma ferida que só se curará através do amor genuíno.

Livia Brito, Azela Robinson e María Penella em cena chave da telenovela 'Mujer de Nadie'. Créditos: TelevisaUnivision

Duração

Diferente da telenovela original que ultrapassa 90 capítulos, 'Mujer de Nadie' não chega nem a metade disso e por mais que a cronologia dos fatos respeite isso no roteiro, a extensão curta do melodrama atuou de certa forma como um aspecto negativo no desenvolvimento da trama. A rapidez dos acontecimentos é interessante, a fluidez dos dramas idem, os encontros, desencontros, conflitos; porém a divisão é que pega. Falta equilíbrio, falta capítulos para abraçar e lapidar melhor os fechamentos.

Cynthia Klitbo como Isaura, uma antagonista cômica e altamente ambiciosa. Um dos destaques positivos da novela. Créditos: TelevisaUnivision

Roteiro

Nas mãos competentes do trio Leonardo Bechini, Claudio Lacelli María Elena López, 'Mujer de Nadie' figura como um dos trabalhos mais destoantes dos escritores. O drama está longe de ser ruim, mas também não é excelente. A entrega aqui é singular. Nem dá para acreditar que parte dos escritores compartilham os créditos na adaptação de 'Amar Después de Amar' que no México recebeu o título de 'Caer en Tentación', uma trama complexa e intrigante que até hoje impacta o público pelo seu desfecho. 'Mujer de Nadie' foge desse viés de suspense e imerge no drama de uma protagonista sofredora e malvista por quase todos, dessa maneira, não sobra muito espaço para a criação e desenvolvimento de uma trama mais ácida, áspera e que outorga ao espectador cenários conflitivos e de solidez, tampouco aborda temáticas de caráter social com maior profundidade. É preciso constatar, óbvio, que durante os 45 capítulos, o roteiro embora singelo estabelece pontos cruciais embebecidos em revelações, hostilidades e sobretudo em uma rede de intrigas, cenário que neste sentido merece os parabéns. Sempre tem algo acontecendo, mesmo que pouco, mas tem, bem como mudanças pontuais e severas entre a versão de 2004 para a de 2022, onde os adaptadores não se importaram com as críticas e criaram uma obra livre.

Alexa Martin como Michelle Ortega em foto promocional da novela 'Mujer de Nadie'. Créditos: TelevisaUnivision

Excesso de personagens

Para uma telenovela de 45 capítulos, que facilmente poderia ser confundida com uma telessérie, 'Mujer de Nadie' peca pelo excesso de personagens - e isso reflete em tudo, desde o roteiro, até a produção, direção [...] O roteiro, por exemplo, por mais que tente a todo custo trazer dinamismo não consegue acompanhar os dramas de vários personagens, o que resulta no desenvolvimento baixo e no aparecimento quase que 'fantasma' de alguns deles. Quer um exemplo claro? Néstor, interpretado pelo ator Ignacio Riva Palacio assume a sua homossexualidade perto da reta final da novela, o que é interessante, válido e dentro da proposta, porém o personagem quase não aparecia e quando acontecia, eram cenas de segundos. Não houve o desenvolvimento dessa abordagem, logo o público se sente perdido, tipo: "Quando isso aconteceu?". Por outro lado, o núcleo central é coerente, embasado, robusto. O que levanta a questão: "Será que era mesmo necessário manter tantos personagens secundários quase sem função alguma?".

Juanita Arias como Paulina em cena da novela 'Mujer de Nadie'. Créditos: TelevisaUnivision

Produção

Durante o lançamento da novela, Giselle González enfatizou que 'Mujer de Nadie' teria como proposta uma simbologia mais clássica e fugiria do factual de suas outras telenovelas e de fato essa mudança é perceptível, mas não ao ponto de descaracterizar ao extremo sua própria assinatura. É nítido que a produção não é o melhor trabalho já realizado por ela, mas também não é inassistível. Um exemplo dessa abordagem é a personagem Paulina, interpretada pela atriz Juanita Arias, que em certo ponto do drama descobre ter um câncer em estágio final, suprimida entre buscar um tratamento e consequentemente conscientizar o público, ela decide justamente o contrário, vale lembrar que em 'Imperio de Mentiras' também de Giselle, algo semelhante aconteceu com Leslie vivida por Assira Abbate, a diferença entre ambas é justamente a abordagem e a densidade, enquanto uma é melhor trabalhada outra foi de certa forma anulada. Outros casos também cabem aqui, Francisco Pizaña, Ale Muller, Clarissa González, Verónica Langer, entre outros também em algum momento da novela tiveram movimentações quase nulas. Essa consequência é a que destoa da assinatura. Giselle em 'Mujer de Nadie' criou um híbrido entre o clássico e o moderno, mas que precisa de ajustes.

Luis Arrieta e Ale Muller em cena da novela 'Mujer de Nadie'. Créditos: TelevisaUnivision

Direção

A direção de cena é conduzida por Juan Pablo Blanco (La Candidata, Caer en Tentación, Cuna de Lobos e Imperio de Mentiras) e Fabián Corres (Nada Personal e Vivir a Destiempo) e discorre de maneira limpa, única e coerente. Aqui vale o belo trabalho (mais uma vez) de Rodrigo Ruiz na composição do elenco, que mescla muito bem grandes nomes da atuação do cinema, teatro e TV, com direito a jovens promessas e veteranos - o que garante uma boa gama de opções e vertentes para assumir divergentes situações. Cabe neste sentido a escalação de María Penella, por exemplo, ao lado de Azela e Klitbo, bem como o retorno de Rosa María Bianchi e Verónica Merchant em contraponto a Clarissa González, que teve um bom jogo cênico ao lado de Ale Muller. Uma amostra do trabalho harmonioso da dupla de diretores é justamente os embates, as cachetadas e as reviravoltas, como o de Isaura correndo atrás do caminhão do lixo para tentar recuperar seu dinheiro ou ainda a delicadeza e emoção na despedida de Paulina.

Carmen Aub como Roxana em foto promocional da novela 'Mujer de Nadie'. Créditos: TelevisaUnivision

Vilões e antagonistas

Assim como 'Yo no creo en los hombres' e 'Para volver amar', Giselle retorna com uma rede volumosa de vilões o que acaba criando uma luta quase que descomunal com a protagonista humilde vivida por Lívia Brito. Ao seu redor, quase todos tem algum descontentamento com a bela figura de Lucía, seja por ciúmes, inveja ou puramente desejo. Porém nem todos conseguem se destacar, Roxana, por exemplo, é uma das que menos tem destaque dentro da trama e que de fato rivaliza. Chega ser um fato que seu jogo de intrigas é comandado por Rafael (Plutarco Haza) e que em certo ponto da telenovela esse destempero é usado como o ápice se sua vilania. O mesmo vale para Gertrudis, interpretada pela excelente Rosa María Bianchi, que diluída em uma trama repleta de vilões, acaba engolida e sem muita função, fato contrário ao vivido por ela em 'Yo no creo en los hombres', onde Bianchi de fato mostrou o trabalho de uma vilã. Em alguns momentos da obra, Michelle Ortega vivida por Alexa Martin também assume o posto de antagonista, porém com tão pouca vontade de que fato soa muito mais como um temperamento infantil e ciumento, do que de fato como uma rivalidade.

Arap Bethke como Alfredo Morales em foto promocional da novela 'Mujer de Nadie'. Créditos: TelevisaUnivision

Vilões e antagonistas - Parte 2

Nem todas as antagonistas tiveram o "fracasso" estampado contra o casal protagonista, Isaura (Cynthia Klitbo) e Alejandra (Azela Robinson) não só foram adversárias como também roubaram as sequelas da disputa. Agindo de acordo com suas vontades e melhorias pessoais, ambas entregam um trabalho acima da média no quesito vilania, e mais, os dramas das personagens por estarem tão próximas da protagonista se misturam com o apelo do público, que até pode-se dizer "tentam entender" os motivos que as levam a tanta ganância e falta de empatia. No entanto os antagonistas Heriberto e Alfredo seguem na mesma frequência de Roxana e Gertrudis, principalmente Alfredo interpretado por Arap Bethke que na reta final desaparece após uma vingança bem simplória. Rafael (Plutarco Haza), o vilão que leva o selo "principal" é eloquente, falso, dissimulado e quase não suja suas mãos de sangue. É ele que em muitas circunstâncias move os peões (outros antagonistas) para trabalharem em seu nome, porém, suas maldades aparecem mesmo perto da reta final, onde o volume de cenas e os motivos ficam mais claros. Está longe de ser o melhor trabalho do ator e também o melhor vilão da novela, mas dentro da proposta da trama; o que é levado ao ar é compreensível.

Siga o nosso perfil no Pinterest

Livia Brito e Plutarco Haza em foto promocional da novela 'Mujer de Nadie'. Créditos: TelevisaUnivision

A vingança de Lucía

Como em toda boa novela mexicana onde a protagonista vive um calvário, é sempre esperado o ponto de virada, onde a vítima com sede de vingança busca justiça. Em 'Mujer de Nadie' esse fato também acontece, mas de maneira bem rápida. A impressão é que a produção priorizou todo o martírio, as perdas e as lágrimas para somente nos 45 minutos do segundo tempo criar uma outra Lucía, uma mulher fria e com sangue nos olhos. Chega ser repetitivo, mas é claro que esse plot deveria ter tido mais tempo de arte, mais capítulos e desenvolvimento. Não é ruim. Não é bom. É somente um grande OKAY.

María Penella como Casilda em foto promocional da novela 'Mujer de Nadie'. Créditos: TelevisaUnivision

Destaques positivos

Reviver uma personagem tão emblemática como Casilda e imortalizada pela atuação de Tiaré Scanda não é tarefa fácil, não é mesmo? Contudo parece que graças a escolha de María Penella essa tarefa foi facilitada. Sua Casilda, embora bem diferente da original tem sua própria modulação, estilo e dramaticidade. O núcleo na qual convive é praticamente o mesmo, com poucas mudanças, mas a criação e personalidade é difusa. É neste momento que o talento da atriz entra em cheque. Penella criou sua identidade e entregou uma Casilda humana, sofredora, disposta a assumir seus erros e ser feliz. Os embates cênicos ao lado de Azela Robinson e Cynthia Klitbo abrilhantam ainda mais sua postura, e presenteia o telespectador com um drama que mexe com os sentimentos, dado os momentos de apreço e repulsa.

Azela Robinson como Alejandra Madrigal em foto promocional da novela 'Mujer de Nadie'. Créditos: TelevisaUnivision

Após viver Martina em 'La Desalmada' e Elena em 'Los Ricos También Lloran', duas personagens sem muito apelo do público e condizentes com o talento de Azela Robinson, a atriz foi presenteada com Alejandra, a antagonista humana de 'Mujer de Nadie'. Uma das personagens mais bem desenvolvidas do folhetim, seu misto de sentimentos e ações trazem a complexidade necessária para o dom de Azela.

Cynthia Klitbo como Isaura Arizmendi em cena da novela 'Mujer de Nadie'. Créditos: TelevisaUnivision

Longe das telenovelas desde 2020 quando fez uma participação especial em 'Como tú no hay dos', Cynthia Klitbo voltou no momento certo e com um papel marcante. Isaura não é simplesmente uma antagonista premium, ela é cômica, de temperamento fútil, ambiciosa. Um mix de vertentes que somente uma atriz do calibre de Klitbo poderia conduzir.

Verónica Merchant como Pilar em foto promocional da novela 'Mujer de Nadie'. Créditos: TelevisaUnivision

A presença de Verónica Merchant por si só já se enquadra no quesito destaque, mas acrescente a esse detalhe o belo desempenho de sua personagem Pilar, uma mulher refém do medo, do julgamento da sociedade e da quebra de um pacto de amizade. Uma mulher cativante e que mesmo em face das reviravoltas da vida, não se tornou fria, pelo contrário, sempre se mostrou solicita ao novo e a corrigir seus erros do passado.

Marcus Ornellas como Fernando Noriega em foto promocional da novela 'Mujer de Nadie'. Créditos: TelevisaUnivision

Protagonistas

Encabeçada por Livia Brito e Marcus Ornellas, os protagonistas chegam a produção com status lá no alto, graças ao belo resultado de audiência de 'La Desalmada' e 'Si nos Dejan' telenovelas que ambos protagonizaram antes de 'Mujer de Nadie'. É curioso notar que tanto Lucía quanto Fernando também possuem temperamentos semelhantes aos de seus protagonistas anteriores, o que de fato poderia ajudar em uma certa "continuidade" do sucesso, resultado que não se repetiu. No quesito atuação, Ornellas em alguns momentos ainda parece preso ao Martín dado a similaridade do processo de criação, enquanto Livia constrói com fluidez outra protagonista vítima de abusos físicos e sexuais, vide 'La Piloto' como Yolanda e a própria Fernanda de 'La Desalmada. Se foi uma particularidade ou não, Brito está quase que se especializando nesse tipo de personagem. A pareja é boa e concede ao público aquilo que é esperado. Não é aquele casal altamente personificado no imaginário do telespectador, que fura a bolha, mas também não é uma pedra de gelo. Tem torcida, é bacana, mas é aquilo ali e acabou.

Marcus Ornellas e Livia Brito em cena final da novela 'Mujer de Nadie'. Créditos: TelevisaUnivision

Antes de finalizar a crítica, abro o espaço para duas opiniões publicadas na íntegra de dois telespectadores da novela.

Mujer De Nadie foi uma história linda e intrigante de se acompanhar, principalmente pela sua trama ágil, que a cada capítulo tem uma reviravolta diferente, um acerto cheio para quem gosta. O casal protagonista é maravilhoso, uma química desde o primeiro encontro até o final da novela. Atuações em destaque para Lívia Brito, Azela Robinson e Cynthia Klitbo, as três são o ponto alto a cada capítulo, sejam separadas ou juntas na mesma cena e a maior descoberta fica para María Penella, neta de Chespirito, ela mostrou o potencial incrível que tem para futuros projetos. Pontos negativos: Seria interessante e bem mais desenvolvida para todos se a quantidade de capítulos fosse por volta de 50/60 capítulos e o desenvolvimento de alguns personagens, por exemplo, Claudia, Diego, Paulina, etc., tinham um grande potencial para tramas melhores. Mesmo com esses pontos, a novela trás uma protagonista forte, que mesmo com as dificuldades que enfrenta, não abaixa a cabeça e encara tudo e a todos, principalmente na segunda fase. O vilão, deixa a desejar, mas que compensa bastante na reta final e os demais também tem suas fases, fica aqui uma recomendação.

Pense em todas as personagens chatas de novelas, e multiplique, aí você terá Michelle. Apesar de ser irmã do protagonista, ela não cativa o público em nada, aliás esse foi um das grandes erros da trama, o público não se identifica com a família de Fernando, não se comove, não sente empatia, posso até dizer que talvez não fizesse nem diferença estar ali. Mas voltando à Michelle, ela passou quase a novela inteira cega de amor por Alfredo, que se aproveitava da falta de amor próprio dela para a chantagear e usar como quisesse, mas não importava o que diziam, Alfredo, para ela, era o melhor homem do mundo e tudo que fazia com ela era por amor. Uma verdadeira trouxa. O que dizer de Roxana? Uma vilã que prometeu tudo e não entregou nem metade. Sabe o Cebolinha da "Turma da Mônica"? sempre com um plano infalível (que falhava), assim era Roxana. Quase toda semana um plano para separar Lucía e Fernando era seu roteiro. Ela só conseguiu separar o casal morrendo (e pelas mãos de Rafael). A trama da novela não condizia com 45 caps. O ritmo estava bom, haviam capítulos parados mas nada de tão "barrigudo", mas a duração tão curta da novela fez a melhor fase (vulgo "A Vingança de Lucía") ter só cerca de 8 capítulos, coisa muito melhor trabalhada em "Amarte es mi pecado" onde toda a vingança da mocinha, seu reencontro com o amor da sua vida e a revelação sobre sua filha foram muito melhor trabalhadas. Outro plot prejudicado pela duração corrida da novela, foi a doença de Paulina. A personagem, por ser querida pelo público, teve uma despedida bastante triste e emotiva, mas faltou tempo para mostrar o quanto a vida de Paulina mudou por conta do câncer, e talvez alertar o público sobre.

Siga o nosso perfil no Google News

María Penella, Azela Robinson e Cynthia Klitbo em cena da novela 'Mujer de Nadie'. Créditos: TelevisaUnivision

"Mujer de Nadie" é uma novela curta, com bons embates, uma protagonista com sede de vingança e personagens sem caráter. É uma trama que entrega o trivial, o necessário e pouco ousa. É uma assinatura de Giselle González que facilmente poderia ser confundida com a de qualquer outro produtor de telenovelas mexicanas.

Curtiu a notícia? Então compartilhe e faça este conteúdo chegar a mais pessoas.

Siga-me no Twitter: @Hiago__Junior 



Aparato do Entretenimento

Criado em 2014, o "Aparato do Entretenimento" traz ao seu leitor uma gama versátil de conteúdo. Conta com colunistas especializados em áreas de atuação diferentes, que visam desta forma atender a você querido(a) leitor(a). Além da sua visita, esperamos ser seus amigos e como seremos pode nós dar aquela dica para melhorar, um puxão de orelha, elogiar. Acima de tudo queremos sua participação.


0 thoughts on “CRÍTICA | Mujer de Nadie: Uma telenovela simples, curta e que entrega o necessário para o telespectador