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Eurovision 2025: Uma vitória justa da Áustria, diante de outros pontos injustos

O momento que JJ, da Áustria, comemora sua vitória no Eurovision 2025
(Créditos: Alma Bengtsson/EBU)

Como todos vocês já sabem, no último sábado (17) ocorreu a grande final do Eurovision 2025, onde o cantor JJ, representando a Áustria, venceu a competição com a música "Wasted Love". Essa foi a terceira vez que o país venceu o "Eurovision Song Contest". Uma vitória justa, mas que dividiu opiniões.

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Tudo poderia ser ainda melhor, a vitória de JJ é justa e coerente, mas quase que o cantor não levou, em dado momento Israel alcançou 297 pontos do televoto, que nada mais é do que o voto do público. E logicamente o movimento gerou diversos questionamentos.

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É importante lembrar que quando a Rússia começou uma guerra contra a Ucrânia em 2022, o país começou a sofrer diversas sanções - tendo como desfecho a retirada das competições, que incluíram o Eurovision. O que levantou o questionamento por parte dos fãs.

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Comentaristas e fãs do concurso europeu musical tão significativo e importante - que cresce a cada ano - na Europa e mundo, demonstraram preocupação.

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O QUE OS FÃS BRASILEIROS DO EUROVISION DIZEM?

Para a realização desta matéria, pedi a opinião de algumas pessoas que são fãs do Eurovision aqui no Brasil. Todos compartilham sua paixão pela maior competição musical da Europa e também a decepção com alguns rumos que estão sendo tomados.

Nathália é do Rio de Janeiro. Acompanha o Eurovision há 2 anos e estava torcendo para a Albânia, França e Polônia.

Essa final me frustrou bastante com a vitória do televoto para Israel. É inadmissível que eles continuem participando e por pouco não venceram. Eu acreditava que ficariam em uma posição abaixo em comparação com o ano passado e isso me assustou muito. Não sei o que esperar em relação ao ano que vem, até por que imagina se eles ganham? Como seria a competição? Agora, em relação às coisas boas, fico feliz que meu top 1 e 2 ao menos tenham entrado no top 10. Agora, que vergonha é a Estônia no top 3, hein?


Renato é de Pernambuco. Acompanha o Eurovision há 11 anos e estava torcendo para Áustria e Albânia.

Muitos problemas políticos dos países atrapalharam algumas escolhas. Como um dos meus países favoritos, a Sérvia. Não tem como não linkar Eurovision com política no fim das contas. As músicas foram boas e todo o percurso até aqui foi muito divertido de acompanhar. Infelizmente não há uma posição da EBU sobre a participação de Israel que faz o mesmo que a banida Rússia e de forma mais escrachada. Isso, somado com o caos do ano passado me deixa cada vez menos animado com o show final.


Clay é de Goiás. Acompanha o Eurovision desde 2021 e estava torcendo para a Albânia. Ele deixou claro um lado positivo e um lado negativo. O lado positivo é que foi um ano com bastante variedade na questão de idiomas das músicas que foram apresentadas. O lado negativo é que as guerras vêm influenciando nos resultados.

Iderson é do Amazonas. Acompanha o Eurovision desde 2022 e estava torcendo para a Letônia. Ele foi direto e reto.

Ruim. Resultados desagradáveis e participações questionáveis.
Victor é do Rio de Janeiro. Acompanha o Eurovision há 4 anos e estava torcendo para a Albânia.

Durante o pré achei o nível artístico bem abaixo dos outros anos que acompanhei, porém na semana do evento em si gostei bastante, as interações nas redes sociais entre artistas estavam bem legais, e os stagings me agradaram bastante. Tirando o fato de Israel quase terminando estragado todo o evento, foi bem legal de acompanhar, com resultados surpreendentes (que contrariavam as odds) achei que a grande maioria fez incríveis performances e são merecedores de todo o sucesso. Acho que vale ressaltar que é um evento que é bem voltado pra comunidade LGBT (pelo menos é o que eu vejo hoje em dia) e mesmo eu que não sou da comunidade me divirto muito, acompanhando tanto as seletivas nacionais quanto o evento.
 
Vitória é de Santa Catarina. Acompanha o Eurovision desde 2021 e estava torcendo para Luxemburgo. Ela segue com uma dúvida pertinente:

Achei fraco, tentando entender os votos até agora.

Nathan é da Bahia. Acompanha o Eurovision há 12 anos e estava torcendo para a Albânia.

Uma grande palhaçada e perda de tempo. Basicamente dois anos com a mesma música vencendo. Ban Israel e Ucrânia.

Jornado é do Espírito Santo. Acompanha o Eurovision há 10 anos e estava torcendo para Suécia, Polônia e Áustria.

Foi bem interessante o Eurovision na Suíça pois eles exibiram fatos curiosos da cultura e sua história. Quanto a competição, foi um dos anos mais inesperados e surpreendentes no ranking e votação. O resultado foi agradável. 

Arthur é do Pará. Acompanha o Eurovision desde 2017. Não estava torcendo, mas gostou da Suíça, Luxemburgo e Irlanda.

Foi uma coisa horripilante que eu espero nunca mais ver igual. Winner chato que canta bem e é só (melhor que a Suíça 2024, mas não é dizer muito), uma apresentadora parecia que tinha sido arrastada para a arena e a outra não tinha muito carisma. Lineup péssimo, a maioria conseguindo uma reação "é, né". O show da final sempre tem 4 horas, mas esse ano pareceu ter 20. Todo mundo diz que o ano atual piorou o anterior, mas nesse não é exagero. Pouquíssima coisa memorável. Foi incrivelmente xoxo. O ponto alto foi assistir os vídeos do trio de participantes Áustria, Dinamarca e Noruega no Instagram Live. O glowup de Luxemburgo no ao vivo e a performance na final da Suíça foram as únicas apresentações das quais tomei nota. 

Lucas é do Ceará. Acompanha o Eurovision desde 2024 e estava torcendo para a Áustria.

Sendo esse o primeiro Eurovision que acompanhei totalmente de perto, estava muito empolgado. Claro, algumas discordâncias em algumas decisões, mas no fim o país para o qual estava torcendo ganhou e isso obviamente me deixou satisfeito. Já estou animado para o próximo!

Mil Campos é de Minas Gerais. Acompanha o Eurovision desde 2009 e estava torcendo para a Albânia.

Foi muito desconfortável. A emoção do resultado se perdeu por ter sido um ano previsível, midiático e cheio de tensões com a existência de Israel. Desde a guerra e a vitória do Kalush Orchestra a motivação do voto tem sido mais política e apenas para causar impressões distorcidas dos resultados e uma empatia artificial que ninguém que não faça parte da bolha sente mais. Esse talvez seja meu último Eurovision se nenhuma mudança for feita.

Como puderam ver, muitas opiniões mistas, mas a grande maioria tem um consenso: a de que Israel não deveria mais participar.

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