Aparato do Entretenimento: CRÍTICA: Quem Matou Sara? | Um crime ligado por uma teia de aranha em uma série com muito mistério e drama
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CRÍTICA: Quem Matou Sara? | Um crime ligado por uma teia de aranha em uma série com muito mistério e drama




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Adicionada recentemente no catálogo da Netflix, a produção mexicana 'Quem Matou Sara?' já vem fazendo um burburinho junto aos assinantes. Com uma trama envolvendo mistério e assassinato, esse drama cria várias teorias ao longo de seu desenvolvimento acerca do ponto central do enredo, com os episódios mostrando que nada parece ser o que é. 

  
Quem Matou Sara? acompanha a saga de Alejandro Guzmán (Manolo Cardona), um homem que foi injustamente acusado do assassinato de sua irmã Sara. Depois de passar 18 anos na prisão, Álex enfim está livre e parece determinado a fazer justiça com as próprias mãos contra a família Lazcano, que fora responsável por seu calvário.

Elenco em foto promocional da série - Créditos: Netflix


Ele irá encontrar vários desafios ao bater de frente com essa família que é liderada por César, um homem asqueroso e corrupto, metido com vários negócios ilegais, além ser o responsável a ter induzido Alex a se declarar culpado pela morte da irmã.

Ele sem dúvidas é o maior obstáculo do nosso protagonista ao longo dos dez episódios da trama. Por outro lado Elisa Lazcano, filha de César, é a única que não tinha conhecimento de nada por ser ainda criança quando tudo aconteceu e a única disposta a ajudar Alex, ao passo que deseja descobrir tudo sobre seus parentes.  


A série pode ser vista facilmente como uma teia de aranha, aqui as aparências enganam e todos os personagens são interligados, há momentos em que o telespectador pensa, esse personagem é o assassino, em um mesmo episódio o mesmo já pode mudar de opinião devido a outro evento envolvendo outro personagem. Nessa produção você caro espectador tem que abrir os olhos para todos, já que no desenrolar dos capítulos a personalidade de Sara vai sendo revelada cada vez mais e mostra que todos tinham motivos para matá-la.

Elenco juvenil em cena da série - Créditos: Netflix


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Apesar de apresentar um roteiro consistente e que consegue se sustentar ao longo dos dez episódios, a produção peca em alguns capítulos  pelas muitas junções de cenas apressadas e de ações forçadas que não acrescentam muito ao enredo. Os takes de tiroteio, as cenas de sexos (que são bem presentes por sinal), e mudanças repentinas um tanto sem nexo fazem com que alguns episódios se percam nisso e pouco acrescentam a história de um modo geral.

A direção de cena a cargo de David Ruiz e Bernardo de la Rosa é delicada em alguns momentos e 'desesperada' em outros, muitos desse fatores inconsistentes devem a esse fator. A 'mão pesada' de ambos em algumas ocasiões fizeram com alguns episódios sofressem com os efeitos citados anteriormente.

Manolo Cardona e Carolina Miranda em cena da série - Créditos: Netflix

 
Todos os atores estão bem, apesar de ter faltado um pouco mais de emoção em suas tramas, nesse caso Carolina Miranda aproveitou todos os sentimentos de sua Elisa e lacrou com uma personagem destemida e que não tem medo de nada. Nosso Alex Gúzman vivido por Manolo Cardona também esteve bem, apesar da expressão facial bem repetitiva, acredito que a direção de cena deu uma pesada na mão nesse caso. 

Falando em expressão facial, aproveito esse tópico para destacar o bom trabalho de Claudia Ramírez como Mariana, ela consegue facilmente atuar apenas com o olhar e passar várias emoções através dele, ficou faltando que sua personagem tivesse sido um pouco melhor elaborada no roteiro para que a mesma pudesse brilhar mais. Nesse núcleo Héctor Giménez chama a atenção como Elroy um jovem submisso de Mariana, repleto de traumas do passado.

Claudia Ramírez em cena da série - Créditos: Netflix

Ginés García Millán como o asqueroso César Lascano também esta ótimo com um personagem corrupto, homofóbico e imoral que é capaz de passar por cima até mesmo da própria família para conseguir o que quer, ele realmente cumpre bem o seu papel ao causar uma raiva profundo no público.

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Alejandro Nones e Eugenio Siller vivem Rodolfo e José Maria Lazcano respectivamente, um reprimido por uma culpa do passado e o outro um jovem gay que sofre preconceito dos pais. 

Aqui Eugenio tem um performance segura e bem construída, ao mesmo passo que Polo Morín que vive a versão mais jovem do personagem, se sai muito bem também, os dois atores tiveram uma sintonia forte na composição de José María e ambos complementam o personagem nas duas fases de uma maneira bem gratificante, esse encontro dos dois atores foi algo que realmente deu gosto de ver em cena.

Eugenio Siller e Alejandro Nones em cena da série - Créditos: Netflix


Nesse núcleo também destaco o trabalho do sempre competente Luis Roberto Guzmán, que vive Lorenzo o namorado de José María, que não se conforma como o fato do mesmo ser submisso em várias situações. A trama da barriga de aluguel que envolve ambos tem liga para render bons momentos na próxima temporada. 

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Ao final do décimo episódio é apresentado um novo mistério e cenas da próxima temporada, que deixa a entender que a mesma já foi gravada e que deve estrear muito em breve. Essas adições deixam claro que esse novo mistério vai mudar alguns rumos e confunde o telespectador a respeito da morte de Sara. Será que de fato, ela morreu mesmo como os flashbacks do último episódio mostrou? Em breve teremos a conclusão dos fatos. 




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